31 de março de 2011
30 de março de 2011
29 de março de 2011
querida, limpei a torradeira.
um bom cidadão também é aquele que pratica da porta de casa para dentro.
28 de março de 2011
27 de março de 2011
25 de março de 2011
no more soup for you!
Sobre a suspensão do processo de avaliação decretada, ocorre-me dizer o seguinte. Veio tarde. Quase quatro anos de uma luta desnecessária, que tanto sofrimento e dores de cabeça trouxe. Uma teimosia, só mais uma, assente em preconceitos, ressabiamentos e lutas político-partidárias.
Hoje acabou. E é um alívio. Nas escolas, embora ninguém o diga, o ambiente estava cada dia mais podre, pois, e como é apanágio nestas situações, há sempre quem goste de agradar, de manipular e de usar todos os instrumentos que pode para espalhar os seus ódios. E este modelo apenas a isso se prestava. Nada avaliava sobre o efectivo desempenho, era burocrático, mesquinho e servia em exclusivo interesses que, em boa verdade, nunca consegui compreender.
A sua mais injusta medida, esclareça-se, era o reflexo que tinha nos concursos. A completa adulteração em nome de supostos méritos, tantas e tantas vezes avaliados através da excelência de saber fazer tabelas de excel. E gostava mesmo de estar a brincar.
É pena que só hoje se tenha atingido consenso. É pena que mais uma vez sirva para lançar a classe para a fogueira e repetir mentiras tantas e tantas vezes ditas. Mas de que vale vociferar? Eu, pela parte que me toca, estou agradecido. E esperançoso que finalmente alguém pense numa avaliação a sério. Uma que perceba que a escola não é uma empresa e em que os números, as estatísticas, as metas não sejam usadas para diminuir, controlar e impor o facilitismo. Deixem-me sonhar. Nem que seja por umas horas.
Uma última nota. Ao que parece o nosso (ainda) primeiro, vem aí de Bruxelas mortinho por bater em tudo e em todos e bradar aos sete ventos a demagogia eleitoralista da oposição. Era bom que não se esquecesse, porém, que ainda há uns dias dizia que é preciso não ligar muito à forma, mas sim ao conteúdo. E o conteúdo, senhor José, é (ou melhor, era!) uma merda!
Disse.
Hoje acabou. E é um alívio. Nas escolas, embora ninguém o diga, o ambiente estava cada dia mais podre, pois, e como é apanágio nestas situações, há sempre quem goste de agradar, de manipular e de usar todos os instrumentos que pode para espalhar os seus ódios. E este modelo apenas a isso se prestava. Nada avaliava sobre o efectivo desempenho, era burocrático, mesquinho e servia em exclusivo interesses que, em boa verdade, nunca consegui compreender.
A sua mais injusta medida, esclareça-se, era o reflexo que tinha nos concursos. A completa adulteração em nome de supostos méritos, tantas e tantas vezes avaliados através da excelência de saber fazer tabelas de excel. E gostava mesmo de estar a brincar.
É pena que só hoje se tenha atingido consenso. É pena que mais uma vez sirva para lançar a classe para a fogueira e repetir mentiras tantas e tantas vezes ditas. Mas de que vale vociferar? Eu, pela parte que me toca, estou agradecido. E esperançoso que finalmente alguém pense numa avaliação a sério. Uma que perceba que a escola não é uma empresa e em que os números, as estatísticas, as metas não sejam usadas para diminuir, controlar e impor o facilitismo. Deixem-me sonhar. Nem que seja por umas horas.
Uma última nota. Ao que parece o nosso (ainda) primeiro, vem aí de Bruxelas mortinho por bater em tudo e em todos e bradar aos sete ventos a demagogia eleitoralista da oposição. Era bom que não se esquecesse, porém, que ainda há uns dias dizia que é preciso não ligar muito à forma, mas sim ao conteúdo. E o conteúdo, senhor José, é (ou melhor, era!) uma merda!
Disse.
