30 de junho de 2009
29 de junho de 2009
imagens que nos roubam as palavras
28 de junho de 2009
Mais Sobre Mim
No facebook pus esta música como Música Favorita.
ainda à espera
Divertido é depois vê-los questionarem-se sobre o afastamento dos cidadãos da política...
27 de junho de 2009
26 de junho de 2009
um comprimido azul resolve muita coisa
da ‘aselhice’ ao ‘zero’
Não existem entradas começadas por “w” e “y” porque o Ministério da Educação desconhece que já fazem parte do alfabeto português. De referir que Jaime Silva encomendou um dicionário semelhante para o seu ministério, intitulado “A a Z da Agricultura”, que começa com a palavra “abrótea”.»
25 de junho de 2009
info-excluídos
Não duvido que aquilo a que assistiu o tenha encantado. Basta-me ver os ensaios propagandísticos da distribuição do Magalhães para perceber a que se refere. E como o mundo seria perfeito se os problemas se resolvessem com a distribuição de uma ferramenta. O que certamente não reparou foi no trabalho que estava a ser realizado. Não se apercebeu das fragilidades do nosso sistema de ensino. E certamente nada conhece da forma como tais mudanças estão a ser implementadas. E sem isso a avaliação que faz é de todo inútil.
É evidente que outra coisa não seria de esperar num perito em tecnologia. Ponto deveras importante, aliás. Ontem bem quiseram secundarizar esta questão, mas a verdade é que é no mínimo estranho que se sinta tão à vontade para avaliar reformas educativas. É especialista em muita coisa, porém o que de educação percebe é muito pouco. E duvido sinceramente que tenha conhecido algo mais do que aquilo que queriam que conhecesse.
E tem de haver alguma seriedade na análise destas questões. O mundo não existe só a duas cores. Os tons de cinzento estão todos lá, por vezes bem para além da nossa percepção. Criticar o Magalhães não é criticar a introdução de novas tecnologias. É criticar a agenda, o alheamento da realidade e a pertinência da medida. Já aqui o disse. A tecnologia é fantástica e uso-a diariamente. Mas as escolas têm problemas mais sérios para resolver e as prioridades têm de ser estabelecidas. O Magalhães não pode ser um corrector ortográfico ou uma máquina de calcular e muito menos pode servir uma agenda política. Isto significa que vejo com maus olhos a introdução do computador? Não e não é essa a questão. Esse é apenas o hábito de analisarem os problemas a laia do Prós e Contras. Útil para o silogismo fácil, inútil para a resolução das questões.
O extraordinário é que os tais que se regozijaram com o artigo também nada percebem de educação. Mas têm convictas opiniões sobre o que deve ser feito e sobre os culpados do que está mal. Os professores evidentemente. É pena que assim pensem. É sobretudo uma grande pena que as mudanças que tanto apregoam só possam ser implementadas com a colaboração daqueles que assumida ou envergonhadamente desprezam.
Em suma.
As tecnologias são importantes? Sem dúvida.
A sua introdução nas escolas revoluciona o ensino? Sim, se for bem feito. E não estamos nem lá perto.
Os professores podem ser ignorados no processo? Evidentemente que não, sob pena de uma ferramenta útil se transformar num objecto inútil.
As escolas portuguesas têm problemas mais urgentes para resolver? Sim, só não vê quem não quer. E chega a ser chocante ter quadros interactivos em todas as salas, computadores para todos os alunos, mas não ter uma extensão para os ligar.
E respondendo a vários dislates que ontem foram ditos e juízos de valor sobre o trabalho de quem não conhecem: valorizo muito a escola inclusiva, o acesso livre às tecnologias, mas antes ter no futuro vários “info-excluídos” do que vários “info-estúpidos”. É que a info-exclusão soluciona-se.
24 de junho de 2009
por la gracia de Dios
capa de seda escarlate
Por coincidência, ou talvez não, a citação estava lado a lado com estas magníficas previsões. E que sentido fez. Eu diria mesmo, e porque a época propicia, que foi um genuíno momento de transversalidade informativa. Embora este seja dos genuínos relatórios da OCDE, quer-me parecer que por hoje vão classificá-lo como se fosse do “tipo” . Isto se, entretanto, o Presidente não fizer um qualquer anúncio que apague por completo a importância destes números. A ver vamos.
