Uma avaliação de desempenho que protege os professores
Este é o título de uma mensagem que recebi hoje do nosso ministério de educação. É o quarto mail em menos de uma semana. Apenas com o objectivo de propagandear o novo simplex proposto. A minha vontade seria divulgá-lo na íntegra, não fosse ele tão maçador e autista. Parágrafos sem fim a explicar que afinal praticamente tudo está na mesma. Ou talvez não, pois como podem reparar neste primeiro parágrafo que aqui deixo, a solução encontrada mostra bem a falência deste modelo de avaliação.
O que está escrito não é sério e, mais uma vez, está no limiar da... mentira. Por trás destas lindas palavras escritas por especialistas de marketing, o modelo continua igual e padece das mesmas enfermidades. A proposta limita-se praticamente a adiar os efeitos nefastos por mais um ano. Eu cá quero ser avaliado, mas esta suposta avaliação exemplar do ministério já cheira a bafio. Ela está parada, suspensa e enterrada. Só uma estúpida teimosia impede esta gente de ver que os efeitos da sua aplicação serão praticamente nulos perante tão grande contestação. Mas leiam isto e pensem se é isto que entendem por uma avaliação eficaz.
"Com a classificação de Bom, para a qual não existem quotas, estão garantidas condições para uma normal progressão na carreira.
As classificações de Excelente e Muito Bom aceleram o ritmo da progressão.
Neste ciclo avaliativo eventuais efeitos negativos decorrentes das classificações de Insuficiente ou Regular estão suspensos e sujeitos a confirmação posterior."
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