31 de maio de 2009
yet today
30 de maio de 2009
Fachina a Três
.
♥ Cassete mal gravada, velha e sem DolbyNR, com os êxitos de vários álbuns de Bon Jovi. "Keep The Faith" (inclusive) para trás.
♥ Ena Pá 2000 - álbum "Enapália 2000". Em CD; este álbum só se tolera com má qualidade em visitas de estudo a Conimbriga.
♥ Guns 'n' Roses - "Use Your Illusion I". Em cassete bem gravada.
t.
nada mais me oferece dizer
Este é um país onde quase todos se sujeitam a quem tem poder, na esperança de levarem alguma migalha. Sim, porque chateados só ficam quando a migalha não lhes cai no colo. Eu não me revejo neste comportamento. Se assim fosse nunca estaria nesta profissão. Não é o que ensino aos meu alunos e não devia ser isto que os pais desejam para os seus filhos. Independentemente do «miopismo» político. Volto a dizer. Triste é o país que assim trata a educação.»
Escrevi isto em Outubro. Hoje, dia de mais uma manifestação, reitero tudo. Nada mudou. Não sei se este é o momento certo, não sei que adesão vai ter, mas sei que os problemas nas escolas agravaram-se. Tudo o resto é conversa.
29 de maio de 2009
Wanted
«...na vagina profunda que é a política em Portugal»
Isto é a política mais mesquinha e mais baixa que existe. É de uma desonestidade intelectual a toda a prova. Sobretudo vinda do PS, que se depara com situações idênticas. No presente e num passado bem recente. A jornalista não pode perguntar sob o risco de violar o seu dever de isenção. E até acho que faz bem. Mas qualquer pessoa com dois neurónios no activo pode. É por acaso mentira que foram consagradas figuras do PS que se viram envolvidas no processo Casa Pia? E sobre o governo de que partido pendem suspeitas no caso de um determinado outlet? Melhor ainda, foi ou não o actual primeiro ministro brindado com acusações de favorecimento na obtenção de um certo grau de licenciatura?
Sinceramente escapa-me como é possível uma tal afirmação passar em claro. E ninguém desmascarar o jogo duplo já habitual nestas circunstâncias, desta vez a cargo de Maria de Belém Roseira.
Depois querem que se leve a política a sério... Ó Manuel João Vieira (já que aqui hoje se falou dele), candidata-te lá meu!
Vá Para Fora Onde Lhe Apetecer
Estes senhores são uns génios.
O problema é que muitos apenas os apreciam pelo registo brejeiro, enquanto outros não consideram apreciá-los pelo mesmo motivo.
Mas têm o seu público, o que nem vai aos concertos para não levar com o primeiro grupo dos 'muitos' referidos acima. Não os alimentamos, mas é por nós que os Irmãos Catita / Ena Pá 2000 labutam. Ou talvez só o façam por eles mesmos, o que explica ainda melhor os resultados.
Podia pôr aqui uma carrada de músicas, mas como o tema da regionalização mental das regiões regionais tem sido abordado por aqui, vai esta. E, como música de visões largas, roça o internacional.
A consideração do Humor superficial como suficiente para se apreciar, mesmo que positivamente, um artista repugna-me. Fazê-lo, é como dizer que Monty Python é igual a Malucos do Riso, mas com piadas diferentes / mais inteligentes. Exemplo deste caso: tomar atenção (positiva ou negativamente) à palavra "Putas" é como ficar a olhar para o dedo quando alguém aponta os porcos no espaço.
t.
28 de maio de 2009
Portugal's got talent
O que devia envergonhar todos é a forma como a justiça funciona (e nem sequer é por ter devolvido a criança). E sobretudo o aproveitamento banal feito pela comunicação social. Não são as palmadas que a criança leva, levou ou levará. Até é uma pena que muitas delas não sejam distribuídas pelos filhos destes moralistas que agora gritam pela inocência perdida. Há uma óbvia diferença cultural entre os países de Leste e Portugal. Não sei como fazem, mas sei que as crianças daí oriundas são, usualmente, o exemplo de comportamento em qualquer escola portuguesa. Se calhar somos nós que estamos a falhar e não o contrário.
Com franqueza, este caso só existe por que alguém está a lucrar com isso. Por isso deixem-se lá de manifestações e de ridículas indignações. Para a semana haverá outra professora de Espinho ou outra criança em sarilhos para vos entreter.
27 de maio de 2009
garden state
26 de maio de 2009
Possibly the greatest of all filmmakers
‘The only film worth watching… twice’
Alfred Hitchcock
my final bellyache
(vale mesmo a pena ver em HQ)
25 de maio de 2009
Wolf Parade
"Give me your eyes, I need sunshine/ Your blood, your bones/ Your voice, and your ghost."
