Detesto os falsos moralismos que envolvem estas questões. A situação da Escola de Barqueiros não é virgem. O que a escola não soube foi preservar a imagem da sua castidade. E neste lindo país à beira-mar plantado seria o suficiente. Não abriria jornais, nem fomentava discussões. Fazê-lo às claras é que chateia, pois nós cá gostamos mesmo é de nos apelidar de tolerantes. Mas nem é isso que me leva a ter vontade de escrever sobre o assunto. O que me leva no meu universo paralelo a desatar à chapada a esta gente é o maravilhoso conceito da discriminação positiva. Discriminar positivamente é favorecer um indivíduo ou um grupo de indivíduos, que à partida estariam em desvantagem e procurar chegar a um ponto de equilíbrio. Todos sabemos que não é o caso. É imbecil e estúpido defende-lo. Ora é isto exactamente que a escola, a DREN e agora a alta comissária para a integração estão a fazer. Este assunto não é uma causa anti-socialista, não é uma questão de esquerda, não é uma cabala. É puro e simples chico-espertismo na resolução de uma situação incómoda. Daquelas que ninguém quer aturar. E é por isso que é discriminação pura. Aliás, tudo estaria na paz do senhor se ninguém tivesse dado com a língua nos dentes.
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