28 de abril de 2009

in case the administrator comes

Ao falar de música electrónica é obrigatória a referência a Kraftwerk. Ainda hoje não deixo de me surpreender com a influência que têm em grande parte da música do meu universo.



O único senão é este. Sempre que os oiço passo uma semana a brincar acerca de uma determinada máquina muito cara de um certo hospital.



Get the machine that goes... PING!

pig in the sky


DGS é um acrónimo particularmente infeliz. Ah mas não tem nada a ver com a PIDE, é um orgão do Serviço Nacional de Saúde e tal. Não interessa. Sobretudo em tempos de Abril. É que depois aparece uma gripe, o pessoal fala de suínos e tudo se confunde. Além de que se expõe sempre à piadinha da GRIPE-DGS. E ninguém leva a sério. Não impõe respeito.

Technicolor

Usei mal o termo "electrónica", no outro post, claro. Era mesmo do Techno. Nisso é que foram os pioneiros, os Technotronic. Até porque quando apareceram (finalíssimos de '80), onde já ia a música electrónica...

E depois temos isso, no post anterior, claro. Isso é electrotecnia. A Rainha da electrónica? Ou já é informática? Mas não tem Midi. Pois não?
Não sei. Já vai ficando confuso...

Talvez isto compense o erro:


t.

27 de abril de 2009

HD Ready show

Isto é que é música electrónica. Literalmente.

multiShow HD

A maioria recordará isto. Os pioneiros da música electrónica, ou "como utilizar um órgão Casio até ao limite". Tudo é bom: as palmas, os teclados, a batida grave constante. E é o "let's rock 'n' roll" do techno - em vez de se falar de algo, fala-se apenas de "embora tocar/ouvir/dançar o estilo de música que vos estamos a fazer ouvir".





E que tal uma versão recente? Muito boa:



Sim, muito boa. Falo mais da música que do videoclip. Então não há screensavers psicadélicos?

t.

acordei com esta música na cabeça

25 de abril de 2009

Pá, é bonito

Agora que vai acabando o dia.

Imbatível:


...e ainda:

FW: Re: fw: RE: LOLOLOLOOOOL!!!!!!!!

.

http://www.socrates2009.com


.

vermelho, mas não muito

Não usar o nome de Deus em vão. Não importa o credo ou a devoção. Hoje que é 25 de Abril pergunto (não é só o caracolinhos que pode e isto é mais importante que a verdade desportiva)... Não seria possível aplicar a mesma regra e o mesmo decoro na invocação do dia da liberdade? Ano após ano é isto. Um espectáculo deprimente de que muitos reivindicam paternidade. Mesmo comungando outros valores, numa completa e fraudulenta imoralidade. A esquerda não são só cravos. E quando a cor se esbate...

e esta, hein?



Era uma vez a revolução.

esta foi a nossa revolução pá!



E é linda. A música, que do resto deixámos de conversar.

é a revolução pá!



E é linda. A música, que quanto ao resto ainda não estamos conversados.

24 de abril de 2009

Can You?

Será que foi aqui que Obama se inspirou para a sua divisa?

Yeah, Mr. President
Take a walk on the wild side

efeito borboleta

Na iminência de falhar o que julgava garantido, o governo tudo tenta. Depois dos anúncios diários e das ofertas múltiplas, parece que chegou a altura da ameaça. Do caos, da miséria, da ingovernabilidade. Como se fosse impossível governar em minoria. Como se o mundo claudicasse sem este «engenheiro». É óbvio que assim não é e se esta gente o sente é por compreender mal o conceito de democracia. E reafirmo o meu lamento. É triste que determinadas figuras se prestem a isto. Que sirvam de lebres quando deviam ser corredores de fundo. E verão como este é só dos primeiros.

this one's from the hip



23 de abril de 2009

VideoClips

Nice...




