Inland Empire (2006) é o filme mais experimental de David Lynch desde Eraserhead (1978) e seguramente o melhor após este. Filmado em vídeo digital, e à semelhança de Mulholland Drive (2001), é um retrato sinistro sobre Hollywood. Visualmente arrebatador de cores impressionistas, iluminação expressionista e grandes planos perturbantes. A produção com rodagem de um ano e distribuição independente acentuaram a posição política em relação ao sistema que denuncia e o vómito de sangue de Laura Dern, no Passeio da Fama, não podia ser mais esclarecedor.
A sequência final atrás dos créditos é impressionante, com um twist fellinesco em volta da fantástica versão de Sinnerman de Nina Simone.
Uma obra-prima que passou despercebida. Ou talvez não (Serpa, 2007).
A sequência final atrás dos créditos é impressionante, com um twist fellinesco em volta da fantástica versão de Sinnerman de Nina Simone.
Uma obra-prima que passou despercebida. Ou talvez não (Serpa, 2007).
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