10 de março de 2009

do tempo em que se escrevia com ph


“Há duas espécies de fadas: as fadas boas e as fadas más. As fadas boas fazem coisas boas e as fadas más fazem coisas más.” 

Sophia de Mello Breyner Andresen, A Fada Oriana

 

Sempre que por motivos profissionais me deparo com esta obra é um sarilho. O livro é engraçado. Os miúdos até costumam gostar. O problema reside no inevitável e juvenil trocadilho que sempre ocorre a qualquer adulto quando lê o primeiro parágrafo acima transcrito (o título abstenho-me de comentar, uma vez que a minha religião não o permite). A Sophia era uma malandra. Ninguém com mais de dez anos consegue ler isto sem, no mínimo, esboçar um sorriso.

3 comentários:

Unknown disse...

Pois eu sempre preferi as phadas más. Em particular aquelas que davam umas valentes vergastadas nos testículos com as varinhas de condão. Por vezes, as marotas, transformavam-nos em bolas de golf, outras em anonas.

Abraço,

jorgefm disse...

Em matéria de phadas, eu cá não acredito nas más. Mas como raio te lembraste das anonas, esse maravilhoso fruto tantas vezes menosprezado e maltratado? Brilhante, digo-te eu.

Abraço,

Unknown disse...

Ah, as anonas, essas eternas desconhecidas. Adoro aquele sabor e textura entre o ananás e a pera rocha madura! E o prazer que dá cuspir os caroços pela janela do 7º andar...

Mais uma coisa em comum, caro Jorge.