31 de dezembro de 2008

30 de dezembro de 2008

gobbledigook

Acho que por lá o frio obriga-os a saltar. E vejam a Bjork tão animada. Será que já sabiam da falência técnica? Seja como for, mais um excelente trabalho e algo diferente dos anteriores. Outro dos discos do ano.



Sigur Rós (with Bjork at Naturra)

29 de dezembro de 2008

nota três - não aprovada

Ah, Ah... Obrigado Mário por tão esclarecedora opinião. Houvera mais quem quisesse perceber, em vez de querer impor por recalcamentos ou questões mal resolvidas. 

don't make me a target

O melhor concerto que vi este ano. Incompreensivelmente para meia casa. E volto a afirmar... estes moços não têm mesmo a atenção devida. 


Spoon - Aula Magna, 23.Fevereiro.2008

28 de dezembro de 2008

standing next to me

Outro dos álbuns que me encheu as medidas no ano que agora finda. Parece ter saído directamente de um filme de Tarantino.


The Last Shadow Puppets

26 de dezembro de 2008

ai esta imaginação...

Este é só mais um balanço de 2008. Como já leram tantos, e tentando ser inovador, peço-vos que leiam este de olhos fechados (metaforicamente, a menos que tenham ao vosso lado outro palhaço que vos queira debitar esta verborreia).

Imaginem que Portugal tem um primeiro-ministro determinado, tão determinado que não ouve nem o GPS a dar-lhe as indicações do caminho...

Imaginem que este líder conseguiu um diploma ao Domingo e que, numa viagem de Estado, desculpabilizou-se com o desconhecimento de uma lei por si criada para fumar num avião.

Imaginem que chefia um governo que sofreu as maiores contestações sociais desde o 25 de Abril e que apelida todos os que o contestam de comunistas e inimigos do espírito democrático.

Imaginem que este governo, perante aumentos aberrantes do preço dos combustíveis, pouco faz, ou melhor, faz de conta que é uma consequência do mercado e que dela ninguém beneficia.

Imaginem que este chefe do governo pressionou, desculpem, inadvertidamente fez referência às excelentes relações que mantinha com o chefe de um director de jornal.

Imaginem que perante o crescimento da pobreza e da criminalidade este primeiro-ministro nos mostra como os números são tão favoráveis à população e que a crise ora nos afecta (às três da tarde), ora nunca nos vai tocar (normalmente em prime time).

Imaginem que este governo aprova um código de trabalho de que nem Bagão Félix se lembrou, tal a forma como desequilibra a balança em favor do empregador.

Imaginem que este governo distribui computadores a alunos e que, aproveitando a saída dos jornalistas, os volta a embalar para outra campanha propagandística.

Imaginem que depois de anos a impor sacrifícios aos portugueses e a explicar que não era possível aumentar ordenados nem diminuir impostos, subitamente arranja biliões de euros para salvar a banca e que ora diz que nenhum banco precisa de ajuda, ora diz que é imprescindível para a estabilidade do anterior estável sistema financeiro.

Imaginem que este governo é sustentado por uma maioria tão arrogante que nem os próprios militantes ouve e que até vê alguns a votarem contra os seus projectos na Assembleia da República.

Imaginem que este primeiro-ministro, na sua mensagem de Natal, colhe louros da descida das taxas de juro pelo BCE, quando nunca antes se culpabilizou pelas perturbadoras subidas.

Agora imaginem que este governo é de direita. 

Imaginem que o primeiro-ministro é... Santana Lopes.

25 de dezembro de 2008

true faith

Do melhor que me caiu no sapatinho. E quem deles não gosta é estúpido (onde é que eu já li isto?).


New Order

nem no natal, miss Daisy!

"Não gostaria de todo que um momento de mau gosto e insensatez, que todos podemos ter tido aos 17/18 anos, acabe por marcar um percurso que já é e quero que continue a ser feito de sucesso". 

