O Público tem disponível uma nova rubrica que pretende avaliar o comportamento dos nossos políticos nas suas intervenções de fundo. A primeira, como não podia deixar de ser, é para o nosso primeiro.
É evidente que a seriedade de tal trabalho é bem discutível, mas ainda assim não resisti à curiosidade e lá fui ver afinal como tinha sido avaliado o nosso Sócrates. A parangona informa-nos que nove vezes falou a verdade, que mentiu quatro vezes e é duvidoso o que afirmou em outras quatro. Conclui, portanto, o autor da peça jornalística que o PM passou no teste.
É engraçado como se chega a tal conclusão e ainda mais divertido observar como se espera tão pouco de quem chefia o país. Numa avaliação de 0 a 20 o resultado teria sido 10,6. E isto considerando simplesmente o critério estabelecido pelo jornal.
Já sei que se gosta muito destes simulacros, que nada importa analisar e se as verdades que são ditas para alguma coisa servem. O que denoto é que, mesmo sem avaliar a qualidade das respostas dadas, numa avaliação simples de honestidade o resultado é medíocre para quem tais responsabilidades tem. E, não resisto a dize-lo: se da tão propalada avaliação docente se tratasse, não poderia aceder à carreira. À de professor claro, que na política, aparentemente, qualquer um tem lugar.
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