"Por Trás dos Montes", um filme
Caros amigos e seguidores. Escrevi um argumento para um filme. Apresento-o ao mundo aqui.
Argumento reduzido de
"Por Trás dos Montes"
Ferrand e Clermont são dois irmãos, sem o saber, filhos de Alzira e Manel, dois emigrantes em França de idade já avançada, mas não velhos. Ambos têm bigode. Ferrand, o irmão mais velho de 23 anos, nasceu fora do casamento dos dois e foi abandonado em criança à porta da propriedade de um empresário de construção civil em Montpellier, Jaquim. Clermont, de 19 anos, vive com os pais em Créteil, nos arredores de Paris. Os dois jovens são estudantes; a profissão dos pais não interessa. Ambos têm vindo a reprimir sentimentos de atracção por pessoas do mesmo sexo.
Ignorando serem irmãos, Ferrand e Clermont, passam férias na mesma aldeia, em Salto, Montalegre, Trás-os-Montes, Portugal. Durante o fim de semana das festas em honra de Nossa Senhora da Guia, na primeira noite, em pleno baile com convidados especiais, ambos trocam olhares lascivos e nasce entre eles um sentimento de atracção. Nessa mesma noite, a seguir ao leilão e quermese, são lançados os fogos de artifício. Uma das canas, ao cair, e ainda incandescente, provoca um incêndio florestal. Toda a aldeia vai em socorro do eucaliptal, ajudando os Bombeiros Voluntários de de Salto e de Montalegre a extinguir o fogo. Aqui haverá cenas em câmara lenta, com os corpos nus da cintura para cima e calças de ganga, em que os dois irmãos se observam languidamente enquanto batem as chamas com umas folhagens que arrancaram do matagal.
Na noite seguinte - já que as festas duram um comprido fim-de-semana - os dois rapazes são incapazes de reprimir, para com o outro, o sentimento de mútua atracção sexual que os une. Depois de cândidos e desajeitados movimentos de engate, passam a noite juntos no recreio da abandonada escola primária. Estão apaixonados.
As férias ainda estão no início, e, sendo Salto uma aldeia pequena, cedo a população descobre a relação entre os dois rapazes, apesar de os mesmos se encontrarem furtivamente nos montes de Trás-os-Montes. São especialmente observados por um grupo de crianças, enquanto nadam apaixonadamente na ribeira. São interrompidos pelos ataques de fisga e pedras que este grupo infantil lhes lança. As mesmas espalham pelas respectivas avós o que viram.
O período de férias que se segue é difícil para os dois irmãos, apaixonados e desconhecendo a intrínseca relação familiar. São insultados na rua, as pessoas comentam e condenam a relação, Manel espanca Clermont e Alzira chora. Após este período de ostracização, bastante explorado e o âmago do filme, o casal decide abandonar as respectivas famílias e amigos, não suportando os ataques de que são alvo.
Decidem renegar todo o seu passado e voltar para França para viver uma vida a dois, seguindo o conselho gritado do cimo de um tractor por um primo afastado: "voltem mas é pr'á França, esse país de paneleiros". Abrem uma empresa de construção civil e decoração de interiores no Marais, em Paris. São plenamente felizes.
Um ano depois, Alzira visita-os e revela, durante o almoço, a relação familiar que tornará o amor dos dois irmãos impossível. Ferrand vê Clermont morrer a seus braços, engasgado.
FIM
Qualquer semelhança com pessoas, factos ou situações reais é pura coincidência.
auto-de-fé para impedir os tremores de terra
- Sim, mantenho a minha opinião – respondeu Pangloss -, porque, enfim, sou filósofo e não seria decente desdizer-me; além disso, Leibniz não podia deixar de ter razão quando afirmou que a harmonia preestabelecida era a coisa mais bela do mundo, a par da plenitude e da matéria subtil.»
Voltaire, Cândido ou o Optimismo
24 de maio de 2009
the wind picked up, the fire spread
Provavelmente em nada influenciou, mas há uma óbvia semelhança com o episódio que encerra a terceira temporada de Weeds. Seja como for é essencial ver o genérico. Vale pela série toda. E se não gostarem desta versão há sempre por onde escolher.
23 de maio de 2009
"olê"
Adeus, Camaradas
Não porque o ache fraco. Pelo menos não muito. Simplesmente encontrei um com um nome muito mais bonito:
(não é obrigatório seguir o link, a visão do próprio foi desde logo determinante neste amor-à-primeira-vista)
Vou ver se me aceitam. Até sempre.
t.