24 de março de 2011
faites vos jeux, já disse!
o ps, mas também o psd, faz-me lembrar um personagem do casino royal.
'com um comportamento desses, como é que eu posso saber que o filho é meu?'
'aposto que não consegues dizer isso mais 150 vezes.'
'com um comportamento desses, como é que eu posso saber que o filho é meu? uma'
'com um comportamento desses, como é que eu posso saber que o filho é meu? duas'
'com um comportamento desses, como é que eu posso saber que o filho é meu? três'
'com um comportamento desses, como é que eu posso saber que o filho é meu? quatro'
'com um comportamento desses, como é que eu posso saber que o filho é meu? cinco'
'com um comportamento desses, como é que eu posso saber que o filho é meu? seis'
'com um comportamento desses, como é que eu posso saber que o filho é meu? sete'
'com um comportamento desses, como é que eu posso saber que o filho é meu? oito'
'com um comportamento desses, como é que eu posso saber que o filho é meu? nove'
'com um comportamento desses, como é que eu posso saber que o filho é meu? dez'
'com um comportamento desses, como é que eu posso saber que o filho é meu? onze'
'com um comportamento desses, como é que eu posso saber que o filho é meu? doze'
'com um comportamento desses, como é que eu posso saber que o filho é meu? treze'
'com um comportamento desses, como é que eu posso saber que o filho é meu? catorze'
...
23 de março de 2011
no regime can buy or sell me
'I've been dreaming of a time when
The English are sick to death of Labour, And Tories
And spit upon the name Oliver Cromwel'
Não consigo verter uma lágrima.
Não sou hipócrita.
22 de março de 2011
20 de março de 2011
19 de março de 2011
18 de março de 2011
17 de março de 2011
16 de março de 2011
well everybody's heard, about the bird!
(o trabalho completo vai estar aqui)
Miguel Leiria, Pura Fúria
Paulo Silva, Motocor
pintura do toyota iq, urban art por Joana Vasconcelos
Fotos de Jorge F. Marques
Fevereiro de 2011
14 de março de 2011
o que faz falta
São demasiados os momentos repugnantes para uma expressão tão forte e importante.
Sejamos um povo mais soberano na exigência e na sua manifestação.
13 de março de 2011
"Take it easy and avoid excitement."
O manifestante menos populista de sempre: reparai como não leva a mão à anca e a sua presença e gritos não são motivados pelo seu problemazinho pessoal.
Definitivamente, a vida não lhe corre bem. Mas não é por isso que grita.
Os verdadeiros protestos de julgamento popular e democrático nascem da união perante uma consciência global dos problemas do povo e não do somatório horizontal das aflições de cada um. Vá, menos palavras de ordem arremessadas na primeira pessoa do singular: a mesquinhez na defesa do bem que queremos para todos é muito feia.
A partir daí já fará mais sentido pensar tudo isto. Mas é algo que parece distante e perdido no meio da tanta idiotice que se vai bramindo e que nos desorienta nas nossas próprias posições.
tenho maneira de te convencer
12 de março de 2011
11 de março de 2011
10 de março de 2011
eu sou rasca. com muito orgulho.
Recebi há dias o manifesto da agora apelidada geração à rasca. Li até onde a paciência me permitiu. No meu caso, confesso, foi o 14º ponto e a alusão ao regabofe da função pública em Lisboa.
É óbvio que tudo o que li retira credibilidade a quem o escreveu. Um manifesto não é o resumo de conversas de café e não pode (ou não deve) cair na tentação de colocar todos no mesmo saco. Torna-se imbecil, diria. Ou no mínimo redutor.
Com o passar dos dias, porém, não consigo deixar de me sentir solidário com a dita manifestação. E por uma simples razão. Ao que parece, e para se protestar, é necessário apresentar um conjunto de soluções, quiçá um programa de governo, senão torna-se, dizem, demagógico.