23 de junho de 2009
acompanhantes de luxo
Seja como for, a verdade é que eu bem queria escrever sobre outra qualquer coisa, sobre outro qualquer assunto. Nem importa qual, tal é o desespero. Mas é impossível. Este inferno de estupidez castra a imaginação. Glorifica a acefalia. Eu sei que o mundo não parou, mas visto daqui acreditem que parece.
22 de junho de 2009
I hope I get it
(o vídeo não mostra, mas no fim o senhor diz que agora se sente preparado para voltar à vida política)
cá se vai andando com a cabeça entre as orelhas...
21 de junho de 2009
Pelos caminhos “do Portugal”
- Olá, estás boa tu?
- Ai, sabes lá! Apanhei um grande escaldão. Estou a ferver!
- Mas “fostes” à praia?
- Não, fui ao piquenique ver o Toni Carreira!
- Ah, eu também gostava... de ver o concerto, que estava muito calor para o piquenique. E então? Que tal foi?
- Muito bom, ele é o maior cantor português.
- Ó mulher, a quem o dizes... Há anos que digo que o homem é o maior poeta do Portugal!
Há razões que a própria razão desconhece. Mas a Carris sintetiza-as bem.
20 de junho de 2009
19 de junho de 2009
«deixem-me passar!»
P.S.- Entretanto li esta notícia sobre um outro assunto de vulgar importância. Quando é que a mandam dar banho ao cão?
18 de junho de 2009
Lisztomania
So sentimental
Not sentimental, no
Romantic, not disgusting yet
Darling I'm down and lonely
When with the fortunate only
I've been looking for something else
These days it comes and goes.
O Fim do Mês Já Cá Está Outra Vez
A partir da segunda metade do meio do mês, porém, tudo muda. Aos senhores que, ainda a semana passada passavam suficientemente rápido para não parar, mas lentamente o bastante para serem vistos - naquele seguro sentimento de ego apaziguado que o deslocar em veículo próprio e a motor proporciona - é vê-los chegar, transeuntes como todos, abeirando-se da mercearia, como se nada fosse, ou como se fosse normal. E é-o, verdadeiramente falando; já estamos na segunda metade do meio do mês. Melosos, abordam os merceeiros e, num disfarçado rabo entre as pernas, inquerem sobre as novidades da terra, dos vizinhos e do movimento. Opinam infundamentadamente algo sobre a longínqua situação política e económica do país e apoderam-se de alguns dos víveres espalhados timidamente pelas prateleiras.
O merceeiro já não é apenas alvo de uma buzinadela, já é tratado por "vizinho" ou "amigo". O merceeiro não aceita cartão de débito, mas ainda bem. A relação é de interesse, do merceeiro queremos o que o Modelo não nos dá, mesmo que publicite que sim. Do merceeiro queremos crédito, queremos pôr na conta, queremos pagar fiado. Querem eles, os que há poucos dias apitavam levemente à passagem, mas que, vendo o emagrecer do ordenado que não estica, já não se sentem atraídos pelos cartazes luminosos. E chega-lhes o bigode farfalhudo do merceeiro e a pouca variedade de marcas e produtos, desde que o mesmo lhe proporcione os mesmos a pagar depois.
Para o mês há mais, mas ainda falta algum tempo.
t.
ainda sobre o visível regresso ao século XIX
a leste da Auto-Europa
Acho maravilhoso que ao analisar a sustentabilidade da fábrica de Palmela, e mesmo considerando a crise internacional, não haja a mínima indignação pelas constantes renegociações feitas anualmente pela administração. A crise está aí, pedem-se cedências (sempre aos mesmos), mas é óbvia a posição de força e constante ameaça que pende sobre aqueles trabalhadores. Aos poucos a qualidade daqueles postos de trabalho desaparece, os salários que já não eram altos diminuem, os fins de semana perdem-se e todos os sacrifícios exigidos transformam-se simplesmente em novos sacrifícios. Sobre isto não há uma palavra.
