17 de julho de 2009

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Incrível a sensação claustrofóbica com que abandonei a sala. Entrei no carro e mal parei num semáforo fechei compulsivamente a janela. O barulho insuportável dos rodados no alcatrão. Envolve-nos de uma forma crescente durante todo o filme. Quase até levar à loucura. Não houve nada que não gostasse, a começar pelas extraordinárias interpretações. Presumo que este deva ser o desígnio máximo de quem realiza. Conseguir uma simbiose quase perfeita com quem assiste. Ursula Meier é um nome que tão depressa não vou esquecer. Ainda estou lentamente a recuperar a respiração.

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