Tanta conversa sobre as provas de aferição. Ataques do ministério, acusações dos professores, pareceres de sociedades e associações. E o óbvio fica por dizer. Espantosamente nesta prova a generalidade dos alunos obtiveram classificações não constatadas pelos seus professores. Os bons passaram a muito bons, os suficientes a bons e por aí adiante. Por si só isto já deveria obrigar a questionar o valor do que foi atingido, mas não. Importa é referir que os resultados revelam uma consolidação das aprendizagens. Ainda que isto queira dizer... nada. Doravante, e mesmo correndo o risco da estatística descambar, proponho que estas provas passem a ser feitas da seguinte forma. No caso do português: construir uma frase complexa sem qualquer erro ortográfico; na Matemática: fazer uma conta de dividir com dois ou mais algarismos sem o recurso à máquina de calcular. Os pedagogos não aprovam, mas olhem que ao menos não haveria como esconder a realidade.
P.S.- Entretanto li esta notícia sobre um outro assunto de vulgar importância. Quando é que a mandam dar banho ao cão?
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