Este governo conseguiu acabar com a escola democrática. Não é preciso muito para perceber isto. Os conselhos pedagógicos tornaram-se órgãos consultivos e o novo modelo de gestão das escolas impõe uma estrutura vertical, que consagra a imbecilidade da divisão da carreira. Mas há neste ministério quem ainda não esteja contente. É preciso humilhar, ordenar e fazer vergar todos os que ainda enfrentam o poder deste governo todo poderoso. Este caso de Paredes de Coura é insólito a vários níveis. E bem significativo da verdadeira face do ministério dos últimos quatro anos. Não ouve ninguém e não quer ouvir. Tirando os pais, claro, só satisfeitos quando as escolas lhes ficarem com os rebentos ad eternum. Este tipo de ingerência julgava eu nunca ser possível num país democrático. Era engraçado que reparassem no número de vezes que este ministério nos fala em autonomia. É uma pena ser apenas para o que lhe convém.
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