É aqui que eu largo todo o cinismo com que tenho visto esta questão. Era só o que faltava. Raramente assim foi. Mesmo a geração que agora se indigna com o protesto não o fez. É claro que não. Não a do 25 de Abril, não a do Maio de 68. E nem é preciso grande explicação. Veja-se a responsabilidade que têm no mundo que hoje conhecemos. Por muito boas que fossem as suas intenções. Há uma razão para existir uma geração à rasca.
A principal divergência que tenho com o movimento que reclama a nossa presença no dia 12 é esta mesmo. É a não assunção da guerra que opõe estas gerações. A que já se safou e a que não consegue safar-se e não vê qualquer hipótese de o conseguir. Estamos mesmo em polos opostos, acreditem. Essencialmente pela dificuldade que temos em reconhecer as dificuldades alheias.
Dizia hoje à minha mãe isto mesmo. Não quero que ela perca, nem ninguém da sua idade, o que já conquistou. A reforma a que têm direito, a saúde ou a tranquilidade. Mas é fundamental reconhecer que a geração rasca que passou à rasca precisa de solidariedade. Nem que seja pelo reconhecimento das suas dificuldades. Pela ausência de perspectivas futuras. E que essa solidariedade tem de ser também política. Não esqueçamos a passividade com que tantos reelegeram este governo e, sobretudo, não esqueçam que tratam tantas e tantas vezes os partidos como clubes de futebol.
Claro que há muitos jovens que não se revêm neste protesto. São ainda mais cínicos que eu. E é óbvio que já estão bem instalados. Ou então já se safaram. E há excepções. Claro que há. Alguns tiveram a sorte de ver reconhecido o seu mérito. São é muito poucos.
Não sei que mais dizer. Não sei se vou à manifestação. Mas sei que estou solidário. E quero lá saber de quem se vai aproveitar ou já se aproveitou do movimento. Nesse aspecto os partidos são todos uma vergonha. Sábado todos vão tentar manipular. Os presentes e os ausentes. O que interessa é que há razão. Ainda que nem sempre bem direccionada. E isso é o que conta.
"these children that you spit on
as they try to change their worlds
are immune to your consultations
they're quite aware of what they're going through..."
P.S. - Alertaram-me que o manifesto a que me refiro não é o da geração à rasca. Esse poderão encontrá-lo aqui. É, acrescento, ainda mais pobre em ideias. Mas nada influencia o que escrevi. Continua a parecer-me válido.
É óbvio que tudo o que li retira credibilidade a quem o escreveu. Um manifesto não é o resumo de conversas de café e não pode (ou não deve) cair na tentação de colocar todos no mesmo saco. Torna-se imbecil, diria. Ou no mínimo redutor.
Com o passar dos dias, porém, não consigo deixar de me sentir solidário com a dita manifestação. E por uma simples razão. Ao que parece, e para se protestar, é necessário apresentar um conjunto de soluções, quiçá um programa de governo, senão torna-se, dizem, demagógico.
É aqui que eu largo todo o cinismo com que tenho visto esta questão. Era só o que faltava. Raramente assim foi. Mesmo a geração que agora se indigna com o protesto não o fez. É claro que não. Não a do 25 de Abril, não a do Maio de 68. E nem é preciso grande explicação. Veja-se a responsabilidade que têm no mundo que hoje conhecemos. Por muito boas que fossem as suas intenções. Há uma razão para existir uma geração à rasca.
A principal divergência que tenho com o movimento que reclama a nossa presença no dia 12 é esta mesmo. É a não assunção da guerra que opõe estas gerações. A que já se safou e a que não consegue safar-se e não vê qualquer hipótese de o conseguir. Estamos mesmo em polos opostos, acreditem. Essencialmente pela dificuldade que temos em reconhecer as dificuldades alheias.
Dizia hoje à minha mãe isto mesmo. Não quero que ela perca, nem ninguém da sua idade, o que já conquistou. A reforma a que têm direito, a saúde ou a tranquilidade. Mas é fundamental reconhecer que a geração rasca que passou à rasca precisa de solidariedade. Nem que seja pelo reconhecimento das suas dificuldades. Pela ausência de perspectivas futuras. E que essa solidariedade tem de ser também política. Não esqueçamos a passividade com que tantos reelegeram este governo e, sobretudo, não esqueçam que tratam tantas e tantas vezes os partidos como clubes de futebol.