Aparentemente, e de acordo com a competentíssima directora da DREN, os alunos que fizeram esta brincadeira são agora alunos com sucesso nas aulas e com poucos problemas disciplinares, pelo menos desde que foram integrados numa turma do ensino tecnológico. Para quem ainda não sabe do que se trata, convêm esclarecer que estes «miúdos» apontaram uma arma à cabeça de uma professora. Era de plástico, por isso não é muito grave. Diz o ministério, pelo menos.

Qualquer um que conhece a realidade das escolas, sabe bem o que significa este sucesso e os poucos problemas disciplinares. O que a dona Margarida não diz é que o sucesso se baseia na estupidificação dos programas, num simulacro de ensino, apenas compreensível para os pedagogos de gabinete. E é evidente que existem poucos problemas disciplinares, uma vez que os alunos pouco têm de fazer. Mesmo quando há queixas, a atitude é de permanente desculpabilização das «criançinhas».

Quando é que situações destas surgem? Quando alguém lhes exige trabalho. Aí cai a máscara de toda esta educação. E depois surgem as histéricas dos telemóveis e as ameaças dos filhos da puta do boné.

É evidente que não se deve generalizar situações como esta. Isto são casos de justiça, que devem ser resolvidos nos tribunais. Não pode (e não deve) é haver da tutela qualquer atitude de desculpabilização. Isto é grave, ponto final! E é, infelizmente, cada vez mais rotineiro nas escolas. 

Não sei que fazia a dona Margarida aos 17 anos, mas eu cá nem sonhava em desrespeitar um adulto desta forma, quanto mais um professor. Como é possível ainda alguém defender a competência desta gente.

don't shoot me santa

Don't shoot me Santa Claus 
I've been a clean living boy 
I promise you 
Did every little thing you asked me to...


The Killers

24 de dezembro de 2008

mensagem de natal

Imbuído do espírito da natividade, deixo-vos esta mensagem de amor. Mas cuidado, que isto de amar o próximo tem o que se lhe diga.



Umas felizes festas é o desejo deste vosso amigo. E por favor deixem lá os já tradicionais sms, que são maçadores e sempre poupam uns trocos para fazer face à crise.

santa paciência

Cada ano que passa fico mais farto destas estúpidas campanhas da SIC. Já há uns bons anos que nos brindam com reportagens absurdas, que nada mais pretendem do que instigar o espírito mais mesquinho dos portugas. E sempre nesta época natalícia.

Fico a saber sempre que no próximo ano vou trabalhar muito pouco. Que somando os feriados e as férias e as pontes (nunca descontadas no tempo de férias, de acordo com estes energúmenos), afinal os dias de trabalho são aí só uns... dez. Até nem é mau, tendo em conta que Deus apenas trabalhou seis e ao sétimo... 

Este ano até fazem questão de nos explicar porque a Faculdade de Ciências fecha até 5 de Janeiro, os motivos sinistros porque a câmara de Mafra pretende que os seus trabalhadores tenham semanas de quatro dias ou mostrar-nos que os «sacanas» de Matosinhos vão ter duas pontes.

O que chateia é que isto parte sempre da perspectiva invejosa, muito comum por cá, de destruir o que o outro tem. Não queremos ter o mesmo, ainda que seja bom. Queremos apenas que o outro não tenha. Expor a vergonha dos que conseguem melhor, ainda que de uma forma perfeitamente justa ou compreensível.

É óbvio que para mostrar a razão dos autores de tão relevante trabalho jornalístico somos sempre brindados com as opiniões dos incautos transeuntes. E que nos dizem eles... o normal: «não, se eu não tenho não acho bem», «isto é tudo uma vergonha do funcionalismo público», «eu posso ter de ir tratar de um assunto nesse dia»... A merda do costume, portanto. E que interessa a quem?

23 de dezembro de 2008

22 de dezembro de 2008

ensinem-me, por favor


«O ensino directo não parece ser inimigo da criatividade nem do pensamento independente.»