...Yeah, but the animation's all crappy:



t.

avulso

A medida é boa. No papel. O problema é a falta de realismo. As escolas estão um gigantesco bordel. E neste mundo de confusões pretende-se impor o imediato alargamento da escolaridade obrigatória. Não importa que muitas não tenham condições físicas para tal, nem importa o custo associado à medida. Ao que parece para mais trinta mil alunos nem necessário é contratar mais professores. O que é realmente relevante é vender. A ideia. E isto é vender. Só. Nem importa se o produto é bom. Como diria certamente qualquer gestor de marketing. Quando se afirma e reafirma as consequências da crise, é preciso questionar se é este o momento para estas aventuras. Particularmente quando ainda nem está assegurada a qualidade no ensino básico. As prioridades estão todas trocadas. E parece que ninguém percebe. 
A analogia do Jaguar nem creio que valha a pena comentar. É totalmente desadequada. Mas assim é também esta equipa ministerial. 

ainda sem grande vontade de falar

22 de abril de 2009

michelle, ma belle

Lembro-me bem quando a fomos buscar. Talvez por isso tenha sido tão complicado acompanhá-la hoje. É dos dias mais difíceis que já passei. Hoje nada me apetece dizer ou escrever. Apenas ouvir. Vezes sem conta. A música que a baptizou numa coincidência feliz. E quem a conhecia sabia por que lhe encaixava tão bem. Sont des mots qui vont très bien ensemble, très bien ensemble.

21 de abril de 2009

será possível ser só um bocadinho sério

O cargo de provedor não interessa absolutamente para nada. Pelo simples facto de em nada ser respeitado. Lembro-me ao longo dos anos de bastas decisões e recomendações completamente ignoradas pelo poder político. Todos os governos, e sublinho todos, trataram o cargo como um prémio de carreira, como mais um lugar de senador sem qualquer influência. Por isso já chateia esta questiúncula, esta discussão e agora proposta de nomes. É inacreditável que nos tentem convencer que levam isto a sério, que compreendem a função a desempenhar.
«O Provedor de Justiça é, na essência, um elo de ligação entre os cidadãos e o Poder. Não tem poderes de decisão - por isso, não manda, não impõe, não constrange os poderes públicos. Mas, sugere, convence pela força da razão, persuade pela boa fundamentação das posições assumidas em defesa dos direitos fundamentais dos cidadãos.» Está na página de apresentação da provedoria e é escrito pelo próprio Nascimento Rodrigues, actual titular do cargo. Pensem lá na última vez que sentiram esta influência. Não se esforcem muito, porém, que não vale a pena.
Um último pensamento me assola. Independentemente da motivação política, pessoas há que sempre pareceram estar acima do mais pobre espectáculo da vida partidária. Da direita à esquerda muito há por escolher. Talvez por isso tenha dificuldade em compreender o que leva algumas dessas personagens a envolverem-se no mais mesquinho e ridículo circo montado por este PS. Jorge Miranda é só mais um. E é pena.

20 de abril de 2009

não faz mal, limpa-se ao jornal

O tecto de uma escola ruiu na sexta-feira. A notícia nem causou grande espanto, apenas preocupação pela segurança. Das crianças, claro. Os professores aqui nem interessam muito. Nem para o poder político nem para os jornalistas. A notícia, aliás, foi dada com condescendência. Ao estilo de uma qualquer tragédia no estrangeiro. Morreram dezenas, feriram-se centenas, mas... não há portugueses entre as vítimas. Foi sensivelmente a isto que assisti na televisão. Pública e privada. O tecto ruiu. Não houve feridos... entre os alunos. É evidente que até a ministra tinha que demonstrar a mesma sensibilidade. Ou falta dela. Mas não se fiem em mim. Leiam vocês mesmos. Fez-me lembrar uma ocorrência numa escola onde trabalhei. Uma ameaça de bomba. A terceira por sinal. Chego e vejo a escola vazia. Pergunto o que se passa e informam-me que estava a brigada de minas e armadilhas na escola. Os alunos tinham sido enviados para casa. Os professores... bem, esses tinham de esperar na sala respectiva e cumprir horário. Nada de importante. Afinal o melhor do mundo são as crianças.

música para o início de semana

Men reading fashion magazines
Oh what a world
It seems we live in
Straight man
Oh what a world
We live in

