Cavaco não tem jeito para estas coisas. Ao contrário de Sócrates não se deixa levar pela absoluta necessidade de gerir as intervenções de acordo com os interesses eleitorais. Não é moderno, diriam uns. Outros que não é um bom político. A verdade é que neste jogo de graúdos perdeu, mas não deixa de ter absoluta razão.
Este país ensandeceu e perdeu a vergonha. Reelege um partido que para além dos anúncios pouco fez durante quatro anos. E que foi eleito em 2005, convém relembrar, com base em falsos pressupostos. Sobre isto nada se disse e era a única coisa que era essencial discutir.
Apenas os comentadores da moda queriam explicações. Por mais estúpidas e irrelevantes que fossem, claro está. É assim que se legitimam. Adoram controlar e condicionar, como se o poder fosse na verdade deles. Hoje gritam de raiva, porque o Presidente os tratou como o que verdadeiramente são. Uns absolutos inúteis que se distraem com questiúnculas inconsequentes.
Cavaco chamou, de resto, idiotas a todos os que passaram os últimos quinze dias a discutir esta inutilidade. Não é de estranhar por isso que muitos ainda não tenham compreendido o que disse.
2 comentários:
Façam copy / paste para o vosso browser da Internet:
http://inimigo.publico.pt/noticia.aspx?id=1402970
só por curiosidade. Percebeste alguma coisa do que o Presidente disse?
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