É um encanto ler tais palavras. É uma pena que não cheguem ao céu.

caro diário

Momento brilhante de Nanni Moretti. E mais do que adequado aos pais deste país. Se imaginassem as situações caricatas que nesta profissão conhecemos. E não há quem ponha cobro a isto.
Mais vale rir, claro!


21 de dezembro de 2008

suicide is painless

Through early morning for I see
Visions of the things to be 
The pains that are withheld for me 
I realise that I can see 

That suicide is painless 
It brings so many changes 
And I can take or leave them if I please 



Manic Street Preachers

20 de dezembro de 2008

white riot

imagem - news.bbc.co.uk

"I don't agree with the riots, but when students called for us to hit the streets I came. I understand their problems and their demands," said Eleni Spetseri, 60, a lawyer. 


Haverá cá no nosso burgo alguém capaz de assumir tal posição? 


The Clash

19 de dezembro de 2008

ticket to ride

Por estes dias, o pouco tempo que sobra dirijo-o para a música. Ou tento, pelo menos...
E olhem bem esta. Essencial na discografia de qualquer um.



The Beatles

18 de dezembro de 2008

dry the rain

Diverti-me imenso quando os vi no Sudoeste. Um concerto para praticamente ninguém, logo a abrir uma noite de Quinta-Feira. Conheci-os, obviamente, através da fantástica Alta Fidelidade. E não se resumem só a essa música, embora ela seja, obviamente, exemplo maior do seu trabalho. 

- Who is that?
- The Beta Band.
- It's good!
- I Know!

Não há melhor forma de introduzir uma música assim...


The Beta Band

17 de dezembro de 2008

no cars go

Esta é a minha fanfarra favorita. A que mais ocupa os meus dias. 
Que ajuda a chegar bem lá à terra do nunca.

Between the click of the light and the start of the dream.


Arcade Fire

16 de dezembro de 2008

15 de dezembro de 2008

pois é, pois é

"O ministro da Presidência, Pedro Silva Pereira, afirmou hoje "perceber mal" a criação de convergências à esquerda defendida por Manuel Alegre."
in Publico.pt

Já vai sendo hábito. Quando a merda estoira, lá manda o governo os seus cães de fila, qual Boby e Tareco. Ontem foi Augusto Santos Silva, o que ladra e ladra mas nada diz. Hoje foi o felino, o que até sabe bem o que diz e vem sempre suavizar a mordidela da véspera.

É claro que o PS percebe mal uma convergência. É claro que sente que sem ele (PS) não faz sentido. Pois é... o problema é que faz. Para todos os que há muito deixaram de ver estes socialistas como defensores dos ideais de esquerda. E ainda mais para aqueles que já não se revêem nas políticas deste centrão, sem ideologia, mas cheio de serventia (eh pá, isto até rimou!).

É óbvio que não sei o que isto vai dar. Até pode dar em nada. Mas como muitos anseio uma alternativa que, no mínimo, ponha em sentido esta canalha que há muito nos governa. Só quem desta gente se serve pode ver virtudes naquilo que está podre. Creio é que até esses, um dia, se afundarão na sua hipocrisia.

14 de dezembro de 2008

café-suave

É sempre bom encontrar em Lisboa espaços novos para frequentar. No Bairro, onde a noite costuma resumir-se ao copo na mão e ao frio na rua, nem sempre é fácil descobrir um bar onde se possa estar e disfrutar. Ou porque a música nem sempre agrada, ou a frequência, ou, pura e simplesmente, porque é a mais recente tendência Outono-Inverno.

Ontem, e depois de vários adiamentos, lá consegui finalmente conhecer o Café-Suave. Tinha-o encontrado nesta blogosfera e a apresentação prometia, particularmente pelas escolhas musicais que aqui vou ouvindo com frequência. Devo dizer que em nada desiludiu. Gostei do espaço, do ambiente e da música. A música, aliás, foi responsável por de lá não termos saído praticamente até à hora de fecho... Fez-me lembrar alguns tempos porreiros passados no Nova.

Só me resta esperar que não desapareça nos tempos mais próximos. Eu pelo menos hei-de contribuir para a causa.