Why am I always on a plane or a fast train
Oh what a world my parents gave me
Always
Travelin' but not in love

Still I think I'm doin' fine
Wouldn't it be a lovely headline
Life is
Beautiful on a New York Times


18 de abril de 2009

Runaway Train







Porque o melhor do mundo são as crianças.

t.

twenty years ago today




if man is 5
then the devil is 6
then god is 7
this monkey's gone to heaven





Eternal Sunshine of a Spotless Mind

Melhor ainda, Eternal Sunshine of a Spotless Mind de 2004, a segunda longa metragem de Michel Gondry com Jim Carrey (a surpreender). O filme lembra Je t'aime, je t'aime (1968) de Alain Resnais (Hiroshima Mon Amour, L'Année dernière à Marienbad) que seguramente foi uma influência.

How happy is the blameless vestal's lot!
The world forgetting, by the world forgot.
Eternal sunshine of the spotless mind!
Each pray'r accepted, and each wish resign'd;
Labour and rest, that equal periods keep;
"Obedient slumbers that can wake and weep;"
Desires compos'd, affections ever ev'n,
Tears that delight, and sighs that waft to Heav'n.

Alexander Pope, "Eloisa to Abelard" (1717)

Gondry, Le Grand

O que eu gosto deste clip...





e deste, e deste. Este é lindo. Este gosto mais que o outro dele(s). E agora, provavelmente, uma resposta ao "e se puséssemos a banda a tocar num fundo branco, assim a ver-se os cabos e tudo?". Claro que também há este, já falado. Gosto que este me lembre deste. E há tantos para ver, despeço-me com este. Ou melhor, com este.

Para quem quiser mais.

t.

17 de abril de 2009

que mais precisam?

Devo confessar a minha surpresa com a natureza do discurso de Cavaco Silva. Eu sempre fui céptico com o senhor, estão a ver? Talvez por isso me custe a compreender o pouco destaque que recebeu. Parece-me, com franqueza, bem mais significativo que o estafado (mas não descabido) Freeport ou a estúpida música da moda.

“Por detrás das estatísticas e dos gráficos que identificam a crise estão
trabalhadores que perderam o emprego e investidores que perderam as poupanças de uma vida e cujos projectos e ambições foram destruídos num ápice. (...) Este é um período em que se pede ao Estado um maior activismo.
No entanto, esta não é altura para intervencionismos populistas ou voluntarismos sem sentido. Os recursos do País são escassos e é muito o que há ainda por fazer. É preciso garantir o máximo de transparência na utilização dos dinheiros públicos. Desde logo, por uma questão de respeito para com os contribuintes. Não podemos desperdiçar recursos em respostas que mais não fazem do que deixar tudo na mesma ou tornar ainda mais apertado o caminho do nosso desenvolvimento futuro.” - discurso completo aqui

É aqui que se nota o total desnorte dos fazedores de opinião. Dificilmente encontram (ou encontrarão, acredito) outro momento na política portuguesa em que um Presidente tenha sido tão incisivo e tão lúcido nas suas declarações. Muitos querem fingir que é tudo um exagero, outros distraem com questões menores, mas o problema é este e foi bem explicado. Pelo Chefe de Estado. Há por aí muita gente que só vai perceber quando levar um enxerto de pancada. Podem crer.

I want candy, I want candy

16 de abril de 2009

rapaz do brinco

Um gajo vem para casa calmamente, ouve as notícias, tudo está normal, o Marinho Pinto diz mais umas coisas, o trânsito está caótico, o parlamento aprova o diploma do BE, um deputado socialista votou contra, o deputado lamenta a cedência ás pressões eleitoralistas, o deputado de seu nome Vítor Baptista... Quê!?!?! Vítor Baptista! Mas isto agora é assim. Já qualquer deputadozeco contraria a vontade do partido. E logo com nome de ex-estrela de clube de bairro de Lisboa. Depois, claro, percebi. O meu enganou-se. Deixou cair o brinco e andava de cú para o ar à procura na altura da votação. Quando se levantou já estava tudo sentado. Oops! Só não quis foi dar parte fraca. Ou isso ou também o chateia perder dinheiro a trabalhar. É que “o brinco valia 12 contos e o prémio de jogo são só 8.”

