31 de outubro de 2009

now you know how I feel

Assunto premente. Especialmente quando algo Há que nos obriga a ficar por casa. A sério, é a profissão mais estúpida do mundo. E quem nela trabalha consegue rivalizar com os funcionários da EMEL.

22 de outubro de 2009

21 de outubro de 2009

"Hey, look at me now"



Também posso cometer o pecado do moralismo? Só que o meu tem mais fundamento e tudo:

Quem não gosta de Pearl Jam não é boa pessoa e é p'ra queimar.

He floated back down 'cause he wanted to share
His key to the locks on the chains he saw everywhere
But first he was stripped and then he was stabbed
By faceless men, well, fuckers
He still stands


t.

«diz o roto ao nú»

Foi hilariante ouvir o fórum da TSF hoje de manhã. O tema? As declarações de Saramago. É que, a seguir a discutir futebol, nada desperta mais interesse do que a Bíblia. Claro que é tudo discutido numa lógica de 4-3-3 e ainda há quem julgue que Cristo treina actualmente o Benfica, mas que se pode fazer?

Ao fim de todos estes anos é o Evangelho outra vez. E há também um Sousa Lara para animar as hostes e puxar da bandeira da vergonha nacional. De tudo se ouve: «o homem que mude de nacionalidade...», «agora que ganhou o Nobel tem a mania que pode dizer tudo...», «deixem o escritor falar, pois ele tem muita razão...», «a Igreja Evangélica Protestante tem muita obra feita e não pode ser posta em causa por um comum...comu...comunista!», ou o célebre «eu até tinha muito respeito pelo senhor, mas desde que foi para Espanha parece que não sabe o que diz...». É a estupidez nacional glorificada ao limite.

A grande ironia de tudo isto é realmente o tema. A Bíblia. Aquele livro que muitos têm na estante, mas poucos leram e a maioria se desinteressou quando percebeu que não havia um livro de apontamentos da Europa-América. Só para facilitar a leitura. E ainda assim é um tabu. Se dela se fala há logo quem grite Blasfémia!

Assim se vê como anda tudo perdido. Toda a gente tolera opiniões desde que sejam iguais à sua. Senão faz-se já um joguinho de matrecos para decidir a questão. Se ainda assim não der, fogueira com eles. É uma pena de resto o PS não ter tido maioria absoluta, pois talvez até surgisse a oportunidade de fazer uns Autozinhos de Fé. E até podíamos propor esta senhora para os julgar. E pelo meio atribuir-lhe o prémio «diz o roto ao nú».

she can be anything

wake up

20 de outubro de 2009

são só efeitos secundários da poesia, jorge c.

Não quis guardá-lo para mim
E com a dimensão da dor
Legitimar o fim
Eu dei
Mas foi para mostrar
Não havendo amor de volta
Nada impede a fonte de secar
Mas tanto pior
E quem sou eu para te ensinar agora
A ver o lado claro de um dia mau


Cristo morreu mesmo na cruz

É uma vitória de Pirro, mas nem por isso deve ser esquecida. E é uma pena que poucos agora façam o esforço de recordar o que a isto levou. O povo gosta de autoritarismo, delicia-se com a sua própria subserviência e odeia quem a ela não se submete. Felizmente que a justiça ainda prevalece. A febre de a controlar, porém, está apenas adormecida.

15 de outubro de 2009

taking me where I want to be

É daquelas músicas que ainda não me cansei de ouvir. Ao vivo é o absoluto delírio. Assim é todo o concerto, de resto. Vi-os em 2005 e espero revê-los no próximo Novembro. E tenho particular apreço pela versão que aqui deixo. Até sou daqueles que enjoou de Smashing com Ava Adore, mas aqui tiro-lhes o chapéu. É muito, muito boa. De um tal tributo para as massas, de 1998. Para mim, o melhor de todo o álbum.



We're flying high
We're watching the world pass us by
Never want to come down
Never want to put my feet back down
On the ground

12 de outubro de 2009

a quem interessa isto?

