23 de abril de 2008

Control. O filme, não o...

Control foi o primeiro filme que vi no cinema depois de ter voltado para Lisboa. Foi uma boa escolha por diversas razões: estava num dos meus cinemas favoritos, o Monumental, era realizado por Anton Corbijn, alguém que conhecia pelos trabalhos realizados com os Depeche Mode, e, acima de tudo, porque abordava a vida de Ian Curtis (e qualquer momento que me aproxime um pouco mais dos Joy Division é sempre bem vindo).
O filme, obviamente, não desiludiu, de tal forma que, passados poucos meses, aqui estou a escrever sobre ele, desta feita a propósito do seu lançamento em formato dvd. Esta edição, diga-se, não acrescenta nada. É até relativamente pobre apesar de vir com um disco de extras. Felizmente não foi por isso que o comprei, mas sim pela oportunidade de rever o filme. A segunda vez, diga-se, ainda me pareceu melhor que a primeira. Há sempre algo que nos escapa da primeira vez que vemos um filme, sobretudo, como é o caso, quando estamos permanentemente distraídos com a sua banda sonora. Só não a compro, já agora, porque tenho todas as músicas que a compõem e não sou assim tão taradinho. Quer dizer... se calhar até sou, mas isso agora não interessa nada.
Como já devem ter percebido recomendo vivamente o filme. Se já viram, voltem a ver, se não viram, tenho alguma dificuldade em perceber o que andam a fazer com o vosso tempo (só a brincar...).
Para ficarem com uma ideia do que estão a perder, deixo aqui Shadowplay. Não o original, mas o excelente contributo de outra das minhas bandas favoritas, os The Killers. O vídeo, claro, serve de apresentação ao filme.

1 comentário:

M disse...

E gostei muito do filme... Argumentos à parte, é um filme bonito, Ponto.
Volto a recomendar a leitura do livro que lhe deu origem: Carícias Distantes, escrito pela pena da Deborah Curtis herself (se não me engano a tradução ficou a cargo da Ana Cristina Ferrão... uma garantia de qualidade nestas coisas de música; ok, se n foi ela, corta esta parte :-P)