13 de dezembro de 2008

a crise, qual crise

"A nossa economia resiste e continuará a resistir."
José Sócrates, Publico.pt
14.Novembro.2008

"Pequenas recessões comem os portugueses ao pequeno-almoço. 2009 só assusta esses maricas da Europa que têm andado a crescer acima dos 7 por cento."
Ricardo Araújo Pereira , Visao.pt
13.Dezembro.2008

Afinal de contas quem é que manda aqui?

again and again and again and again

Parece-me melhor a cada dia que passa... por mais que a oiça. Em repeat absoluto e há demasiados anos.

A Forest


1984, Live in Japan



2001, Acoustic Version

assim se combate a crise

"Fisco multa 200 mil trabalhadores a recibo verde em 248 euros cada."

Esta é daquelas medidas incompreensíveis. Por uma questão técnica, e não por fuga ao fisco, vamos lá dar uma prenda de Natal aos privilegiados trabalhadores a recibos verdes.
Afinal é fácil angariar 50 milhões de euros em ano de vacas magras (sempre preferidas a mimosas obesas, que dão muita despesa).

11 de dezembro de 2008

na mesma

Como era de prever a famigerada reunião entre ministra e sindicatos deu em nada. Já se previa depois da provocação entregue por mail na Sexta-Feira e da ridícula conferência de imprensa da Sábado.

O que verdadeiramente tem piada é que a solução proposta pelos sindicatos para este ano lectivo é em tudo semelhante à simplificação do ano passado, então aceite pela ministra. Claro que tinha uma diferença... é que quem avaliaria seria uma comissão do conselho pedagógico e não o conselho executivo. E isto já não facilitava o apadrinhamento dos boys. Mais uma vez não dialogamos, monologamos (versão socialista de suspensão da democracia).

É por causa de políticos destes que provavelmente não conseguimos atrair os mais capazes para a vida política. Como eu gostava de ver senhores (lê-se com maiúscula!) como Medina Carreira a ocupar o cargo destes incapazes. Quem pense no país, em vez de pura e simplesmente se servir dele. E grande falta faz quem é capaz de dizer o que pensa sem papas na língua. Assim foi ontem na Sic Notícias. E para quem se sente na segurança da sua vidinha era excelente que começassem a tirar as palas dos olhos. Quem não viu, veja. Nem que seja os últimos minutos e a caracterização fiel do nosso Portugal.

10 de dezembro de 2008

também tu, Brutus?

A partidarite aguda é um fenómeno muito triste. Embora neste caso não perceba se o sacana do alemão tem algo a ver com isto.

Mário Soares destaca "coragem invulgar" da ministra da Educação
in Publico.pt

Quem o viu e quem o vê. E como mudou de opinião desde os protestos estudantis em pleno cavaquismo. E eu que, às vezes, ainda sinto algum saudosismo dessa época...

9 de dezembro de 2008

parklife

Ora aqui está uma boa notícia... Parece que estes moços vão sair da letargia e gravar algo novo em 2009. Porreiro, pá!

7 de dezembro de 2008

read my mind

O que de bom retive das minhas migrações profissionais foram os amigos. Estão espalhados um pouco pelos cantinhos do nosso Portugalete. Quando nos encontramos é normalmente no Incógnito que acabamos a noite. Assim foi ontem, assim será nas vezes futuras, calculo.
Esta música é especialmente para quem ontem lá aguentou até às vinte para as cinco da manhã (lá tinha de vir a PSP acabar com o barulho). Mas valeu. E deixou água na boca para a próxima. Até lá!


6 de dezembro de 2008

não havia necessidade...

O ME, mantendo a abertura de sempre, que já conduzira ao Memorando de Entendimento com a plataforma sindical, respondeu positivamente à vontade dos sindicatos, expressa publicamente, de realização de uma reunião sem pré-condições, isto é, sem exigência de suspensão da avaliação até aqui colocada pelos sindicatos. Foi por isso agendada uma reunião para o dia 15 de Dezembro, com agenda aberta.


