19 de março de 2009

só para quem pode

Um português no estrangeiro é considerado um bom trabalhador. Seja ele empregado da construção civil ou investigador. É o que oiço amiúde. Ao que parece o mesmo acontece com os políticos. Um primeiro ministro que de cá saiu sem nada feito torna-se num apreciado presidente da Comissão Europeia. Provoca uma crise política pelo meio, mas não importa. O mesmo se pode dizer de Guterres e da fantástica função que exerce na ONU. Não se pode impor um requisito para estes cargos? Do género... fazer um bom trabalho domesticamente. Não é essa a lógica da produtividade? Fizeste um bom trabalho, és recompensado com uma promoção. É que nem ponho em causa o trabalho que estão a desenvolver, mas se esta gente dependesse dos resultados apresentados para progredir, a única coisa a que poderiam aspirar era ao rendimento social de inserção.

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