Sempre que chega o dia de mais um programa dos Gato Fedorento não consigo evitar lembrar-me de Herman José. Para quem nunca viu os seus bons programas nos anos oitenta e noventa, será difícil acreditar que ele era a referência do humor em Portugal. Sabia onde se inspirava, fazia crítica social e nós nada mais tinhamos por cá que nos fizesse rir das nossas desgraças. Talvez por isso custa-me olhar para o que hoje faz. É daqueles casos em que o artista perdeu a noção de quando sair do palco...
Essas misérias, porém, nada interessam quando perdemos um instante para olhar os incríveis momentos que nos proporcionou. Este nem será o mais inteligente, mas creio ser suficiente para nos arrancar um sorriso. Eu às vezes bem queria ser um MARSAPO, pois poderia sempre enveredar pela ordinarice perante a estupidez.
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