Este é o ponto 3 de um esclarecimento (propaganda pura) que recebi ontem do ministério da educação. Foi enviado às dez da noite.
Duas horas antes já tinha tido a surpresa da suspensão das greves regionais por parte dos sindicatos. Julguei eu ao ouvir a notícia que o ambiente iria agora pacificar e que finalmente os senhores da 5 de Outubro iam aproveitar para estar calados, pelo menos até à agendada reunião de dia quinze.
Afinal comprova-se que não. Este esclarecimento, mais uma vez provocador, é ainda por cima incompreensível, particularmente no parágrafo supra citado. Dizem estas mentes brilhantes que aceitaram a vontade dos sindicatos de fazer uma reunião sem pré-condições, logo sem a exigência de suspensão do modelo de avaliação. A estupidez é evidente. É um contra-senso. Se aceitam é porque largaram as suas próprias pré-condições, não as dos outros. Sobre essas não lhes cabe tomar qualquer decisão.
Compreende-se o que está por detrás disto. Compreende-se a necessidade absoluta de salvar a face. Francamente espero que finalmente exista abertura para alterar todo este processo, enfermo desde a nascença. Fiquei desanimado ao ler este esclarecimento, porém. É quase jocoso e, das reacções que ontem ouvi, tira espaço de manobra aos sindicatos.
A reacção dos professores a esta propaganda tem sido de revolta. E este ministério é imbecil se julga que resolve tudo isto com mais simplificações. Espero para ver, mas este processo parece-me ainda estar bem longe do fim. E se esta sobranceria do governo se mantiver não auguro nada de bom. Veremos.




imagem por Rodrigo
expresso.pt

3 de dezembro de 2008

quem é o anormal que acredita nisto?

Este governo é uma maravilha. Apresenta, às cinco da tarde, números da greve até às 11 da manhã. E diz 61% de adesão (este número por si só já é estupidamente significativo). Brilhante, sobretudo quando cerca de 40% dos professores entram depois dessa hora. Eu, por exemplo, só começava o serviço às 11.45, logo não fui contabilizado.
Depois mente. Mente quando diz que só daqui a 5 dias pode avançar números concretos, pois durante esse período os professores podem justificar a falta. Mentira. Mentira porque tem de ser no próprio dia o aviso da falta, ainda que seja por doença. Portanto pode rapidamente obter resultados, como aliás sempre obteve quando interessava diminuir os resultados da adesão.
Mas o aspecto brilhante é a conclusão de que só 30% das escolas fecharam. Pois é... ficámos agora a saber que afinal as greves para nada servem. Os médicos que façam greve, não importa, desde que os hospitais continuem abertos. Haja paciência para tanta estupidez!

dia de luta, homens da luta

«E tu tá calado, seu cão reaccionário, pá!»

Frase brilhante. Mas adoravelmente apropriada para o chorrilho de anormalidades que fui ouvindo nos diversos fóruns das rádios esta manhã.
Há muita gente que ainda não digeriu bem esta democracia.

«Dá-lhe Falâncio!»

kirikiri kirikiriki

1 de dezembro de 2008

heima

Não sou grande apreciador de festejos da independência, mas este veio mesmo a calhar. Quanto mais não seja porque permitu-me começar a ajustar contas com os filmes que aqui e ali vou comprando.

Ontem consegui finalmente ver o Wall-E. E foi tudo o que esperava. Com poucos lugares-comuns e sem grandes apelos ao riso fácil, foi dos melhores filmes de animação que vi. Pelo menos em idade adulta, porque do imaginário da infância será difícil apagar algumas memórias. Aquele mundo está muito bem construído. E a concepção sonora de todo aquele universo é espantosa.

Tal como em Heima. Há qualquer coisa profundamente bem conseguida neste filme dos Sigúr Rós. É de uma simplicidade maravilhosa e consegue prender-nos durante os pouco mais de noventa minutos que dura. Vale bem os singelos dez euros que custa actualmente na Fnac.