31 de julho de 2009

I'll be there anytime



Para sempre associado a este momento.



God knows how I adore life
When the wind turns on the shores lies another day
I cannot ask for more
When the time bell blows my heart
And I have scored a better day
Well nobody made this war of mine
And the moments that I enjoy
A place of love and mystery
I'll be there anytime
Oh mysteries of love
Where war is no more
I'll be there anytime
When the time bell blows my heart
And I have scored a better day
Well nobody made this war of mine
And the moments that I enjoy
A place of love and mystery
I'll be there anytime
Mysteries of love
Where war is no more
I'll be there anytime

sometimes...

29 de julho de 2009

¡¡Epa!!...



Mas afinal há quem não goste? (para além deste garoto)



"I think it's dark and it looks like rain"

Les Vampires

E este é o "serial" com que me tenho deliciado nos últimos dias. De Louis Feuillade, dividido em dez episódios e com cerca de 8 horas, foi realizado em 1916 e explora o poder de um grupo de criminosos de seu nome "Gang de Vampiros" liderado por Irma Vep, anagrama para Vampire. Rodado sobretudo em locais de Paris combina documentário com fantasia e cria um mundo de disfarçes, passagens secretas e enredos criminosos para criar uma atmosfera de terror.

Uma revelação.

super furry animals

Perigo_Não é um trailer

Bem sei que há muita malta alérgica a trailers ou mesmo a uma curta sinopse. Nada tenho contra ambos e devo dizer que por vezes gosto de me preparar para um bom filme. O seguinte video é só e apenas o final de um dos meus filmes preferidos.
Fica o aviso.


“Love is handsome and love is fine
And love’s a jewel while it is new
But when it is old it groweth cold
And fades away like morning dew.”

28 de julho de 2009

Experimenta Design



Nem vou falar de: O facto de não ter sido convidado, A jovialidade socretina, O é - às vezes i - government, O sermos os primeiros, O plano tecnológico e respectivos investimentos, O exemplo que o Estado dá, O se não fosse o mesmo não havia novas tecnlogias, A citação de Orwell, A partidariedade da informação aberta, ou O facto de já estar a falar disto tudo - pela simples referência - quando disse que não o faria.

Queria apenas perguntar à Coca-Cola (Light) se ao entregar todo o conteúdo deste vídeo - a começar nos penteados e a acabar nos atoalhados - receberei em troca uma palette de latas-fashion.


t.

it's always better on holiday



So much better on holiday
That's why we only work when
We need the money


O filme,
9 Songs, vale bem a pena. E por mais do que as actuações tão naturalmente captadas. Quando o comprei nem sabia que o realizador era o mesmo de 24 hour Party People. Michael Winterbottom de seu nome. Foi uma compra impulsiva, motivada em exclusivo pela música. Talvez por isso a surpresa ainda tenha sido maior.

26 de julho de 2009

Don't Feel Bad movie

(aconselho a não ver o trailer antes de ver o filme)

Aqui há uns anos vi uma entrevista à Catarina Furtado em que ela revelava ter ficado muito desapontada com uma entrevista que tinha feito ao Woody Allen. Qualquer coisa do estilo "sou tão fã dele, vi os filmes todos, acho-o o máximo, não estava à espera que a entrevista fosse tão desinteressante". Parece que, e na própria entrevista, a Catty terá dito que estava um pouco desapontada e que esperava uma prestação mais engraçada do entrevistado, ao que o Woody respondeu que só conta anedotas quando lhe pagam.

Vi há bocado o filme novo dele, o "Whatever Works". O que vou dizer poderá ser idiota, mas estou convencido que é dedicado à Catarina. A sortuda!

t.

color blind

Eu não sei, mas ouvi dizer que a escolha do actual porta-voz do PS resultou de um alinhamento muito especial. O critério, único diga-se, era confundi-lo com um qualquer beto de um outro partido habitual na escolha da parceria governamental. Aqui deixo a prova final. O teste derradeiro para os olhos desatentos. Por onde anda o socialista? E dou uma pista. Não é o quatro.





















O génio criador desta estratégia tinha ido recentemente ao oftalmologista e por lá mostraram-lhe isto. Podia arranjar-se melhor, mas era início de Junho e não havia tempo. O primeiro idiota a lembrar-se de algo levava um chupa-chupa. Et voilà!













