30 de abril de 2009
tana-nana, tana-nana, tana-na, na-na
Ouvir atentivamente aos 0:15 é essencial. Na verdade, o famoso "toque" é um excerto de uma composição para guitarra clássica.
Naturalmente, passar para piano ou para um som clássico algo oriundo do mainstream fica sempre bonito. Além disso, saber este facto (a origem do "toque da nokia") é um belo desbloqueador /iniciador de conversa.
t.
29 de abril de 2009
28 de abril de 2009
in case the administrator comes
pig in the sky
Technicolor
E depois temos isso, no post anterior, claro. Isso é electrotecnia. A Rainha da electrónica? Ou já é informática? Mas não tem Midi. Pois não?
Não sei. Já vai ficando confuso...
Talvez isto compense o erro:
t.
27 de abril de 2009
multiShow HD
E que tal uma versão recente? Muito boa:
Sim, muito boa. Falo mais da música que do videoclip. Então não há screensavers psicadélicos?
t.
26 de abril de 2009
histórias de um país (ir)real
«excertos do diário de um capitão de Abril»
Vale a pena ler até ao fim. Na euforia da bebedeira é fácil esquecer que afinal este não é o melhor dos mundos.
25 de abril de 2009
vermelho, mas não muito
24 de abril de 2009
Can You?
Yeah, Mr. President
Take a walk on the wild side
efeito borboleta
23 de abril de 2009
avulso
22 de abril de 2009
michelle, ma belle
Lembro-me bem quando a fomos buscar. Talvez por isso tenha sido tão complicado acompanhá-la hoje. É dos dias mais difíceis que já passei. Hoje nada me apetece dizer ou escrever. Apenas ouvir. Vezes sem conta. A música que a baptizou numa coincidência feliz. E quem a conhecia sabia por que lhe encaixava tão bem. Sont des mots qui vont très bien ensemble, très bien ensemble.
21 de abril de 2009
será possível ser só um bocadinho sério
«O Provedor de Justiça é, na essência, um elo de ligação entre os cidadãos e o Poder. Não tem poderes de decisão - por isso, não manda, não impõe, não constrange os poderes públicos. Mas, sugere, convence pela força da razão, persuade pela boa fundamentação das posições assumidas em defesa dos direitos fundamentais dos cidadãos.» Está na página de apresentação da provedoria e é escrito pelo próprio Nascimento Rodrigues, actual titular do cargo. Pensem lá na última vez que sentiram esta influência. Não se esforcem muito, porém, que não vale a pena.
Um último pensamento me assola. Independentemente da motivação política, pessoas há que sempre pareceram estar acima do mais pobre espectáculo da vida partidária. Da direita à esquerda muito há por escolher. Talvez por isso tenha dificuldade em compreender o que leva algumas dessas personagens a envolverem-se no mais mesquinho e ridículo circo montado por este PS. Jorge Miranda é só mais um. E é pena.
20 de abril de 2009
não faz mal, limpa-se ao jornal
música para o início de semana
Oh what a world
It seems we live in
Straight man
Oh what a world
We live in
Why am I always on a plane or a fast train
Oh what a world my parents gave me
Always
Travelin' but not in love
Still I think I'm doin' fine
Wouldn't it be a lovely headline
Life is
Beautiful on a New York Times
19 de abril de 2009
18 de abril de 2009
Eternal Sunshine of a Spotless Mind
How happy is the blameless vestal's lot!
The world forgetting, by the world forgot.
Eternal sunshine of the spotless mind!
Each pray'r accepted, and each wish resign'd;
Labour and rest, that equal periods keep;
"Obedient slumbers that can wake and weep;"
Desires compos'd, affections ever ev'n,
Tears that delight, and sighs that waft to Heav'n.
Alexander Pope, "Eloisa to Abelard" (1717)
Gondry, Le Grand
e deste, e deste. Este é lindo. Este gosto mais que o outro dele(s). E agora, provavelmente, uma resposta ao "e se puséssemos a banda a tocar num fundo branco, assim a ver-se os cabos e tudo?". Claro que também há este, já falado. Gosto que este me lembre deste. E há tantos para ver, despeço-me com este. Ou melhor, com este.
Para quem quiser mais.
t.
17 de abril de 2009
que mais precisam?
“Por detrás das estatísticas e dos gráficos que identificam a crise estão
trabalhadores que perderam o emprego e investidores que perderam as poupanças de uma vida e cujos projectos e ambições foram destruídos num ápice. (...) Este é um período em que se pede ao Estado um maior activismo.
No entanto, esta não é altura para intervencionismos populistas ou voluntarismos sem sentido. Os recursos do País são escassos e é muito o que há ainda por fazer. É preciso garantir o máximo de transparência na utilização dos dinheiros públicos. Desde logo, por uma questão de respeito para com os contribuintes. Não podemos desperdiçar recursos em respostas que mais não fazem do que deixar tudo na mesma ou tornar ainda mais apertado o caminho do nosso desenvolvimento futuro.” - discurso completo aqui
É aqui que se nota o total desnorte dos fazedores de opinião. Dificilmente encontram (ou encontrarão, acredito) outro momento na política portuguesa em que um Presidente tenha sido tão incisivo e tão lúcido nas suas declarações. Muitos querem fingir que é tudo um exagero, outros distraem com questões menores, mas o problema é este e foi bem explicado. Pelo Chefe de Estado. Há por aí muita gente que só vai perceber quando levar um enxerto de pancada. Podem crer.