ó Zé Pedro, assim é que se faz

15 de abril de 2009

ó Kalu, assim é que se faz

paranormal

Fala o Presidente. Da República e do Banco de Portugal. Fala a oposição. Fala tudo o que é comentador e toda e qualquer pessoa que ainda se preocupa em perceber o que vai funcionando mal por cá. Aparentemente nada serve. A não ser os Xutos. A banda nacional-porreirista que toda a gente aprecia. Escrevem uma música de merda, mal cantada, sem que se perceba por que é editada e pronto. Agora é uma causa anti-socialista. É que só me apetece mesmo ser ordinário. Não há Novas Oportunidades que salvem isto. A letra é imbecil. Nem piada teria se fosse escrita por uma criança de sete anos. Bem sei que estão habituados a ler os apontamentos da Europa-América, mas esta porcaria nem como resumo serve. Haja pachorra!

14 de abril de 2009

o medo faz voar?

Constâncio confirmou hoje o que já todos suspeitávamos. Que a Europa é já aqui ao lado. “Todos os indicadores vão no sentido de os Estados Unidos começarem a recuperar mais cedo. A Europa poderá vir a seguir e, só depois, Portugal”. Ora fica claro que estamos órfãos de continente. Num estilo irredutível, como uma determinada aldeia gaulesa que conheço. Não temos poção mágica, mas também não parece haver medo. Bem, pelo menos há a consciência que o medo não faz voar. E tudo isto é engraçado, tão engraçado que até nos esquecemos que o pior ainda está para vir. Pelo menos é o que parece. A menos que antes o céu nos caia em cima da cabeça, claro. 
É por coisas destas que percebo mal a cena do «Nós, Europeus». Ainda se fosse «Nós?!? Europeus?!?»

dia de cão

13 de abril de 2009

Chez...

Ora bem. Ao ver este prédio, associei-o imediatamente a algo, e tirei a foto:


Se virem algo também (ou não), poderão comprovar se vimos o mesmo aqui.

t.

Funcionários Públicos

Não há ninguém que atenda o telefone como um funcionário público em plena labuta.

É assim:

1. O funcionário público está sentado à sua secretária a fazer um balancete, com um daqueles candeeiros cromados articulados, à estado-novo.

2. Quando O Telefone Toca, o funcionário público PÁRA imediatamente de "trabalhar" e põe a mão direita em cima do auscultador do telefone, ainda antes de o primeiro toque acabar.

(mas atende o telefone?)

3. Não! Acaba o primeiro toque do telefone. Um pouco de silêncio, apenas perturbado pelo ruído da ventoinha ou do desumidificador. A mão continua em cima do auscultador.

4. Começa o segundo toque do telefone. A mão continua em cima do auscultador.

5. Acaba o segundo toque do telefone. Imediamamente a seguir, o funcionário público atende o telefone e diz, em tom meio-arrastado e semi-interrogativo, "Gomes...?" (é o nome dele).

Ok. É assim, ...mas porquê? É simples:

A. O telefone tocar é uma boa oportunidade de interromper, imediatamente, o que se está a fazer (que é o "trabalho").

B. Não se pode atender logo o telefone, porque:
B1. Parece que não estamos a fazer nada.
B2. Pode, pior ainda, parecer que estamos disponíveis para fazer o que nos vão pedir.

...

Ai não é assim? Eu já assisti ao vivo, por isso tenho uma testemunha. Além disso, é só atentar no número de toques / momento de atendimento quando ligamos para um Serviço. Público.

t.


COMENTÁRIOS:

Sousa disse...
"Xina pá - é que é mesmo assim!"