É verdade que muito tem de mudar na relação laboral em Portugal. Só não percebo é como se pode entender que é este o rumo. Se a mudança exigir apenas alterações de uma das partes ela nunca servirá ninguém. Exigir sacrifícios é aceitável em tempos de crise. Aquilo que todos sabemos é que o que se altera institui-se e aos poucos desequilibramos ainda mais a balança. É urgente um pouco de solidariedade. E para ontem.
17 de junho de 2009
tudo pela (resig)nação
José Sócrates
E ao que parece parte do nosso problema é este. A resignação. De Sócrates consigo próprio, do PS com Sócrates, dos portugueses com o governo, do país com os seus políticos, da ignorância como estado de alma. A defesa do situacionismo e da estabilidade pela estabilidade, como se ela em si própria fosse suficiente para a escolha de um rumo.
Salazar não o explicaria melhor e o que ouvi há dias veio de alguém demasiado novo para se resignar a tal subserviência. «Sim, voto Sócrates, assim ao menos já sei com o que conto». Eu só queria saber como um dia se explica isto a um filho.
16 de junho de 2009
Festas Populares.
No entanto, o que mais me impressionou não foi a brejeirice dos actos populares, foi sim a necessidade que muitos têm de participar, mas sem saber bem no quê. Só assim, se explica que uma imensidão de gente suba e desça em atropelos constantes desde Alfama ao Castelo, sem conversar, sem dançar e mais importante que tudo sem conviver. Que pólos de interesse observei: apenas um – barraquinhas de shots e jolas.
Posto isto, tenho uma sugestão a fazer: promovam-se e desenvolvam-se de forma culta e atraente em todos os locais da zona metropolitana de Lisboa (e não só) Sociedades Desportivas e Culturais que cativem e atraiam os jovens. Voltem a unir a juventude em torno de ideais e estimulem a diversidade. Promova-se a sabedoria, a cultura e a história de um povo.
there´s a pink elephant in the room...
Se isto é normal, o que considerará este senhor anormal.
arrest this girl
I've given all I can
It's not enough
I've given all I can
But we're still on the payroll
This is what you'll get
This is what you'll get
This is what you'll get when you mess with us
And for a minute there, I lost myself, I lost myself
(vi@ café-suave)
15 de junho de 2009
está bem, come só as batatas
Esta gente ensandeceu e nem percebe o ridículo de tudo isto. Ao ler textos destes pergunto-me como conseguiram os meus pais educar-me, como sobrevivi a verões com férias de meio de Junho a meio de Outubro e férias de Natal e da Páscoa de três semanas. É extraordinário.
É evidente que ao ler os comentários dos ávidos leitores desta verborreia compreende-se o seu objectivo maior. E o Público explora este filão brilhantemente.
«Não entendo porque o n.º de dias de férias dos professores ultrapassa os 80/ano. O estado, o que tem de fazer, é publicar através de lei a obrigatoriedade de só se poder ter filhos quando pelo menos um dos pais for professor, senão não se consegue. Veja-mos, a minha esposa e eu temos 25 dias cada, os dois 50, se não temos por perto familia nem amigos a quem os deixar o que fazemos nos restantes 30!!!! isso se o casal nao coincidir nenhum dia de férias!!!!»
E pronto. Objectivo cumprido. É isto que o povo gosta e é isto que o povo conhece. Não importa nada se é absoluta mentira, apenas importa ser dito e repetido até se tornar verdade. E este é só um dos exemplos da mais profunda ignorância e mesquinhez.
Já tinha falado neste post de outra campanha deste tipo. Repetida todos os anos, tal como esta. Não sei a quem interessa, mas sei que nada interessa aos intervenientes. No caso concreto que hoje vos apresento os próprios miúdos. O que eu vejo é que eles mal respiram. O percurso diário é casa - sala de aula – casa (sim, disse bem, sala de aula). Ver a luz do dia apenas se for programado, não vá algum mal acontecer-lhes. Seria útil alguém preocupar-se em compreender esta realidade, pois esta necessidade de controlo permanente um dia vai virar-se contra esta gente. Pois vai.
14 de junho de 2009
13 de junho de 2009
Santo António
Já que tenho de comemorar o Santo António, é então este que comemorarei. Variações para sempre, para dar mais sabor ao feriado.
