Esta estupidez já dura há tantos anos e continua a despertar as mesmas reacções. Essencialmente, e parafraseando o meu amigo jorge c., «pelos palermas e os acéfalos, sendo que alguns palermas são acéfalos.» É maravilhoso assistir anualmente à reafirmação do domínio das escolas privadas sobre o público e de tudo o que daí se subentende. Tudo por causa deste ranking, que serve todos os desígnios de um país carregadinho de analfabetos funcionais. E como eles gostam de encontrar uma boa desculpa para o seu insucesso. Repitam isto as vezes que quiserem, mas a grande tristeza é que o privado não é melhor. É por vezes mais exigente, reconheço. Mas é só. E nem se pode generalizar. A vantagem que todos os anos assumem nesta “tabela classificativa” resulta essencialmente de poderem seleccionar os alunos e de não contarem com a esmagadora maioria dos alunos saídos de ambientes sociais difíceis. E esses só encontram lugar na escola pública. Para o bem e para o mal.
Cada qual vê nisto o que quer. Eu sinceramente não quero saber desta lista e nem para ela olho. Mas registo todos os anos a desilusão de muitos que dão o seu melhor e depois vêem o seu trabalho desvalorizado por estes índices. E para nada. A não ser para uns quantos pavões dispararem a sua verborreia.
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