29 de maio de 2008

Santarém leva acento

Foi preciso emigrar para ser apelidado de Nacional, Continental e Sulista. Isto tudo pelos diferentes meandros da lusofonia que me rodeia.

Isto acentuou a visão que tinha do nosso Portugalete, de que gosto muito. Também gosto de pão com maionese.

Falo da visão geográfica da coisa. Poderei ir de encontro àquele ideal de que o país se transforma a cada vinte ou trinta quilómetros percorridos, ao apresentar uma perspectiva alcatifada em grandes manchas homogéneas, mas a facécia impõe-se gratuita e singelamente.
t.

4 comentários:

Cristina disse...

mouro...

Não venhas prá minha BEIRA com histórias destas... O Norte é que rula!!

Vá, a ti eu deixo...

Anónimo disse...

Gosto do nome......pressa de chegar!!!Acho que todos nos sofremos desse mal...diria até ansiedade...

Quanto à divisão geografica...lembrei-me da regionalização...que diria o Menezes destas coisas à volta do Porto?!
Imagino-o a relembrar o tratado de Tordesilhas...na pior das hipoteses!
Bem mas quando ao Porto...que é o verdadeiro Porto de Abrigo...esse
tem sempre o Fantasporto...que vos faz pelo menos uma vez por ano viajar até à capital do norte para verem as alternativas cinematogràficas!
Não é?

Ps: Desculpa a falta dos acentos...garanto que não é pronúncia do Norte Carago...a culpa é do sistema!

jorgefm disse...

E já agora... não percebo porque mudaste o mapa original ali na zona do Porto. Carago!

jorgefm disse...

Para ti foi preciso emigrar, para mim bastou migrar. Ser de Lisboa fora de Lisboa nem sempre é fácil. E normalmente pelo argumento mais estúpido: supostamente porque referimos muitas vezes o que sentimos falta da cidade. Ora como em Lisboa está quase tudo parece que estamos a provocar. Isto foi-me dito por um açoriano. A ideia é completamente ridícula, sobretudo porque passo a vida a ouvir desta gente como a terra de onde vêm é tão boa. A comida é boa, mais barata, as pessoas são amigas e até se cumprimentam nas ruas, etc. ... FDS! Não há pachorra!
Esse mapa é fantástico porque demonstra bem o quanto nos estamos a marimbar para as críticas que recebemos. E volto a dizer: quem se torna centralista é quem amiúde vem das beiras para a capital. Esses é que parecem ter o rei na barriga.