Obrigado jorgelc por me avivares a memória. Quase deixava escapar o dia da despedida do santo padroeiro deste blog.
I've got nothing to say
I've got nothing to give
I've got no reason to live
But I will fight to survive
I've got nothing to hide,
Wish I wasn't so shy
12 de junho de 2009
Estamos todos de acordo
11 de junho de 2009
há discursos que valem por mil imagens
Dê-se o exemplo e esse gesto será fértil! Não vale a pena, para usar uma frase feita, dar "sinais de esperança" ou "mensagens de confiança". Quem assim age, tem apenas a fórmula e a retórica. Dê-se o exemplo de um poder firme, mas flexível, e a democracia melhorará. Dê-se o exemplo de honestidade e verdade, e a corrupção diminuirá. Dê-se o exemplo de tratamento humano e justo e a crispação reduzir-se-á. Dê-se o exemplo de trabalho, de poupança e de investimento e a economia sentirá os seus efeitos.
Políticos, empresários, sindicalistas e funcionários: tenham consciência de que, em tempos de excesso de informação e de propaganda, as vossas palavras são cada vez mais vazias e inúteis e de que o vosso exemplo é cada vez mais decisivo. Se tiverem consideração por quem trabalha, poderão melhor atravessar as crises. Se forem verdadeiros, serão respeitados, mesmo em tempos difíceis.»
10 de junho de 2009
9 de junho de 2009
oh yeah
...complementa-se com esta.
"do you see that man
in the left-hand corner
do you see that woman
their love-story's famous"
8 de junho de 2009
o perigo de pensar pela própria cabeça
De resto o que fica é o espantoso crescimento do Bloco. Há dez anos nem dois por cento quanto mais três eurodeputados. E não vislumbro nenhum drama nisto. O argumento da ingovernabilidade, da falta de preparação para a assunção de responsabilidades não me preocupa. Essencialmente por que é assim a democracia. Estes partidos do centro têm de aprender a ouvir, têm de largar o monopólio feudal a que condenaram a política portuguesa.
Continuo a não ser adepto desta esquerda causídica. E em nenhum momento contribuí para o seu crescimento. Também não quero, como dizia o outro, é que a priori se negue uma ciência que se desconhece. É engraçado como em todo este cenário ninguém se assusta com uma possível aliança PS/CDS (a mais provável, diga-se) ou com o regresso do bloco central e o pânico venha do espantoso perigo de ter de ceder à esquerda. É a estabilidade necessária, dizem. Pois que se foda a estabilidade. Estou farto destes governos que passam a vida a fazer felácios uns aos outros. Dividem o seu tempo entre cargos ministeriais ou administrações de empresas e quanto ao resto pouco muda.
Numa democracia é saudável haver alternativa. Ainda que ela nada interesse aos poderes instalados. E ontem foi agradável ver que PS e PSD não atingiram dois terços da votação como é costume cá no burgo. Isso assusta é verdade. Mas o fenómeno das grandes maiorias nada nos trouxe de bom. Bem pelo contrário. Por isso mais do que obrigar a alianças pós-eleitorais, é necessário que quem governa se habitue a negociar com a oposição. Se calhar umas vezes à direita outras à esquerda. Em democracia é o que se pede. Tudo o resto é treta. Se não estão habituados a fazê-lo está na altura de aprenderem. Acho que deve em parte ter sido este o fundamento de Abril. A revolução não foi feita para substituir uma União Nacional por um Bloco Central. Ou foi?
Europeias ;)
Sei que as Eleições Europeias já foram há uns tempos, mas perdoem-me se insisto.
Bloco de Esquerda duplica os votos. Não estará este balão a subir alto demais? Depois metem-lhes as responsabilidades em cima, e é ver-se os alfinetes a espetarem-se ...pum!
Quando é uma esquerda populista e demagoga que sobe, apenas, à custa da crise ou da inoperância de outros... será mesmo uma vitória? Ah, vitória política, das sondagens e dos números - Sim, isso é.