Esta estupidez já dura há tantos anos e continua a despertar as mesmas reacções. Essencialmente, e parafraseando o meu amigo jorge c., «pelos palermas e os acéfalos, sendo que alguns palermas são acéfalos.» É maravilhoso assistir anualmente à reafirmação do domínio das escolas privadas sobre o público e de tudo o que daí se subentende. Tudo por causa deste ranking, que serve todos os desígnios de um país carregadinho de analfabetos funcionais. E como eles gostam de encontrar uma boa desculpa para o seu insucesso. Repitam isto as vezes que quiserem, mas a grande tristeza é que o privado não é melhor. É por vezes mais exigente, reconheço. Mas é só. E nem se pode generalizar. A vantagem que todos os anos assumem nesta “tabela classificativa” resulta essencialmente de poderem seleccionar os alunos e de não contarem com a esmagadora maioria dos alunos saídos de ambientes sociais difíceis. E esses só encontram lugar na escola pública. Para o bem e para o mal.
Cada qual vê nisto o que quer. Eu sinceramente não quero saber desta lista e nem para ela olho. Mas registo todos os anos a desilusão de muitos que dão o seu melhor e depois vêem o seu trabalho desvalorizado por estes índices. E para nada. A não ser para uns quantos pavões dispararem a sua verborreia.

keeping an eye on the world going by my window

Everybody seems to think I'm lazy
I don't mind, I think they're crazy
Running everywhere at such a speed
Till they find there's no need (there's no need)

Please, don't spoil my day, I'm miles away
And after all I'm only sleeping


11 de outubro de 2009

you just don´t know how to hold

Há um restaurante nepalês em Lisboa que gosto bastante de frequentar. A comida é boa, os preços acessíveis, o ambiente simpático. Tudo o que é essencial na minha lista. Recentemente, porém, tenho reparado num interessante fenómeno directamente relacionado com o aumento de popularidade do sítio. Nas horas de maior movimento deparamo-nos com a interessante dificuldade de obter uma reserva. Aliás, nem é isso. Obtê-la é fácil. Está à distância de um telefonema. Apenas a partir das nove passa tudo a funcionar num regime de salve-se quem puder. A mesa até está preparada, tudo no lugar, mas vai sendo ocupada por quem chega. É um género de «nacional-porreirismo» nepalês. Estou certo que resulta de um qualquer erro de tradução, qualquer coisa que se perdeu no significado da palavra. O senhor sabe fazer uma reserva. Apenas não a sabe manter. Onde já vi eu isto?
Felizmente é tudo na paz do senhor. Ninguém se chateia, pois é absolutamente evidente que não vale a pena. E, lá está, a comida é boa. Desde que a companhia também seja, tudo se leva na maior das descontrações. E sempre é uma experiência.

stop asking questions that don't matter anyway

10 de outubro de 2009

Ribatejo Sem Lei



É impressão minha, ou isto é mesmo muito bom?

Pois é, isto é mesmo muito bom.

Não será, contudo, possível ignorar que:
Isto é bom, mas parecem os Heróis do Mar. Assim versão de mistura entre campinos guerreiros e cavaleiros templários. O que poderá nem ser uma mistura, visto ser a mesma coisa.

Olha, então é isso, agradeçamos ao rei D. Dinis (por defender a Ordem) e (por fazer o videoclip) à Escola Profissional De Desenvolvimento Rural De Alter Do Chão que, a julgar pelo logotipo (note-se-lo no início do vídeo) fica no Japão. Afinal se calhar isto são é Samurais arraçados au Ribatejo.




Agora, por amor da Santa, quem gosta de Franz Ferdinand ou de White Stripes e vier dizer que Os Golpes é mau está a ser injusto.


"I'm a poor lonesome comboy ... I'm a long long way from home ..."

t.

cursed god above

8 de outubro de 2009

sad song in my sweet heart



"I'm sick and tired of the way that I feel,
I'm always dreaming and it's never for real.
I'm all alone with my deep thoughts.
I'm all alone with my heartache and my good intentions."
(...)

Hellhole Ratrace - Girls

Bel ouvrage, monsieur Eiffel



Vi estes senhores há pouco na gravação de um concerto na rádio, para um programa.

Foi tão bom que não resisto a pôr uma música. Quando sair o videoclip real da mesma, ponho.

Esse programa pode ser ouvido (juntamente com outros dois belos grupos) no próximo Sábado, às 19H (hora de Lisboa), na transmissão: http://players.tv-radio.com/radiofrance/playerfranceinter.php