Entretanto, tal o desespero, estão a tentar fazer qualquer coisa semelhante à esquerda. Mas não é a sério, é tipo o jogo do toca e foge.

getting away with it



"My mum says I look like Yul Brynner
Too old for Hamlet, too young for Lear"

my bag

hey i was walking my bag
through a 20 storey non stop snow storm
pirrelli calender girls wrestling in body lotion
my head's swimming with poetry and prose
excuse me one moment whilst i powder my nose
me and my good thing are just about as close as can be
we gave up sleep at the age of 17
my world's getting bigger as my eyesight gets worse
i can't see the lines on my idiot board
what about love?
i don't let that stuff in my house
this is the glamorous life there's no time for fooling around
lord have mercy i know what I'm doing
i don't need an alibi i need a fire escape and an open window
it's my problem it's nothing i can't deal with
I'm not chasing anything just jogging baby
what's your bag?

LLoyd Cole

25 de julho de 2009

ao menos desce a fasquia...

“Sócrates promete resolver situação dos 25 mil jovens desempregados se ganhar eleições”


É só uma ideia, mas quer parecer-me que bastaria ter cumprido o que pomposamente anunciou há quatro anos e reafirmou há 18 meses. Mas se calhar é só a mim. Será que ainda alguém acredita nesta gente? Daqui até Setembro vai ser sempre assim. Não há dia em que não se prometa mundos e fundos. E responsabilidades ainda são, e serão sempre, dos outros. Como eu gostava de ter um pouquinho mais de fé neste povo...

shake my head



Sang soulless loud
Herding step on flesh
And nothing else
To well
To drown & drown
Sleight of reason
How they come
Cain in number

Shake my head
Turn my face to the floor
Dead to respect
To respect to be born
Lest we forget who lay

Alone
The crowd
Spurning step by state
Blame something else
Thirsting
Within without
Sighted
Weeded
How they run
Slain in number

your ears are full but you're empty

24 de julho de 2009

soubesse eu de quê!
















Paira à tona de água
Uma vibração,
Há uma vaga mágoa
No meu coração.

Não é porque a brisa
Ou o que quer que seja
Faça esta indecisa
Vibração que adeja,

Nem é porque eu sinta
Uma dor qualquer.
Minha alma é indistinta
Não sabe o que quer.

É uma dor serena,
Sofre porque vê.
Tenho tanta pena!
Soubesse eu de quê!...


Fernando Pessoa

if something has to change then it always does

Mais um ano, mais um processo de candidatura, mais um ou dois meses de incertezas. Juro que já não aguento ver códigos de escola. Odeio o simples facto de saber que eles existem. Este ano optei por pouco. Não mais quero horários reduzidos, não mais me afasto do meu concelho, não volto a aceitar horários temporários. E sei bem o que isso pode custar. O desemprego pode tornar-se real, mas não mais em consciência consigo pactuar com a indignidade a que nos submetem. Se é o que desejam, assim seja. O único lamento, e é mesmo o único, é que dos milhares de contratados que por aí andam não haja coragem para recusar trabalhar a qualquer custo, para somar (e isto já dá vontade de rir) mais uns dias de serviço. Como se esses dias garantissem estabilidade no futuro. Isto é, de resto, sintomático da miséria a que vetaram todo o sistema. Todos funcionam (professores, alunos, encarregados de educação) na esperança de alcançar a cenoura que só lá se encontra para dar alento à caminhada.
Pois eu não sei bem o que vai acontecer. Mas sinceramente quero cada vez preocupar-me menos. Sei bem que não sou insubstituível. Ninguém é. O problema só surgirá quando já não houver ninguém a querer ocupar o lugar. E apesar de estar bem longe, esse dia de miséria também chegará. É o nosso fado, nada há a fazer. link