Subiram à custa de quem não quis votar PS e até prejudicaram o PSD. No fundo, não vejo, em termos de estratégia política, uma diferença assim tão grande dos abutres do centro-&-extrema direita, com as suas promessas vagas a abeirar-se do irrealismo. Mas com um diálogo de esquerda: a base será próxima do PCP, mas com causas tão refrescantes quanto elitistas à mistura, para os separar dos velhadas. Parece que andaram a pôr uns cartazes com frases muita-cool. Era mais giro se tivesse escrito "somos os moscãoteiros da economia" (lol!), ou num piscar de olho gay "Somos os heróis em collants do capitalismo".
E tentar falar disto a um apoiante do Bloco de Esquerda...? A propaganda é realmente eficaz, torna-se mais difícil tentar fazê-lo compreender algo que convencer um jovem da JSD a não usar camisa de mangas semi-arregaçadas e dois botões desabotoados no colarinho, ou convencê-lo que o instaurar em força dos Recibos Verdes remonta a Cavaco Silva.
Viva a política de piscadela-de-olho.
t.
7 de junho de 2009
Jogo das Europeias
O objectivo é ligar as várias frases:
Direita vence Esquerda · Bloco de Esquerda duplica os votos · CDS em último lugar · O José Alberto Carvalho está mais gordo · Os resultados representam Os cânticos da JSD são os mais bonitos · Ilda Figueiredo naturalmente eleita · Partido Socialista Europeu derrotado · CDU possivelmente atrás do Bloco de Esquerda · Líder do MMS impedido de votar em Paris · "Oh Eh, Oh Eh, Oh Nuno Melo: Tou farto de escrever estas coisas · | · "Oh Eh, Oh Eh, Oh - Ninguém pára o BE, Oh Eh, Oh!" · Não, ainda havia mais 8 partidos · Isto não são as Eleições Europeias? · Pedro Ramalheira Azevedo: · Olha, uma deputada europeia · Ah, mas à conta dos eleitores PS · Já chega · A cantina da nova RTP é muito melhor que a da SIC · "Oh Eh, Oh Eh, Oh - Ninguém pára o Rangel, Oh Eh, Oh!" · Foi um erro meter tudo no mesmo saco · Qual esquerda? · Qual é a capital da França? · "Passámos as reuniões a treinar isto" |
... TV Pais?
Na verdadeiramente culta Gália, é assim que se considera a "capacitação parental" dos encarregados de educação, ou seja, para os ajudar a acompanhar melhor o processo educativo dos seus filhos.
Mais um belo canal...
6 de junho de 2009
assim vale a pena
e você, de quanto tempo precisa?
«Faciltismo? Odeio essa palavra. Um aluno que chumba várias vezes é porque não foi apoiado e vai acabar por desistir, o que é mau para ele e para o país. O que defendo é que os professores compreendam as dificuldades dos alunos, insistam e trabalhem muito.»
«É muito importante o trabalho em sala de aula, porque se o aluno tiver que trabalhar, não pode fazer gazeta e aprende. Isto não é facilitismo, facilitismo é a pessoa ignorar. A escola não pode ser indiferente às diferenças. O que diferencia as escolas, nos países do Norte da Europa, é a atenção dada aos alunos.»
E assim, miraculosamente, tudo se resolve. É a visão do professor responsável por tudo, a súmula do eduquês. O professor é que tem de trabalhar e o aluno automaticamente vai sentir-se impelido a imitá-lo. É a Finlândia outra vez. Apenas os nossos alunos não são finlandeses. E os pais portugueses também não são loiros. E os professores cá não têm autoridade. E a sociedade é totalmente diferente. Cá o estúpido é o que paga impostos, não o que foge. Cá o esperto é o cábula, não se defende o mérito. Isto é simples. E se tirassem a cabeça das trogloditas psicologias que tão ciosamente estudam há trinta anos percebiam.
Nem vou dizer mais nada. Isto é mais do mesmo. É o nacional porreirismo socialista. Queremos todos na escola, todos iguais. Só que até o Gervásio percebe que por vezes é preciso separar para avançar.
5 de junho de 2009
Senhor E
Olha, os Eels têm um álbum novo. Estou a ouvir e parece ser bom. O videoclip acima é da música que o abre. Algumas música fazem mesmo lembrar outras músicas deles, como "Lilac Breeze" soar a "Tiger in The Tank". E a música acima faz mesmo lembrar "The Jean Genie". Não me parece que nenhuma das semelhanças seja acidental.