TiagoFM disse...
Olha, duas testemunhas, já.

idiossincrasia

Carência alimentar nas escolas portuguesas?!? Não, não existe. Não está reportado! E ainda que estivesse certamente não interessa, pois nas escolas tudo se resolve. As escolas, aquelas que complicam tudo e albergam essa canalha que nada faz. Essas mesmas, onde é preciso pôr ordem, pois andam ingovernáveis. É esta idiossincrasia que irrita. Quatro anos a enxovalhar uma classe profissional, que nos momentos ideais é afinal de um profissionalismo a toda a prova. Eu cá prefiro quando nos cospem na cara. É mais honesto.

12 de abril de 2009

mirror noir

















Ainda tenho de o explorar a fundo, mas posso dizer, sem nenhum risco correr, que é belíssimo. Faz jus ao nome e é essencial para todos os que se encantam com esta fanfarra canadiana, como carinhosamente já ouvi chamá-los. É bem mais que um concerto. E é também mais que um documentário. Que querem que vos diga...


cor-de-rosinha, hein?!?


Cada vez mais parecido com uma certa lancheira aqui em tempos referida. It never ceases to amaze me...

but you don't really care for music, do you?



10 de abril de 2009

sou só eu que vejo a semelhança?




E é suposto um gajo levá-lo a sério?

a real mother of a blow out

Nesta importante época de celebração religiosa é fundamental não nos distrairmos do essencial. Have a fucking sense of humor, will you!!!

os milagres estatísticos

Parece-me que vale bem a pena ler esta notícia. Os milagres estatísticos não cessam. Fez-me lembrar um caso que aconteceu numa determinada escola onde trabalho. Dois miúdos de onze e doze anos roubaram duas bicicletas numa garagem próxima. A polícia apanhou-os, devolveu as bicicletas e mandou-os de volta para a escola, encarregando-a de contactar os pais. Nem queixa, nem participação, nem consequência. A esquadra nem a chegaram a ver. Seriam mais dois números para as estatísticas. Quantos destes casos ocorrem por aí? O mais grave é a mensagem que se passa. O crime nunca tem castigo. Ou pelo menos assim parece.

Em democracia

Palavras para quê...     link

LOW

Simplesmente um álbum fenomenal.
A New Career in a New Town é um belíssimo tributo ao krautrock e bandas tão influentes como Neu, Harmonia ou Kraftwerk.

9 de abril de 2009

Tabela Periódica de Elementos


Querido Diário: Vi o Matrix 10 anos depois de ter saído.
Review: Geekolândia meets Teoria da Conspiração.
Opinião: Estava à Espera de Melhor.
Conclusão: 2,5 estrelas em 5 - Merda boa.
Vídeo em baixo: Quem gostou, também gostará e rir-se-á.




t.

com a verdade m´enganas 2

«O “sistema capitalista” parece “ter entrado em ruptura”. Há “direitos conquistados durante gerações, pelos trabalhadores” que foram “gradualmente postos em causa”. O retrato, do mundo e de Portugal, é tudo menos risonho e é assinado pelo PS, o partido do Governo, e por alguns dirigentes da chamada “ala esquerda”...»

In Publico.pt


Parafraseando O Meu Pipi.

Isto tem a mesma validade de um Elton John a virar-se para um tipo e dizer “Este gajo é um bocado paneleiro.” Faço-me entender?

CAN live



Já sabia que eram excelentes ao vivo mas não há como ver para crer.

mitos urbanos

Este é o verdadeiro segredo de José Sócrates. É assim que o homem controla a oposição nos debates parlamentares. E por lá o árbitro não é ferrari mas um topo de Gama. O hábito é, de resto, sobejamente comentado pelos corredores de S.Bento e até já assumiu a figura de mito urbano. Consta que foi nos treinos para os debates que surgiu a ideia de introduzir o cartão único (CU), mais tarde corrigido para cartão de cidadão. Só para disfarçar. 

até já! II

Já estou a ver o conteúdo dos SMS.

Como descontou pouco, agora lixou-se. Faça favor de pagar a hipoteca. E sem passar pela casa da partida.

ou

É um bom contribuinte. Nada descobrimos para o entalar. Diriga-se ao estacionamento livre e retire o que lá estiver, q para o ano lá o tramamos.

NEU - Hallo Gallo

até já!