22 de maio de 2009
assim é que se alivia o stress!
Torture the man using a variety of weapons such as a hand, gun, rope, chainsaw, razor, or spike. You can also humiliate him with paint.
21 de maio de 2009
Congregatio Propaganda Fide
Apesar de tudo o que os acusam, a grande parte dos professores estaria disposta a mudar se o objectivo fosse a qualidade. Mas não é. Longe disso. Admito, inclusive, que haveria resistência. Essa sim sectária, provavelmente sem grande expressão. E não a que actualmente se observa. O ensino público está pior a cada dia que passa. Quem nele trabalha sabe bem o que resulta das estatísticas e belíssimos dados tão bem preparados e apresentados.
Se ainda não tinha ficado claro o porquê das movimentações (notícias e afins) dos últimos dias talvez agora percebam. Se este ministério fosse da propaganda o seu trabalho seria extraordinariamente meritório. Era suposto ser da educação. Azar o nosso.
Perfeito do Indicativo, Segunda Pessoal do Singular
Não quero saber ou comentar a história da professora, o processo que deverá estar a decorrer, a escandaleira, as tomadas de posição, as opções editoriais da SIC, nada isso.
Há um momento interessante neste vídeo, ligado a outro momento no início. Vejamos:
01:10 - "Eu andei:
12 anos na escola,
+ 4 na faculdade,
+ 2 nos estágios,
+ 2 numa pós-graduação,
+ 1 numa especialização."
Mas / porém / todavia / contudo, oiçamos atentivamente aos 02:40:
"Tu nem sabes no que te (...)".
O que eu gosto da douturada presunção de cultura e sabedoria.
Da sociedade, não da douturada. A presunção, não a cultura ou a sabedoria. Que confusão?
t.
Por amor da santa: Não interessa aqui o caso da professora. O que foi realçado nos tempos do vídeo poderia ter sido dito por qualquer outro socialmente-resplandescente douturado. O problema é a social presunção de cultura e sabedoria perante senhores doutores que, sabendo-o, se vangloriam e se aproveitam da mediocridade pantanosa que os rodeia. E, naturalmente, o problema principal é haver essa presunção de cultura e sabedoria. Não interessa, em si, quem o disse, e muito menos isto será uma crítica directa à pessoa. Esqueçam a professora em questão ou a história original a que este post está ligado. A questão lembrada aqui é deveras abrangente.
wheres the love song to set us free
And youve been so busy lately
That you havent found the time
To open up your mind
And watch the world spinning gently out of time
20 de maio de 2009
boas práticas
deixei cair novamente o pedaço de pão... 4
Continuem a divertir-se com o tema e esqueçam o resto. A crise, o desemprego, as eleições, as pressões judiciais, os preservativos na escola (mais uma cambalhota do PS), o BPN, o BPP. Esqueçam também que tudo isto é divulgado à beira de mais uma manifestação e um dia de greve dos professores. É que eu cá não acredito em cabalas ou campanhas negras.
19 de maio de 2009
deixei cair novamente o pedaço de pão... 3
A professora engalanou-se por ter uma licenciatura. Levantou a voz e acusou de ignorantes aqueles que ousaram contestá-la. Ameaçou com represálias na avaliação quem adoptou tal procedimento.
Engenheiro, campanha negra, pressões ilegítimas... Estão a ver onde quero chegar?
deixei cair novamente o pedaço de pão... 2
É extraordinário como na gravação pouco ou nada se ouve por parte das duas alunas, como a senhora parece uma e outra vez falar sozinha sem nunca ser interpelada pela turma. A reacção, excessiva, resulta certamente de algo que apenas podemos presumir terá sido discutido. E tudo deve ser enquadrado num determinado contexto. É de uma ingenuidade profunda julgar que o caso se resume àquilo.
Claro que a senhora precisa de descansar. A suspensão não se discute. Mas devia estender-se. As alunas, também elas, cometeram uma falha grave. E permitam-me duvidar da sua total inocência. Aliás, não deve ser por acaso que a própria mãe entrevistada revela o pedido de desculpas feito à professora. Se o autorizou é por certamente saber mais do que revela.
Para quem já formou opinião será interessante ver o acompanhamento dado pelo Público ao caso. A professora não é propriamente retratada como um monstro pelos alunos, bem pelo contrário. Quem viu a notícia da SIC ficou com a sensação que tudo isto já se anunciava há anos, o que não parece real.
