Então vamos lá. De forma muito breve. Parece que ao fim de uns meses consegui fazer as pazes com os moços de Las Vegas. Mantenho o que disse, o último álbum deixa muito a desejar. E se prova fosse necessária, a audiência de ontem demonstrou-o. Há dois anos, se por cá tivessem passado, estou certo que o tema que repetiriam nunca seria Spaceman. É verdade que foi um bom momento, mas expõe bem o diferente público a que agora apelam. Shadowplay, por exemplo, foi recebido com um entusiasmo moderado e isso era impensável antes de Day & Age. Seja como for, foi muito bom. Acima das expectativas. Para mim apenas faltou o tema que aqui ontem deixei, mas não se pode ter tudo. Os Killers parecem já estar noutra dimensão e já deixaram o lugar alternativo que ocupavam nos tempos de Hot Fuss. Para o bem e para o mal. O encore, curto mas bem conseguido, terminou com Jenny Was a Friend of Mine e When We Were Young, dois dos temas que mais aprecio, por isso… Esperemos que da conversa festivaleira do "peço desculpa por termos demorado tanto tempo a vir cá e prometo que não demoraremos tanto a regressar" a última seja verdadeira. E desta vez num sítio condigno tipo Coliseu. Eu pelo menos fiquei aguado.
Umas palavrinhas apenas para o resto da noite. É inadmissível colocar os The Walkmen a tocar às seis e meia da tarde. Sobretudo quando depois nos obrigam a ouvir a insuportável Brandi que desafina por todos os poros e ainda consegue arruinar duas músicas brilhantes como Creep e Hallelujah. Mando Diao é divertido, mas duvido que consiga aturar durante muito tempo em audição caseira e Duffy deve ter sido excelente para quem aprecia. Na verdade foi dos piores cartazes que vi num Super Bock. Espero que seja só sinal da crise.
Deixo a última música que por lá se ouviu. E a actuação escocesa no T in the Park foi muito semelhante. A conversa é igualzinha. The Killers, versão 2009. Afinal ainda vale bem a pena ouvi-los. link
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