O que o pessoal gosta é destas modernices. Só gostava de saber se alguém questiona para que serve isto afinal. Para além de ofertar mais uns bons trocos a uma qualquer operadora do mercado, claro está. É que eu fico satisfeito em ser informado pelo método tradicional. Único legal, segundo creio. Ou se houver motivo de reclamação um gajo limita-se a responder à mensagem?
Já chega destas palhaçadas. Era excelente que esta gente se preocupasse com coisas sérias em vez de nos entreterem com estas ninharias. Já agora... com tanta tecnologia não seria possível a Procuradoria fazer umas perguntinhas ao nosso Grande Líder? Por SMS, vá. Não deve dar muito trabalho a responder. 

Música e anos 80

É assumido que os anos 80 foram responsáveis pelas piores modas, manias e música de qualquer década do século passado. Mas à medida que o novo milénio avança é fácil ver que os anos 80 tiveram mais a oferecer do que lhes é dado crédito. Acima de tudo, foi uma década de procura de novos sons e de uma revolução no som. A era digital estava, afinal de contas, em plena força. É graças à visão de muitos artistas que devemos as raízes do hip-hop, synth-pop, música alternativa e sobretudo indie rock. Foi esta década que produziu álbuns importantes como Daydream Nation, EVOL (Sonic Youth), Remain in Light (Talking Heads), Paul's Boutique (Beastie Boys), Doolittle, Surfer Rosa (Pixies), Murmur (R.E.M), The Queen is Dead (The Smiths), Rain Dogs, Swordfishtrombones (Tom Waits), It Takes a Nation of Millions to Hold Us Back (Public Enemy), Closer (Joy Division), This Nation's Saving Grace (The Fall), Purple Rain (Prince) Power, Corruption & Lies (New Order), Disintegration (The Cure), The Stone Roses (The Stone Roses), entre muitos outros.
Show some RESPECT.

8 de abril de 2009

use your eyes


imagens daqui e daqui

my attitude is always i and me and mine

É da pronúncia, certamente. Ou da melodia romântica. Ou da pureza das letras. Nem sei bem. Mas há qualquer coisa que mexe comigo. São um grande vício. Transportam-me lá para um cantinho recôndito da infância. 


6 de abril de 2009

where two and two always makes a five

2 + 2 = 5

ou

fazer merda + compensar com outra = bardamerda


o enjoo

Não sei se estão a ver onde isto vai dar. Ganha-se pela exaustão. Apaga-se o crime pelo cansaço. É a teoria do enjoo a entrar em cena. Coloca-se na frente de batalha o campo pessoal. A namorada ofendida, o amigo de longa data, o honorável do partido. O crime? Já não importa. Até agonia falar nele. Se é que ele existiu. As pressões, as cabalas, os processos de injúria e difamação, esses sim estão na ordem do dia. Os jornalistas passam a energúmenos inqualificáveis que procuram destruir a harmonia e o bom nome. Os colunistas tornam-se crápulas infames que só se interessam pela sarjeta. Os procuradores... desses é melhor nem falar, que nem se percebe por que insistem.

Tudo isto é frequente e usual por cá. E ai de quem não estiver com a maioria. O roubo é cometido. A vítima protesta. Demais. Por isso enjoa. Vira-se rapidamente a atenção para o abusado. Falar outra vez nisso enoja. Ainda que seja manifesto o crime. Desde que a multidão se sinta saciada. «Eles com a indignação e nós...» Onde já ouvi eu isto? Já nem sei, mas parece mesmo o nosso triste fado.

5 de abril de 2009

para encerrar as celebrações

Too alarming now to talk about
Take your pictures down and shake it out
Truth or consequence, say it aloud
Use that evidence, race it around

There goes my hero
Watch him as he goes
There goes my hero
He’s ordinary

¡Viva España!