Claro que há muitos jovens que não se revêm neste protesto. São ainda mais cínicos que eu. E é óbvio que já estão bem instalados. Ou então já se safaram. E há excepções. Claro que há. Alguns tiveram a sorte de ver reconhecido o seu mérito. São é muito poucos.
Não sei que mais dizer. Não sei se vou à manifestação. Mas sei que estou solidário. E quero lá saber de quem se vai aproveitar ou já se aproveitou do movimento. Nesse aspecto os partidos são todos uma vergonha. Sábado todos vão tentar manipular. Os presentes e os ausentes. O que interessa é que há razão. Ainda que nem sempre bem direccionada. E isso é o que conta.
Só mais uma coisa. Acho insuportável que tudo isto tenha sido despoletado por uma estúpida música. Não acho piada aos Deolinda e provavelmente nunca vou achar. Mas eles não representam uma geração. Claro que não. Por isso não se distraiam.
"these children that you spit on
as they try to change their worlds
are immune to your consultations
they're quite aware of what they're going through..."
P.S. - Alertaram-me que o manifesto a que me refiro não é o da geração à rasca. Esse poderão encontrá-lo aqui. É, acrescento, ainda mais pobre em ideias. Mas nada influencia o que escrevi. Continua a parecer-me válido.
9 de março de 2011
8 de março de 2011
7 de março de 2011
6 de março de 2011
¿Por qué no se callan?
O agrupamento dos Homens da Luta venceu o Festival RTP da Canção.
O agrupamento dos Homens da Luta é uma fórmula criada para agradar a patetas muita-malucos. Os mesmos que acham piada aos momentos de humor das manhãs da Antena 3 e esse tipo de expressões com falta de qualidade, revelada por uma ausência de qualquer subtileza que nos faça sorrir através de algo minimamente inteligente com um toque, de preferência, de humor negro - que se vai tornando quase tão raro como a cozinha mediterrânica e tal. Mas isto não tem nada a ver com saudosismo:
Os (pronto) Homens da Luta estarão no mesmo saco dos Deolinda. No mesmo saco de estilo de expressão de uma mensagem. Porque os Deolinda abrangem facilmente aqueles que não acham suficientemente moderno gostar dos Homens da Luta. E se calhar vice-versa, com uma nuance qualquer no adjectivo. No saco em que tudo tem de ser fácil, evidente e imediatamente simples. Senão o povo ou a malta pode ser que não associe uma qualquer metáfora às ideias, e não perceba e não aplauda. E o artista tem que ganhar a vida. Mas não é apenas por cheirar ao denunciar de situações que nos oprimem e afligem que algo deverá ser cegamente considerado útil e de valorizar.
Já o argumento "Então, pá, mas ao menos assim as pessoas pensam nas coisas!" estará ao nível do da validade e importância do Destak e da Dica da Semana com "Então, pá, mas ao menos assim as pessoas lêem alguma coisa!". O subestimar - válido ou não - da inteligência das pessoas justifica, desculpa e promove a nossa incapacidade de reflectir sobre o que vivemos.
É natural que tenham tido apoio e vencido o Festival da Canção, mas não me regojizo minimamente com tal acontecimento. Mesmo que o Festival da Canção seja uma porcaria com que dê gosto gozar, o artista não é um bom artista. Qualquer dia coisas como a Mafalda serão consideradas algo de erudito - e isto também não é saudosismo. É que o riso sempre foi uma arma de maior qualidade e calibre nas mãos daqueles que não acham que é, simplesmente, o melhor remédio.
5 de março de 2011
4 de março de 2011
3 de março de 2011
I won't just be a puppet on a string
é espectacular. do que mais gosto. mas o mais adequado ao meu estado de espírito não é novo. é mesmo isto.
2 de março de 2011
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