5 de julho de 2009

não acredito em bruxas, mas que as há...

Ao folhear o mais recente catálogo da Fnac, deparei-me com isto:

Miguel Real regressa à novela com “A Ministra”.
Neste novo texto, retrata:
- Uma mulher seca, que nunca conheceu o amor, de passado trágico e futuro marcado pelo desejo de auto-afirmação;
- Uma mulher de mentalidade despótica, adversa à espiritualidade dos valores, crente de que a única dimensão do bem reside na sua utilidade social;
- Uma mulher cuja especialização académica consiste na manipulação de estatísticas, moldando a realidade à medida dos seus interesses;
- Uma mulher que usa o trabalho, não como forma de realização, mas como modo de exaltação do poder próprio, criando, não o respeito, mas o medo em redor;
- Uma mulher ensimesmada, arrogante, feia e triste, que ama a solidão e despreza os homens;
- Uma mulher autoritária e severa consigo própria, imune ao princípio da tolerância;
- Uma mulher que ambiciona ser Ministra.
Sê-lo-á?



Sei pouco disto, mas é possível que esteja ali no limite da ficção e do registo biográfico.

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