You don't need this disease
Not right now
No you don't need this disease
Not right now

thank God it's Friday

19 de julho de 2009

more than you'll ever know

Então vamos lá. De forma muito breve. Parece que ao fim de uns meses consegui fazer as pazes com os moços de Las Vegas. Mantenho o que disse, o último álbum deixa muito a desejar. E se prova fosse necessária, a audiência de ontem demonstrou-o. Há dois anos, se por cá tivessem passado, estou certo que o tema que repetiriam nunca seria Spaceman. É verdade que foi um bom momento, mas expõe bem o diferente público a que agora apelam. Shadowplay, por exemplo, foi recebido com um entusiasmo moderado e isso era impensável antes de Day & Age. Seja como for, foi muito bom. Acima das expectativas. Para mim apenas faltou o tema que aqui ontem deixei, mas não se pode ter tudo. Os Killers parecem já estar noutra dimensão e já deixaram o lugar alternativo que ocupavam nos tempos de Hot Fuss. Para o bem e para o mal. O encore, curto mas bem conseguido, terminou com Jenny Was a Friend of Mine e When We Were Young, dois dos temas que mais aprecio, por isso… Esperemos que da conversa festivaleira do "peço desculpa por termos demorado tanto tempo a vir cá e prometo que não demoraremos tanto a regressar" a última seja verdadeira. E desta vez num sítio condigno tipo Coliseu. Eu pelo menos fiquei aguado.
Umas palavrinhas apenas para o resto da noite. É inadmissível colocar os The Walkmen a tocar às seis e meia da tarde. Sobretudo quando depois nos obrigam a ouvir a insuportável Brandi que desafina por todos os poros e ainda consegue arruinar duas músicas brilhantes como Creep e Hallelujah. Mando Diao é divertido, mas duvido que consiga aturar durante muito tempo em audição caseira e Duffy deve ter sido excelente para quem aprecia. Na verdade foi dos piores cartazes que vi num Super Bock. Espero que seja só sinal da crise.
Deixo a última música que por lá se ouviu. E a actuação escocesa no T in the Park foi muito semelhante. A conversa é igualzinha. The Killers, versão 2009. Afinal ainda vale bem a pena ouvi-los. link


I'm coming out of my cage



'Cause I just can’t look - it's killing me
And taking control
Jealousy, turning saints into the sea
Turning through sick lullabies
Choking on your alibis
But it’s just the price I pay
Destiny is calling me
Open up my eager eyes
‘Cause I’m Mr Brightside

(acho que não preciso dizer muito mais, mas mais logo, se tiver um bocadinho, volto ao assunto)

I never...
I never...
I never...
I never...

tonight we beg the question

18 de julho de 2009

it's indie rock'n'roll for me

Passei os últimos quatro anos a querer vê-los. Os últimos meses, porém, sem qualquer vontade de os ouvir. Este Day & Age é mesmo... mauzinho. Ontem não resisti e lá gastei os 40 euros que me permitirão mais logo estar no Restelo. Se tudo correr mal ainda há The Walkmen e a curiosidade de ver Mando Diao. Foi pelo menos a desculpa que justificou a pequena loucura. Glamorous Indie rock'n'roll it's what I need…

17 de julho de 2009

home


Incrível a sensação claustrofóbica com que abandonei a sala. Entrei no carro e mal parei num semáforo fechei compulsivamente a janela. O barulho insuportável dos rodados no alcatrão. Envolve-nos de uma forma crescente durante todo o filme. Quase até levar à loucura. Não houve nada que não gostasse, a começar pelas extraordinárias interpretações. Presumo que este deva ser o desígnio máximo de quem realiza. Conseguir uma simbiose quase perfeita com quem assiste. Ursula Meier é um nome que tão depressa não vou esquecer. Ainda estou lentamente a recuperar a respiração.

I want you to know what I did, I did



"And when I shuffled on back home
I made sure all my tracks in the snow were gone"

shed some light on things

Do you remember when twenty-one years was old?


...
Better than looks
We're sick sick sick sick sick sick sick sick sick sick sick
We're sick for the big sun
Alone and drip drip drip drip drip drip drip
I realize that too

True, true and everlasting
Didn't last that long
We're the lonesome
We're the lonesome
Yeah
...

