9 de abril de 2008

Shout Out Louds

A primeira vez que ouvi Shout Out Louds foi, como para muitos, através do irritante anúncio da Optimus. Não fiquei nada impressionado. Bem pelo contrário. Achei a música uma colagem ao som dos The Cure. A voz parece semelhante à de Robert Smith e a melodia parece copiada de Friday I’m in Love. Como tal não lhes dei importância e até passei a mudar de canal instintivamente quando o anúncio começava.
Só num agradável jantar no Cento e Doce voltei a ouvir falar da dita banda. A Maria Luís disse-me que seria melhor ouvir com atenção, pois apesar de também sentir a influência acrescentou que o som deles até era bem agradável. Como até temos gostos semelhantes segui o conselho. Dediquei-me a uma rápida pesquisa na net por forma a conhecer algo mais que a tal música (que hoje sei chamar-se Tonight I Have to Leave It). Confesso que fiquei imediatamente curioso em conhecer mais e, fetichista como sou com os cds, só descansei quando comprei um dos seus álbuns. Neste caso o segundo, pois infelizmente o primeiro não está fácil de encontrar na Fnac.
Ora, depois de ouvir com alguma atenção, devo reconhecer que nem sempre as primeiras impressões são as mais correctas. De facto, nota-se a influência dos The Cure (que creio ser assumida), mas o caminho destes suecos é diferente. De uma forma simpática parecem ter encontrado o seu próprio espaço e conseguiram doze músicas bem agradáveis que torna Our Ill Wills num dos muitos bons álbuns que saíram em 2007. Não serão uma banda de referência, mas pelo menos têm o condão de manter-me interessado em continuar a acompanhar o que vão fazendo.


4 comentários:

M disse...

Essa tal Maria Luís invoca o direito de resposta e pede para dizer q espera q o valor do álbum n seja somado à factura da próxima janta. :P

João Guerra disse...

Assisti ao seu desempenho no concerto que fizeram no final de Março, na Aula Magna(primeira parte assegurada pela Rita Red Shoes). A meio do concerto informaram o público que o seu equipamento tinha ficado retido num aeroporto em Itália, tendo de utilizar equipamento emprestado à última hora, dando a entender que sentiram necessidade de nos informar e esclarecer alguns aspectos que podiam deixar transparecer dificuldades na sua interpretação. Apesar destes factores, gostei do concerto na sua globalidade.

João Guerra disse...

No entanto, posso afirmar que acabei por ficar mais surpreendido com a apresentação da Rita Red Shoes e da sua banda, embora só conheça apenas duas das suas canções...

jorgefm disse...

Essa tal de Maria Luís pode esperar certamente, e porque não sou sulista e elitista, um cafézinho pago no próximo jantar.
Quanto à tal Rita... parece-me que vale a pena seguir o seu trajecto, mas é evidente que só pode fazer boa música, dado ser filha do treinador-adjunto do Sporting (grande lagarto!).
Abraço