16 de abril de 2009
rapaz do brinco
Um gajo vem para casa calmamente, ouve as notícias, tudo está normal, o Marinho Pinto diz mais umas coisas, o trânsito está caótico, o parlamento aprova o diploma do BE, um deputado socialista votou contra, o deputado lamenta a cedência ás pressões eleitoralistas, o deputado de seu nome Vítor Baptista... Quê!?!?! Vítor Baptista! Mas isto agora é assim. Já qualquer deputadozeco contraria a vontade do partido. E logo com nome de ex-estrela de clube de bairro de Lisboa. Depois, claro, percebi. O meu enganou-se. Deixou cair o brinco e andava de cú para o ar à procura na altura da votação. Quando se levantou já estava tudo sentado. Oops! Só não quis foi dar parte fraca. Ou isso ou também o chateia perder dinheiro a trabalhar. É que “o brinco valia 12 contos e o prémio de jogo são só 8.”
15 de abril de 2009
paranormal
Fala o Presidente. Da República e do Banco de Portugal. Fala a oposição. Fala tudo o que é comentador e toda e qualquer pessoa que ainda se preocupa em perceber o que vai funcionando mal por cá. Aparentemente nada serve. A não ser os Xutos. A banda nacional-porreirista que toda a gente aprecia. Escrevem uma música de merda, mal cantada, sem que se perceba por que é editada e pronto. Agora é uma causa anti-socialista. É que só me apetece mesmo ser ordinário. Não há Novas Oportunidades que salvem isto. A letra é imbecil. Nem piada teria se fosse escrita por uma criança de sete anos. Bem sei que estão habituados a ler os apontamentos da Europa-América, mas esta porcaria nem como resumo serve. Haja pachorra!
14 de abril de 2009
o medo faz voar?
13 de abril de 2009
Funcionários Públicos
É assim:
1. O funcionário público está sentado à sua secretária a fazer um balancete, com um daqueles candeeiros cromados articulados, à estado-novo.
2. Quando O Telefone Toca, o funcionário público PÁRA imediatamente de "trabalhar" e põe a mão direita em cima do auscultador do telefone, ainda antes de o primeiro toque acabar.
(mas atende o telefone?)
3. Não! Acaba o primeiro toque do telefone. Um pouco de silêncio, apenas perturbado pelo ruído da ventoinha ou do desumidificador. A mão continua em cima do auscultador.
4. Começa o segundo toque do telefone. A mão continua em cima do auscultador.
5. Acaba o segundo toque do telefone. Imediamamente a seguir, o funcionário público atende o telefone e diz, em tom meio-arrastado e semi-interrogativo, "Gomes...?" (é o nome dele).
Ok. É assim, ...mas porquê? É simples:
A. O telefone tocar é uma boa oportunidade de interromper, imediatamente, o que se está a fazer (que é o "trabalho").
B. Não se pode atender logo o telefone, porque:
B1. Parece que não estamos a fazer nada.
B2. Pode, pior ainda, parecer que estamos disponíveis para fazer o que nos vão pedir.
...
Ai não é assim? Eu já assisti ao vivo, por isso tenho uma testemunha. Além disso, é só atentar no número de toques / momento de atendimento quando ligamos para um Serviço. Público.
t.
COMENTÁRIOS:
Sousa disse...
"Xina pá - é que é mesmo assim!"
TiagoFM disse...
Olha, duas testemunhas, já.
idiossincrasia
Carência alimentar nas escolas portuguesas?!? Não, não existe. Não está reportado! E ainda que estivesse certamente não interessa, pois nas escolas tudo se resolve. As escolas, aquelas que complicam tudo e albergam essa canalha que nada faz. Essas mesmas, onde é preciso pôr ordem, pois andam ingovernáveis. É esta idiossincrasia que irrita. Quatro anos a enxovalhar uma classe profissional, que nos momentos ideais é afinal de um profissionalismo a toda a prova. Eu cá prefiro quando nos cospem na cara. É mais honesto.
12 de abril de 2009
mirror noir
cor-de-rosinha, hein?!?
11 de abril de 2009
10 de abril de 2009
a real mother of a blow out
os milagres estatísticos
Parece-me que vale bem a pena ler esta notícia. Os milagres estatísticos não cessam. Fez-me lembrar um caso que aconteceu numa determinada escola onde trabalho. Dois miúdos de onze e doze anos roubaram duas bicicletas numa garagem próxima. A polícia apanhou-os, devolveu as bicicletas e mandou-os de volta para a escola, encarregando-a de contactar os pais. Nem queixa, nem participação, nem consequência. A esquadra nem a chegaram a ver. Seriam mais dois números para as estatísticas. Quantos destes casos ocorrem por aí? O mais grave é a mensagem que se passa. O crime nunca tem castigo. Ou pelo menos assim parece.