16 de julho de 2009

aquele querido mês de Agosto

O tio Alberto João quer, ao que parece, erradicar o comunismo. Diz, como é hábito, aquilo que muitos pensam, embora em surdina, que dá mesmo jeito ser o labrego lá da Madeira a sobre o assunto defecar. A ideia é absurda, antidemocrática, presumo que anticonstitucional, mas não importa, serve o desígnio maior de embaraçar e desviar as atenções.
Na educação a ministra diz que não muda, mas altera, não, simplifica, e a OCDE diz que é bom, mas afinal tem de ser mudado, os sindicatos ficam sem nada saber e já há uma pioneira escola com a voraz iniciativa de mostrar que faz mais e melhor que as outras. Ah, e não esquecer, os professores são os trabalhadores mais bem pagos da Europa, não, desculpem, do mundo, esperem, a Lusa escreveu do universo, aguardem, os ressabiados leram do «infinito e mais além.»
A gripe mata, mas pouco e a vacina chega, mas tarde. Não importa, pois o SNS é eficaz, os números aumentam e já ninguém os quer somar e afinal de contas esta é uma gripe como as outras embora não seja bem.
As taxas de juro continuam a descer, o que só pode demonstrar a razão de Sócrates nos seus vaticínios de alívio do orçamento das famílias. Azar, azarinho dos que o emprego perderam ou se perdem em formações e pior ainda daqueles que ao subsídio apenas almejam e que felizmente não pesam nos cofres do Estado, que o que nós estamos é fartos de gente inútil e que só quer viver à conta dos outros, dos que trabalham, dos empreendedores, daqueles que, enfim, afinal até vivem melhor e não trabalham na empresa errada. A que fechou.
O Lopes da Mota, que entretanto já ninguém se lembra quem é, lá continua, dá entrevistas, quer ser ilibado e o Eurojust que se lixe se entretanto ficou desacreditado ou debilitado. O Freeport, esse lá está e ao que parece, e apesar de todas as notícias e previsões, sito lá por terras de Alcochete. O único problema continua a ser o estuário, as aves migratórias e a praga de gralhas que não souberam ou quiseram comer e calar-se.
Há ainda o Cristiano. O Ronaldo e o primeiro treino, o primeiro peido de branco vestido. Branco, tal como as meias daquele que um dia foi preto, mas deixou de ser e apenas deixou um nariz em estado criogénico, uma dança e um enorme teste para a paciência de todo e qualquer ser normal.
Se calhar é por isto que não tenho tido qualquer vontade de escrever. Ou talvez não. Mas não importa, pois hoje, amanhã ou noutro qualquer dia vou ter outro tema, ou o mesmo e mais ou menos paciência para neles pensar e sobre eles dissertar. O que importa mesmo é a música, a que vou deixando e a que vou sempre ouvindo, que de resto já nem sei bem o que por aí vai servindo de distracção.

this is all that I have gotten

15 de julho de 2009

that's what I did today

Comedy Strip 3.0

Uma aluna minha do ano passado enviou-me uma daquelas pérolas que deviam ficar nos Anais. Não conheço a pessoa em questão, mas gostava. É uma resposta a um daqueles anúncios ridículos que tanto vemos nos jornais por cá. Se toda a gente se portasse assim perante absurdos destes... Leiam até ao fim. É muito, muito bom!

A XXXXXXXXXX está a aceitar candidaturas para estágio na área de Design
Requisitos Académicos: Finalista ou recém-licenciada(o) em Design
Competências pessoais :
• Poder de comunicação;
• Iniciativa;
• Auto-motivação;
• Orientação para resultados;
• Capacidade de planeamento e organização;
• Criatividade
Competências técnicas :
Conhecimentos nos seguintes programas/linguagens
® Adobe Photoshop,
® InDesign,
® Illustrator (FreeHand e Corel Draw) Flash,
® Dreamweaver,
® Premiere,
® AfterEffects,
® SoundBooth,
® SoundForge,
® AutoCad,
® 3D StudioMax
® HTML (basic),
® ActionScript 2.0 (basic),
® CSS,
® XML.
Remuneração: Estágio Remunerado
Duração: 6 meses, com possibilidade de integração na equipa

Portanto, e resumindo, esta empresa quer um recém licenciado que saiba de origem 13 softwares e 4 linguagens de programação. Isto é o país em que vivemos.
Não me ficando atrás perante esta pérola, decidi responder no mesmo estilo.
Eis o que lhes respondi:

Boa noite,
Estou a entrar em contacto para responder ao anúncio colocado no site Carga de Trabalhos para a posição de estagiário em Design.
Chamo-me André Sousa, tenho 25 anos e sou um recém licenciado em Design de Equipamento (Fac. Belas Artes de Lisboa).
Sou extremamente comunicativo, transbordo iniciativa e auto-motivação, estou constantemente orientado para os objectivos como uma bússola para o Norte (magnético), sou mais planeado e organizado que o Secretário de Estado de Planeamento e Organização e sou um diamante da criatividade como já devem ter percebido e como vão poder comprovar nas próximas linhas.
Quanto aos conhecimentos técnicos:
Sou um mestre em Adobe Photoshop.
Conheço o InDesign por dentro e por fora.
O Illustrator, Freehand, Corel e o Flash são os meus brinquedos do dia a dia, faço o que quiser com eles.
Nem me ponham a falar do Dreamweaver, até de olhos fechados...
Premiere... Até sonho com ele!
AfterEffects tem um lugar especial no meu coração.
Faço umas coisas bem maradas com o SoundBooth e o SoundForge.
Com o Autocad e o 3d Studio Max até vos faço duvidar dos vossos próprios olhos.
Html, Action Script 2.0, CSS e XML são as linguagens do meu mundo.
Mas sejamos francos, qualquer estudante de 1º ano sabe de cor e salteado qualquer um destes 13 softwares e 4 linguagens de programação...
Eu sou um recém finalista. E como tal tenho muito mais para oferecer:
Tenho conhecimentos de Cinema 4D, Maya, Blender, Sketch Up e Paint ao nível de guru.
Tenho conhecimentos mega-avançados de C+, C, C++, C+ ou -, Java, JavaScript, Ruby on Rails, Ruby on Skates, MySQL, YourSQL, Everyone'sSQL, Action Script 3.0, Drama Script 3.0, Comedy Strip 3.0 e Strip Tease 2.5, Ajax, Vanish Oxi Action, Oracle, Sonasol, XHTML, Batman e VisualBasic.
Conheço o Office todo de trás pra frente assim como o Microsoft WC.
Domino o Flex ao nível do Bill Gates e mexo no Final Cut Pro melhor que o Steven Spielberg.
Tenho ainda conhecimentos de grande amplitude em 4 softwares que estão a ser desenvolvidos por grandes marcas e também de 3 outros softwares que ainda não foram inventados.
Falo 17 línguas, 5 das quais já estão mortas e 6 dialectos de povos indígenas por descobrir.
Com estes conhecimentos todos estou super interessado num estágio porque acho que ainda tenho muito para aprender e experiência para ganhar. Espero que ao fim de 6 meses tenha estofo suficiente para poder fazer parte da vossa equipa e quem sabe liderá-la.
Fico ansiosamente à espera de uma resposta vossa.
Embora tenha uma oportunidade de emprego na NASA e outra no CERN espero mesmo poder fazer parte da vossa equipa.

Cumprimentos,
A. S.

PS: Com um anúncio desses, a pedir o que pedem a um recém licenciado, é uma resposta destas que merecem. Peço desculpa se feri susceptibilidades mas não me consegui conter.

14 de julho de 2009

...

Da vida... não fales nela,
quando o ritmo pressentes.
Não fales nela que a mentes.

Se os teus olhos se demoram
em coisas que nada são,
se os pensamentos se enfloram
em torno delas e não
em torno de não saber
da vida... Não fales nela.

Quanto saibas de viver
nesse olhar se te congela.
E só a dança é que dança,
quando o ritmo pressentes.

Se, firme, o ritmo avança,
é dócil a vida, e mansa...
Não fales nela, que a mentes.

Jorge de Sena

you do it to yourself

10 de julho de 2009

just can't get enough


Os Depeche cancelaram a sua visita. Faço ideia o desapontamento de quem programou a ida ao Porto há meses. Conheço alguns e por muito pouco não fui um deles. Já os vi, quero rever e só espero que se confirme o rumor que os coloca cá novamente lá mais para o fim do ano. Bem sei que os moços não andam muito felizes nos seus últimos trabalhos, mas ao vivo não deixam ninguém indiferente. Não duvidem. E vá, apressem-se a pedir a devolução do dinheiro, pois sem estes aquilo é mesmo só para tolos.

P.S. - Esperem, li
isto agora. Os Xutos vão substituí-los. Corram como se não houvesse amanhã, fujam da Boavista e rezem pelas alminhas dos que lá vão.

I can't think 'cause I'm just way too tired

8 de julho de 2009

TeleRónaldo

Antes de ontem, 2ª Feira, assiti espantado à cobertura em directo de todos os telejornais, durante largos minutos (desisiti de ver as notícias por volta das 20:15), da recepção do Cristiano Ronaldo no estádio do Real Madrid.