Entretanto, descobri no site do grupo que o tio E responde a correio sentimental, existencial e artístico. E nas F.A.Q., coisas importantes a saber deste grupo, como:
Q: What is/are EELS?
A: EELS is an ever-changing lineup of musicians that play the songs of singer/songwriter and multi-instrumentalist Mark Oliver Everett, also known as E, who grew-up in Virginia but now lives in the Silver Lake area of Los Angeles, CA. Sometimes it's just him and other times it's him and a few others. Sometimes it's him and many others.
E é sempre bom rever os primórdios disto, e não soa nem a Los Angeles, nem a 1996:
E quando vi o filme, pensei que quem cantava isto era o Brian Adams (note-se o refrão):
http://www.tudou.com/programs/view/DUrgFPQ7rms/
t.
já que de cedências falamos
4 de junho de 2009
porque por vezes é preciso ceder
Mas antes já tinham criado um clássico, Steve McQueen (85), e mais tarde fariam outro com Jordan: the Comeback (90).
Europeias, Olé - Olé!
Como se explica que as notícias relativas às várias campanhas para as Eleições Europeias tenham sido as últimas notícias (sim, rigorosamente as últimas) do Telejornal da RTP de ontem? Assim lá para as 20:52. Quando faltam 4 dias para as eleições e 2 para o final da campanha.
Quero-lá-saber que a populaça queira-lá-saber das eleições e se tudo o resto (sim, rigorosamente tudo) é-lhe mais importante. A função da televisão também deverá ser educativa, seja serviço público ou não.
...É que mesmo as últimas. Só não houve piscadela-de-olho a seguir, para finalizar o episódio, porque foi apresentado pelo José Alberto Carvalho.
Aqui está o final do Telejornal em questão. Adoro jornalismo vergado, é que gosto mesmo. Infelizmente, isto nem parece ser vergado a interesses ou politiquices, mas a ignorância e desinteresse pelo que não seja "desporto" ou fait-divers. Mas claro que dá algum jeito "só falar destas coisas porque tem de ser" para manter a atenção em tudo o que paira à volta.
t.
pressões
a autarquia "prometeu o 'lugar' de director a este ou àquele professor", "pressionou os representantes dos pais e encarregados de educação a votarem neste ou naquele candidato, a troco de subsídios e lugares futuros".
you know you will be hearing that sound...
You forget all the roses, don't come around on Sunday
She's not gonna choose you for standing so tall
Go on and take a swig of that poison and like it
And don't ask for silverware, don't ask for nothing
Go on and put your ear to the ground
You know you will be hearing that sound......falling down.
You're falling down, falling down
Falling down, Falling down, falling down
3 de junho de 2009
2 de junho de 2009
Estes professores...
volte sempre, volte quando quiser
hoje estive com a minha amiga de Salto
ficou meio embasbacada com as histórias à volta de credibilidade gerada em volta do "filme"
mas principalmente explicou-me o comentário dela ao detalhe
qdo diz que salto é "VILA" e de tamanho considerável" (acho que foi assim), o que aconteceu é que só passou a ser vila porque passou a englobar, numa só terra, as 2 ou 3 aldeias mais pegadas
daí ser vila, e daí também o tamanho considerável
viva trás-os-montes e alto-douro
Jorge diz:
o país são só vilas
o resto são espaços verdes
não é não....
podes dizer: portugal é lisboa e o resto é paisagem
agora dizer que é uma grande cidade.... uma cidade não tem tantos parques temáticos e tão poucos hospitais e escolas a funcionar
Jorge diz:
tem, tem... são espaços em manutenção.
Pedro Ramalheira Azevedo diz:
ah pois
1 de junho de 2009
as crianças são o melhor do mundo
«Estamos a assistir a um fenómeno, que é conhecido como o fenómeno repetitivo parasimpático. (...) Como vêem, a criança é levada pela sociedade capitalista a repetir as infâmias que ouve na rua, no bairro, no subúrbio...»
(1m 20s, 2m... que se lixe, é mesmo para ver tudo)