LOW
A New Career in a New Town é um belíssimo tributo ao krautrock e bandas tão influentes como Neu, Harmonia ou Kraftwerk.
9 de abril de 2009
Tabela Periódica de Elementos
Querido Diário: Vi o Matrix 10 anos depois de ter saído.
Review: Geekolândia meets Teoria da Conspiração.
Opinião: Estava à Espera de Melhor.
Conclusão: 2,5 estrelas em 5 - Merda boa.
Vídeo em baixo: Quem gostou, também gostará e rir-se-á.
t.
com a verdade m´enganas 2
In Publico.pt
Parafraseando O Meu Pipi.
Isto tem a mesma validade de um Elton John a virar-se para um tipo e dizer “Este gajo é um bocado paneleiro.” Faço-me entender?
mitos urbanos
Este é o verdadeiro segredo de José Sócrates. É assim que o homem controla a oposição nos debates parlamentares. E por lá o árbitro não é ferrari mas um topo de Gama. O hábito é, de resto, sobejamente comentado pelos corredores de S.Bento e até já assumiu a figura de mito urbano. Consta que foi nos treinos para os debates que surgiu a ideia de introduzir o cartão único (CU), mais tarde corrigido para cartão de cidadão. Só para disfarçar.
até já! II
até já!
Música e anos 80
8 de abril de 2009
my attitude is always i and me and mine
É da pronúncia, certamente. Ou da melodia romântica. Ou da pureza das letras. Nem sei bem. Mas há qualquer coisa que mexe comigo. São um grande vício. Transportam-me lá para um cantinho recôndito da infância.
7 de abril de 2009
take your protein pills and put your helmet on
Can you....
6 de abril de 2009
o enjoo
Não sei se estão a ver onde isto vai dar. Ganha-se pela exaustão. Apaga-se o crime pelo cansaço. É a teoria do enjoo a entrar em cena. Coloca-se na frente de batalha o campo pessoal. A namorada ofendida, o amigo de longa data, o honorável do partido. O crime? Já não importa. Até agonia falar nele. Se é que ele existiu. As pressões, as cabalas, os processos de injúria e difamação, esses sim estão na ordem do dia. Os jornalistas passam a energúmenos inqualificáveis que procuram destruir a harmonia e o bom nome. Os colunistas tornam-se crápulas infames que só se interessam pela sarjeta. Os procuradores... desses é melhor nem falar, que nem se percebe por que insistem.
Tudo isto é frequente e usual por cá. E ai de quem não estiver com a maioria. O roubo é cometido. A vítima protesta. Demais. Por isso enjoa. Vira-se rapidamente a atenção para o abusado. Falar outra vez nisso enoja. Ainda que seja manifesto o crime. Desde que a multidão se sinta saciada. «Eles com a indignação e nós...» Onde já ouvi eu isto? Já nem sei, mas parece mesmo o nosso triste fado.
5 de abril de 2009
para encerrar as celebrações
Take your pictures down and shake it out
Truth or consequence, say it aloud
Use that evidence, race it around
There goes my hero
Watch him as he goes
There goes my hero
He’s ordinary
¡Viva España!
Nirvana
Aparentemente faz todo o sentido que os Nirvana, vindos de Seattle, com overshirts de flanela, calças rasgadas e cabelo gorduroso fossem anexados ao movimento Grunge bem mais ao jeito dos Pearl Jam, Alice in Chains, Soundgarden, Mudhoney ou Green River. Passadas quase duas décadas o legado do som deixado pelos Nirvana parece longe do som que marcou o movimento Grunge. Mais próximos do som post-punk dos anos 70 e college rock dos anos 80, as influências da banda apontam mais na direcção dos Buzzcocks, Vaselines, Melvins, Raincoats, Pixies e claro, Sonic Youth. Simplesmente uma banda brilhante arrastada para o centro de um movimento cultural do qual não acredito que quisessem pertencer. E que dizer de Nirvana Unplugged in New York ?
...'Cause I Fell On
Os senhores do grunge.
(fica tão bem a tocar aqui - lembra uns All Star pretos)
t.
What else should I be?
I wish I was like you
Easily amused
Find my nest of salt
Everything is my fault
I'll take all the blame
I'll proceed from shame
Sunburn with freezer burn
Choking on the ashes of her enemy
would you catch a falling star
4 de abril de 2009
o que diz
3 de abril de 2009
(The) Night Raider
Enfim: Quem ainda não conhece isto, deve ser demasiado intelectual.
Mas mesmo para quem conhece, há-de ter piada ver a versão original - e escolher a que gostar mais. Ah, e esta (até) faz parte da banda sonora do Reservoir Dogs.
Ou seja: Eu cá acho que é a mesma música - a voz do senhor de baixo acelarada resulta na voz do senhor de cima. Pensando bem, deve ser meio confuso tocar os dois ao mesmo tempo.
t.