Pelos vistos não fui o único. Mesmo que a opção da SIC e da TVI seja pouca, já na RTP começou a roçar o escandaloso. E hoje de manhã vi, em directo, o José Alberto Carvalho a ser ouvido na AR TV, justificando a desenfreada cobertura.

A comunicação social - pública ou privada - tem poder e influência no país e opinião pública, e deverá ser sempre alvo de análise de todos. Não concordo, contudo, que o director de informação da RTP seja chamado por isto e aquilo à Assembleia da República. Mas, no mínimo, isto mostrará a estranheza que causou a "notícia".

José Alberto Carvalho justificou-se com um "É futebol, e depois? Não é um português importante? Não devemos estar orgulhoso?". Já estou cansado de escrever neste post, mas cá vai: Sim, é, mas então e o resto? Não estaremos a dar, de novo e constantemente, um desmesurado destaque a tudo o que é Futebol, mesmo que tenhamos um português evidenciado no mesmo? Nem vale a pena falar mais deste argumento.

Ou tavez valha. Aqui há uns dias ouvi o provedor da rádio pública explicar que a Antena 1 e 3 não passa música Pimba, porque a função do serviço público deverá passar por transmitir o que é português, mas com um critério que passe fortemente por divulgar o que não tem o merecido destaque nos orgãos de comunicação privados, ou que não obedeçam a um critério de serviço público. Coitado do Futebol, se não fosse a RTP e a Antena1 a lembrarem-nos que ele existe, ninguém lhe ligava nenhuma.

Já para não dizer que o exemplo que Cristiano Ronaldo se tornou para os portugueses é o de um afortunado que representa uma agulha num palheiro. E não me parece positivo que se tenha como exemplo algo inantigível. Inantigível, não: ele conseguiu-o, porque não todos nós?

É claro que o Futebol e tudo o que o rodeia dão imenso jeito para desviar as atenções do que será mais pertinente e valorizável. Assim adormece-se um povo que vai sonhando com o euromilhões - cujo bolo é mais provável de ganhar que uma vida exemplar como a das vedetas do Futebol. Se não conseguirmos algo que nos transforme em excêntricos, vamos aguentando a falta de qualidade de vida, o não intervencionismo, a pobreza, o desrespeito ambiental, a desvalorização da cultura, os recibos verdes, o desordenamento do território, as negociatas e os silenciamentos. Vamos aguentando, porque a esperança na reviravolta milagrosa - ou com árduo trabalho de chutos na bola - será sempre a última a morrer. E vencer o euromilhões é como o sucesso no futebol, pode tocar a qualquer um - é preciso é saber jogar. (Ãh?!)

A coberturta pode ser vista aqui.
(só demora 27 minutos a ver)

t.

é de quem a apanhar

O Mea Culpa de José Manuel Fernandes hoje no Público diz tudo. Todas as análises feitas revelaram-se acertadas e parece que só lá pela 5 de Outubro não querem perceber. De resto, quando se assiste ao triste espectáculo de umas bestas a criticarem alguém bestial, como Nuno Crato, pouco fica por dizer. E a teoria que se vai divulgando de responsabilizar os professores é simplesmente mais do mesmo. A única novidade é mesmo o total desnorte. O Karma é tramado.


retain a sense of suicide

7 de julho de 2009

esta senhora jornalista também é avaliada?

Leiam a notícia, o título, e depois perceberão melhor. “Quando me esforço e não aprendo a incompetência só pode ser do professor, por exclusão de partes.” Claro que sim. É como a anedota. Tens aquário? Então é porque tens peixes. Tens namorada? É porque não és paneleiro. E tu, tens aquário? Não?!? Então és paneleiro.
Por favor! Isto não é jornalismo! Até poderia haver notícia, mas apenas e só se os resultados dos recursos apontarem erros na correcção. Se ficar provada alguma incompetência do dito corrector. Tudo o resto é especulação, má vontade e muita falta de carácter. E associar isto ao descontentamento da classe é inqualificável. O ódio que este país tem aos professores. Iiiii c'a burros! Já chega!

haverá suficientes?

