1 de março de 2009

Paint It Black

Um dos grandes cineastas da sua geração, Stanley Kubrick (1928-1999) permanece como um dos grandes realizadores de todos os tempos. 2001: Odisseia no Espaço (o filme Trip), Laranja Mecânica (o filme culto), The Shining (o filme das massas), são alguns dos filmes sublimes que o imortalizaram. Para mim, Roubo no Hipódromo (o Heist Movie perfeito) e Barry Lyndon são os meus favoritos. O primeiro, pela brilhante execução de um filme noir, o segundo pela narrativa envolvente, a complexa contemplação histórica, o uso de iluminação natural/luz de velas.
Todos os filmes de Kubrick estão repletos de momentos inesquecíveis e escolhi colocar neste espaço Nascido para Matar por ter um dos meus finais preferidos e a minha música favorita dos Stones: Paint It Black.
Nascido para Matar explora mais o tema da colonização (do indivíduo e países em geral) do que o Vietname ou a Tet offensive. Elíptico e com rimas internas (os sons ressonantes do marine psicopata na primeira parte e a morte de um sniper feminino no segundo) continua, na sua essência, a ser um filme sobre o presente.
Para ver ou rever.

2 comentários:

jorgefm disse...

De Full Metal Jacket sempre fui mais adepto da primeira metade do filme. Mas de acordo. Kubrick foi genial. E capaz de se reinventar filme após filme. Barry Lindon é uma obra de arte. Também dos meus favoritos. Sinceramente nem consigo apontar um filme que não tenha gostado. Até Spartacus vejo com reverência.
Abraço

Alberto disse...

Boas! Eu sou mais adepto da segunda parte. Mais ousada. Mais "adrift".
Boa semana!