19 de julho de 2009

more than you'll ever know

Então vamos lá. De forma muito breve. Parece que ao fim de uns meses consegui fazer as pazes com os moços de Las Vegas. Mantenho o que disse, o último álbum deixa muito a desejar. E se prova fosse necessária, a audiência de ontem demonstrou-o. Há dois anos, se por cá tivessem passado, estou certo que o tema que repetiriam nunca seria Spaceman. É verdade que foi um bom momento, mas expõe bem o diferente público a que agora apelam. Shadowplay, por exemplo, foi recebido com um entusiasmo moderado e isso era impensável antes de Day & Age. Seja como for, foi muito bom. Acima das expectativas. Para mim apenas faltou o tema que aqui ontem deixei, mas não se pode ter tudo. Os Killers parecem já estar noutra dimensão e já deixaram o lugar alternativo que ocupavam nos tempos de Hot Fuss. Para o bem e para o mal. O encore, curto mas bem conseguido, terminou com Jenny Was a Friend of Mine e When We Were Young, dois dos temas que mais aprecio, por isso… Esperemos que da conversa festivaleira do "peço desculpa por termos demorado tanto tempo a vir cá e prometo que não demoraremos tanto a regressar" a última seja verdadeira. E desta vez num sítio condigno tipo Coliseu. Eu pelo menos fiquei aguado.
Umas palavrinhas apenas para o resto da noite. É inadmissível colocar os The Walkmen a tocar às seis e meia da tarde. Sobretudo quando depois nos obrigam a ouvir a insuportável Brandi que desafina por todos os poros e ainda consegue arruinar duas músicas brilhantes como Creep e Hallelujah. Mando Diao é divertido, mas duvido que consiga aturar durante muito tempo em audição caseira e Duffy deve ter sido excelente para quem aprecia. Na verdade foi dos piores cartazes que vi num Super Bock. Espero que seja só sinal da crise.
Deixo a última música que por lá se ouviu. E a actuação escocesa no T in the Park foi muito semelhante. A conversa é igualzinha. The Killers, versão 2009. Afinal ainda vale bem a pena ouvi-los. link


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