Das frases míticas que ouvi na minha infância lembro-me bem do «eu pendurava-os era pela Avenida de Liberdade abaixo!». Era demasiado novo para perceber o que significava e durante anos não pensei muito nela. Mas é óbvio que a realidade um dia apanha-nos.

this one's nearly gone

6 de julho de 2009

(Still) Waiting For Superman

somebody spoke and I went into a dream

não é na Dinamarca que algo está podre

Encarem as palavras que aqui deixo como quiserem, mas não tenho qualquer dúvida que o resultado do concurso hoje divulgado é uma fraude. Nos últimos três anos ninguém entrou para os quadros. As reformas, como todos sabem, multiplicaram-se. O número de contratados aumentou exponencialmente. Apesar de tudo isto nem uma vaga abriu para o concurso externo na esmagadora maioria dos grupos de docência. Milhares e milhares mantidos na precariedade. E para quê? Para servir o desígnio maior de encher as escolas de lacaios subservientes. Ninguém deste ministério quer dar estabilidade. Falem nas vagas que quiserem, manipulem os números, mas o que hoje saiu foi a maior vergonha a que já assisti em doze anos como professor. Eu sei que é a quente que reajo, mas desde já digo que só espero ter coragem para não ficar mais doze anos a trabalhar nesta podridão.

5 de julho de 2009

não acredito em bruxas, mas que as há...

Ao folhear o mais recente catálogo da Fnac, deparei-me com isto:

Miguel Real regressa à novela com “A Ministra”.
Neste novo texto, retrata:
- Uma mulher seca, que nunca conheceu o amor, de passado trágico e futuro marcado pelo desejo de auto-afirmação;
- Uma mulher de mentalidade despótica, adversa à espiritualidade dos valores, crente de que a única dimensão do bem reside na sua utilidade social;
- Uma mulher cuja especialização académica consiste na manipulação de estatísticas, moldando a realidade à medida dos seus interesses;
- Uma mulher que usa o trabalho, não como forma de realização, mas como modo de exaltação do poder próprio, criando, não o respeito, mas o medo em redor;
- Uma mulher ensimesmada, arrogante, feia e triste, que ama a solidão e despreza os homens;
- Uma mulher autoritária e severa consigo própria, imune ao princípio da tolerância;
- Uma mulher que ambiciona ser Ministra.
Sê-lo-á?



Sei pouco disto, mas é possível que esteja ali no limite da ficção e do registo biográfico.

i am un chien andalusia



Ontem fartei-me de falar deles. A única banda do mundo que fica tão bem em palco como no hipermercado a fazer compras ao Domingo de manhã. E ao que parece as comemorações dos vinte anos do álbum Doolittle ainda estão só a começar. How can anyone not love them?

“É tarde”!

É óbvio que cada um lê o que entende e daí retira o que lhe convém. Eu cá não sou diferente nem pretendo ser. Mas, e digo-o com espanto, não percebo porque tantos se entretêm a ler entrevistas de escritores de novelas, ignorando por completo uma análise lúcida como esta. Vale a pena ler todo o texto e não só o parágrafo que aqui vos deixo. A política não deve ser tratada com febre clubística. Para isso existe o futebol. E devia chegar para extravazar toda a irracionalidade.

«O inventário da queda ainda está por fazer. Mas já é possível enumerar alguns erros fatais. O primeiro, de carácter estratégico, foi o de declarar guerra a vários inimigos antes de ter planos preparados e tropas prontas. Foram os casos dos juízes, dos professores e dos médicos, entre outros. No dia de tomada de posse, com alarido e surpresa, atacou os magistrados. Todos. Culpados e preguiçosos. Depois, evidentemente, não conseguiu nem soube fazer a reforma da justiça. Nos dias seguintes, os professores levaram a sua conta. Mandriões e incompetentes. No fim do mandato, era a guerra civil e tudo está por fazer.»

António Barreto

texto integral aqui

3 de julho de 2009

mas que lindos chifres

É por isto que são mentirosos. “O sistema educativo precisa de estabilidade, de continuidade e foi essa orientação que procurei imprimir ao longo de quatro anos”, diz a senhora. Só mesmo os tolos podem acreditar nisto. Ou os mal intencionados. Fez exactamente o contrário e conseguiu ainda destruir bons documentos, como é o caso do anterior Estatuto do Aluno. Continuo a dizer, andam mesmo de cabeça perdida. Nunca pensei que o resultado das europeias se traduzisse num acordar tão repentino para a realidade. Já agora... Ontem alguém o disse no twitter e eu quase que posso jurar que também vi. A senhora não fez uns corninhos durante o discurso do Rangel? Ou foi um manguito? Nem sei bem, mas estou certo que foi um dos dois.