Para terminar gostava de corrigir mais um disparate ontem dito na reportagem. A educação sexual é um tema transversal a todas as disciplinas e é normal ser abordado pelos professores em situação de aula. Podem questionar e censurar a linguagem, mas não confundam. É o próprio ministério que incentiva tal prática. Numa aula de História, Biologia ou qualquer outra. Não é aí que a professora agiu mal.
P.S.- Estou a escrever e a ouvir em simultâneo o Opinião Pública da SIC Notícias. Está a ser uma vergonha. Um psicólogo convidado já diagnosticou uma situação clínica à professora e a jornalista não quer que se discuta o uso do telemóvel como meio de obtenção de prova. Pelo meio é óbvio que já há quem queira extrapolar o caso para a generalidade dos docentes e ligá-lo à questão da avaliação. O costume.
it's been so long
18 de maio de 2009
deixei cair novamente o pedaço de pão...
Reparem que isto nem precisava de ser um assunto. Noutros tempos (a long time ago, in a galaxy far far away...) entendia-se que os titulares de cargos políticos assumiam as responsabilidades políticas dos seus actos. Lembro-me de um ministro demitido por uma vírgula, outro por contar uma anedota, outro ainda por não ter declarado uma propriedade. Mesmo que com isso nada tenha beneficiado. Este último chamava-se António Vitorino.
É esta estranha forma de ser do governo de Sócrates que me impressiona. A teimosia, a completa indiferença à opinião pública. O discurso do nós ou o caos, não tão distante do «orgulhosamente sós». E de nada parecem ter medo, tal o sentimento de impunidade. É outra vez a história da mulher, embora isto não seja uma questão de género. Ou se calhar é e já está na altura de pedir antes ao homem para ser sério.
it will astound you
17 de maio de 2009
homens verticalmente desfavorecidos
É interessantíssimo observar a falta de verticalidade do PS. O caso Lopes da Mota é só mais um exemplo. Confesso que já nem quero perceber a história. Apenas me limito a verificar a facilidade com que um partido defende a aplicação de pesos e medidas diferentes.
Se isto funciona assim em período de campanha eleitoral, imaginem o que acontecerá se esta gente renovar a maioria. A caça até já começou, mas aí já não haverá qualquer vergonha.
16 de maio de 2009
The National
É o Museu do Louvre? | É o Arco de St. Louis? | É a Ópera de Sidney? | Será a Legolândia?!... |
...Ou será o Portugal dos Pequenitos? Sim... é o Freeport!
Não o confundam com estrangeiros.
t.
15 de maio de 2009
14 de maio de 2009
é verdade que arrepia
gervásio
“Como cidadão apraz-me desejar-lhe um retorno ao país rectangular que construiu nos quatro anos em que governa.”
Várias vezes me questiono sobre o porquê da insistência no rectângulo. Os portugueses do rectângulo que tanto desprezam são quem fornece pão para a boca da região e não é de bom tom cuspir-lhes em cima. Já sei os devaneios da independência e os delírios do «orgulhosamente sós», mas poupem-me.
she expressed herself in many different ways
(shii's lost control também seria um bom título para um jogo de uma certa consola...)
13 de maio de 2009
alguém traga uma calculadora
A propósito da intervenção de Jerónimo de Sousa, que questiona o governo sobre a oportunidade da desestabilização que está a provocar na classe dos enfermeiros (podem ver o vídeo, acontece lá para os 4.25), o deputado António Galamba escreveu o seguinte:
@antoniogalamba #deb15 PCP diz "estarmos em tempo de não provocar mais desestabilização". Quem organiza as manifestações?
(é literal, até gravei o tweet por via das dúvidas)
Obviamente não resisti a questioná-lo acerca da sua afirmação. Apesar de já estar habituado, acho sempre engraçado um deputado de um partido dito de esquerda menosprezar tal direito constitucional. A razão de quem protesta, se a luta é justa ou injusta, isso não merece qualquer consideração. E esta é a retórica habitual deste PS. O deputado, tal como o primeiro-ministro adoram esta táctica. Não respondem às perguntas, questionam quem os inquire. E resulta. E depois fazem associações fáceis, como se a lógica, de facto, fosse uma batata. Vejam o que me escreveu mais à frente:
@antoniogalamba Discurso directo a propósito da manif. enfermeiros.Medidas Gov=Desestabilização=Manifs.Só escrevi "Quem organiza as manifestações?
Ora lá está, se o PCP usou tais palavras é só somar dois mais dois. O resultado é obviamente cinco. Parvos somos nós por daí depreendermos algo mais. Eu não sei o que sentem ao ler isto, mas eu senti-me triste ao escrevê-lo. Valha-nos o silogismo demonstrativo. Talvez esse explique.