Que Espanha está a uns anos luz à frente de Portugal toda a gente sabe. Que sempre estará também não me parece difícil de prever! Que o meu "querido" Zapatero é tão inteligente é que já me causa mais estranheza, mas, ainda assim, e nas vésperas de uma nova remodelação no Governo espanhol, só posso dar os parabéns a este Senhor.
¡Enhorabuena, Zapatero!
Só um homem extremamente inteligente e com uma visão de futuro brutal se rodearia de tão "luminoso" executivo!!!
Nem sequer vou tecer comentários às representantes femininas do Executivo português... é que enquanto no país vizinho as senhoras Ministras irradiam luminosidade, aqui no burgo corremos o risco de ficar às escuras com tanta beleza!!!!!

Nirvana

Aparentemente faz todo o sentido que os Nirvana, vindos de Seattle, com overshirts de flanela, calças rasgadas e cabelo gorduroso fossem anexados ao movimento Grunge bem mais ao jeito dos Pearl Jam, Alice in Chains, Soundgarden, Mudhoney ou Green River. Passadas quase duas décadas o legado do som deixado pelos Nirvana parece longe do som que marcou o movimento Grunge. Mais próximos do som post-punk dos anos 70 e college rock dos anos 80, as influências da banda apontam mais na direcção dos Buzzcocks, Vaselines, Melvins, Raincoats, Pixies e claro, Sonic Youth. Simplesmente uma banda brilhante arrastada para o centro de um movimento cultural do qual não acredito que quisessem pertencer. E que dizer de Nirvana Unplugged in New York ?

...'Cause I Fell On

...Black Days. Já que se vai falando de grunge:



Os senhores do grunge.

(fica tão bem a tocar aqui - lembra uns All Star pretos)

t.

What else should I be?

A Sofia é que sabia. A minha amiga Sofia. Pareceu sempre compreendê-los. O grunge tinha-a apanhado. A ela que sempre vestiu as camisas de flanela e sempre usou os All Stars pretos. Num outro momento, numa outra época era ela a estranha que gravitava ao pé dos restantes. Agora todos a compreendiam. Cobain resgatou-a do planeta que parecia habitar, devolveu-a aos restantes, apresentou-a aos indigentes. Há quinze anos lembro-me do seu desapontamento. Da biografia sempre marcada e apontada que trazia consigo. Repetia-me as palavras, misturava-as com as suas. Aquela vida, aquele sentimento era seu e também ela parecia já não conseguir encontrar mais desculpas.

I wish I was like you
Easily amused
Find my nest of salt
Everything is my fault
I'll take all the blame
I'll proceed from shame
Sunburn with freezer burn
Choking on the ashes of her enemy

would you catch a falling star


Sunday morning is everyday
For all I care
And I'm not scared
Light my candles in a daze
'Cause I've found god



Kurt Cobain

20.02.1967 _ 05.04.1994 

Teen Age Riot

4 de abril de 2009

o que diz


«...como se um elástico o afastasse do corpo que o transportava...»

Dinis Machado, O que diz Molero

(o que mais precisas para descansar?)

3 de abril de 2009

(The) Night Raider

Não experimentei pôr a tocar ao mesmo tempo, mas até pode ter piada.

Enfim: Quem ainda não conhece isto, deve ser demasiado intelectual.




Mas mesmo para quem conhece, há-de ter piada ver a versão original - e escolher a que gostar mais. Ah, e esta (até) faz parte da banda sonora do Reservoir Dogs.




Ou seja: Eu cá acho que é a mesma música - a voz do senhor de baixo acelarada resulta na voz do senhor de cima. Pensando bem, deve ser meio confuso tocar os dois ao mesmo tempo.

t.

2 de abril de 2009

I got soul

É evidente que tenho de os ir ver. Ainda que seja num festival. Estava a blipar músicas no twitter e de repente fiquei «preso» a esta. Há uns dias aconteceu-me o mesmo com Falling Down, versão Scarlett. E ainda não passou.


you think its allright

1 de abril de 2009

light breaks where no sun shines


imagem daqui

Light breaks where no sun shines;

Where no sea runs, the waters of the heart 

Push in their tides; 

And, broken ghosts with glow-worms in their heads, 

The things of light 

File through the flesh where no flesh decks the bones.


Dylan Thomas