P.S. – Fiquei muito surpreso há pouco quando percebi que alguns não detectaram a ironia com que termino o texto. O “bicho” é mau, mas não creio que de facto tenha feito qualquer gesto. E é pena, pois aparentemente só isso a levaria a cair da cadeira.

nobody knows where you are

Cantiga d'Amigo

Ai flores, ai flores do verde pinho
se sabedes novas do meu amigo,
ai deus, e u é?

Ai flores, ai flores do verde ramo,
se sabedes novas do meu amado,
ai deus, e u é?

Se sabedes novas do meu amigo,
aquele que mentiu do que pôs comigo,
ai deus, e u é?

Se sabedes novas do meu amado,
aquele que mentiu do que me há jurado
ai deus, e u é?

D. Dinis

2 de julho de 2009

e o céu caiu-lhe em cima da cabeça

Esta trupe socialista perdeu definitivamente a cabeça. Ou pelo menos ornamentou-a. E foi espantoso seguir tudo isto no Twitter. Até à demissão foi vê-los desdobrarem-se em desculpas, justificações e, particularmente, em acusações a outros políticos pecadores. Como se um erro se sobrepusesse a outro. É muito triste observar o estado a que tudo isto chegou.


Manuel Pin, Le Gaulois, 28.10.2005-02.07.2009

in vitro par(t)ido

Já há um tempo que nada escrevo sobre a avaliação. A tal, a do orgulho “Jessouicrétin” como diz o t. Na escola onde trabalho só amanhã acaba o prazo para a entrega da dita ficha de auto-avaliação e, como é lógico, a imbecilidade anda à solta. A ficha apenas foi disponibilizada na passada semana pelo ministério, mas hoje, ainda não contentes com aquele semi-aborto, fizeram uma reunião para informar os avaliadores e esclarecer dúvidas sobre o seu preenchimento. E fiquei a saber pela boca dos que lá estiveram que afinal é quase tudo para rasgar. A já reduzida e ultra-simplificada ficha de quinze pontos fica agora reduzida a oito. E um é opcional. É isto que vai ser avaliado.
O ano passado já tinha afirmado que o anterior processo avaliava mais que isto. Assim nem sei que vos dizer. É o equivalente a ser avaliado por um cupão de desconto para os supermercados Modelo. Patético. Obviamente nem vale a pena falar do “pormenorzinho” de tudo isto ser alvitrado um dia antes da entrega da dita ficha. Na minha escola, pois na maioria o prazo acabou na passada 3ª feira. É mau demais.
A vontade da Manela de tudo mudar pode preocupar muita gente, mas acreditem que na educação nada se perde. O que está feito está na globalidade muito mal parido. Por isso o melhor mesmo é voltar à proveta, ou até mesmo experimentar a fecundação em condições naturais. Não duvidem.

not fast enough dear

1 de julho de 2009

La Noyée


La noyée

Tu t'en vas à la dérive
Sur la rivière du souvenir
Et moi, courant sur la rive,
Je te crie de revenir
Mais, lentement, tu t'éloignes
Et dans ma course éperdue,
Peu à peu, je te regagne
Un peu de terrain perdu.

De temps en temps, tu t'enfonces
Dans le liquide mouvant
Ou bien, frôlant quelques ronces,
Tu hésites et tu m'attends
En te cachant la figure
Dans ta robe retroussée,
De peur que ne te défigurent
Et la honte et les regrets.

Tu n'es plus qu'une pauvre épave,
Chienne crevée au fil de l'eau
Mais je reste ton esclave
Et plonge dans le ruisseau
Quand le souvenir s'arrête
Et l'océan de l'oubli,
Brisant nos cœurs et nos têtes,
A jamais, nous réunit.

Serge Gainsbourg

Obrigado, Jorge.

the tourist


Sometimes I get overcharged,
that's when you see sparks.
They ask me where the hell I'm going?
At a 1000 feet per second,

hey man, slow down, slow down,
idiot, slow down, slow down.

now I don't care what you're doing