12 de maio de 2009
looking out the door i see the rain
«too young to hold on and too old to just break free and run...»
11 de maio de 2009
aurea mediocritas
10 de maio de 2009
pérolas a porcos
"Pintaram os bairros, mas esqueceram-se de vos dizer que o dinheiro é do Estado, é do PS"
Elisa Ferreira
Via Entre Deus e o Diabo (obrigado jorgelc pelo alerta)
9 de maio de 2009
8 de maio de 2009
(r)Evolução?
Eu sei que bastava ter posto o momento musical do Sérgio Godinho e, aliado ao título do post, não ter escrito mais nada - ou escrever apenas "Episódio de Estreia d'O Tal Canal".
Mas não resisti a pôr mais vídeo para trás porque:
a) é mais um mumento verdadeiramente coltural
2) tudo aquilo é delicioso
γ) tou-me borrifando para os suspiros saudosistas "ai, Herman, quem te viu e quem te vê"
t.
que inauguração se fez hoje?
Boião de Cultura
Este pequeno quadrinho já serviu para algumas coisas neste blog e tem sido determinante para separar os conteúdos verdadeiramente cultos de... enfim, do resto.
Coloco-o aqui para iluminar relativamente às indirectas referências ao mesmo e para que as mesmas ultrapassem o domínio da private joke, apesar de sempre merecida. A ignorantonice por vezes deve ser respeitada, mas a mim nunca mo apetece. Porque a cultura nunca é demais, principalmente se for da verdadeira.
Concluindo: O quadrinho é um bom quadrinho - e quem não o perceber é javardola.
t.
7 de maio de 2009
you´re going to reap just what you sow
Problems all left alone,
Weekenders on our own.
Its such fun.
Just a perfect day,
You made me forget myself.
I thought I was someone else,
Someone good.
A Ternura dos Quarenta
.
Para lembrar também o Maio de 68.
Vai-se comentando, mas não com a mesma força do ano passado. O número redondo é sempre mais atractivo, mesmo que possa denotar uma iminente crise de meia idade.
...Infelizmente, para cantar o genérico acima, não convidaram o Jacques Brel, que é conhecido mundialmente - como sabemos - como o Paulo de Carvalho belga que toda a gente pensa que é francês. Esta versão não fica atrás da portuguesa, mas também não fica à frente; empata por ser a original.
t.
6 de maio de 2009
as part of an adverb II
and I don't have to love or think too much
I'm a curse and i'm a sound,
When I open up my mouth,
There's a reason I don't win,
I don't know how to begin
5 de maio de 2009
bananas, senhor Basílio, bananas!
4 de maio de 2009
děkuji Vasco (II)
E Agora Algo Verdadeiramente Culto
Bem, quanto às piadas referentes aos clichés nem vale a pena referir-me
...ooops, já me referi.
0:23 - "Bonjour!" = "Então, como está?"
2:08 - "Pourri." = "Merdoso."
3 de maio de 2009
o ódio visceral não justifica tudo
2 de maio de 2009
alguém sabe o resultado do Sporting?
...só encontra paralelo com este.
Deve ser por isto que afinal até gosto de ver futebol.
do que estavam à espera?
Vital Moreira foi um dirigente comunista. Durante anos assumiu a defesa dos que ontem o insultaram. Foi camarada, amigo, palhaço. É assim tão difícil compreender a indignação? Perceber a reacção daqueles que foram completamente descredibilizados por um governo dito socialista? É que há uma completa falta de decência em toda esta questão. O que aconteceu ontem é nada mais do que a manifestação de um sentimento de muitos e não apenas de uns quantos sindicalistas. Resulta da incredulidade típica de quem se sente traído. De quem repara na completa indiferença daqueles que outrora os defenderam. Quer-me cá parecer que situações como esta se vão tornar mais corriqueiras. E embora deteste esta arruaça (que foi só isto que foi, nada mais), parece-me que será cada vez mais frequente.
Não é possível este poder político continuar no seu pedestal. O capital de confiança que detêm esfumasse diariamente. As pessoas sentem-se abandonadas. E Vital é um dos maiores exemplos. Já aqui tinha afirmado que é difícil perceber como pode assumir o papel de marioneta de um partido que claramente esqueceu uma boa parte da sua base de apoio. O que lhe aconteceu ontem foi isto mesmo. E tudo o resto é conversa. A comparação com o incidente da Marinha Grande é estúpida. Fica-lhe mal usá-la.
É sintomático que 35 anos depois o que mais se reafirma seja a necessidade de uma nova revolução. E quem na anterior participou não percebe. Pelos vistos nem à estalada. What’s wrong with this picture?