(...) Never was much of a romantic I could never take the intimacy And I know it did damage ‘Cause the look in your eyes is killin’ me I’m guessin’ you’re at an advantage ‘Cause you could blame me for everything And I don’t know how I’ma manage If one day you just up and leave (...)
Este álbum é uma das minhas memórias de infância. Servia de "capa" a um gigantesco molho de LP's que me habituei a ver e a amar desde bem pequeno. E ajudou a formar grande parte do que sou hoje. Por isso sabe bem recordar. Parece incrível que já trinta anos tenham passado. Mais uma vez... such is life.
Our life together is so precious together We have grown, we have grown...
No-one here is alone Satellite's in every home Yes, the Universal's here Here for everyone Every paper that you read Says tomorrow's your lucky day Well, here's your lucky day
Este tipo de hipocrisias são as que mais me irritam. E é por elas que tão pouco respeito tenho por esta gente do BE. O estereotipo, de resto, encaixa na perfeição. Melhor que a 100 taxistas de bigode a coçar os tomates e a discutir a grandeza do Benfica. Haja paciência para tanta estupidez.
Ontem, na Casa da Música, foram simplesmente brilhantes. E o facto de tocarem para uma pequena multidão atesta como são bons e não se limitaram a preencher calendário. Tocaram para cima de 2 horas e nem um minuto foi desperdiçado. p.s. Parceira de shoegaze como pudeste falhar?
O pior mesmo é perceber o porquê. Um miserável encontro de gente inútil. E por incompetência, claro. De uma promotora que esperou até onde não podia, sempre cega ao que era mais que óbvio.
Nem nunca toquei um instrumento num supermercado, nem nunca peguei nas coisas que estão nas prateleiras ao nível dos olhos. Por isso é que faria o mesmo que a maioria dos presentes: não lhes ligaria nenhuma.
When the day is over (Hey) the doors are locked on us 'Cause money buys the access And we can't pay the cost How can we expect anyone to listen If we're using the same old voice? We need new noise New art for the real people
O ponto a que isto chegou. Agora, e depois de semanas a levar com o risco das (ainda mais) austeras possíveis medidas do FMI, o problema é afinal a perda de independência. Eu ainda culpo o Afonso Henriques. Sim, esse sacana que se hoje fosse vivo seria violentamente acusado pela sociedade por abuso e maus tratos a idosos.
Enfim, se o nível da discussão é mesmo este, então que venham os sarracenos. Expatriado já eu me sinto. E é pelo engano. Muitos sacrifícios seria e serei capaz de fazer. Nunca para esta canalha.
(...) I get bored as I get older Can you help me figure this out?
Come on, dream on:
"I lived on a table - I don't know where to go. I know my friends would. . . I know where my friends are now. I lived on a farm, yeah. I never lived on a farm. Where did my friends go? Where did my friends go?"
What do you do when you're sleeping? Where did you go when you said: "I don't need nobody on my bond" Where do your friends go? Where do they see you? What did you want to be?
Vinick: Some African tax rates are the highest in the world. In Tanzania, the 30% rate kicks in at $475 of income plus this 30% value added that they put onto everything. Those high tax rates have made it impossible build capital in those countries. So, as a result, nothing gets built; not roads, not factories, not anything. Poor African countries have the lowest wage earners in the world, but a company like Nike, for instance, can't put a factory in there because of those oppressive tax rates. Taxes have killed any possibility of economic development. They've killed any hope of those countries helping themselves. And the result is they become completely dependant on charities, on loans. You know... here's the worst part: you know why those tax rates are so high? Because of us. Because they have to prove to us that they can raise enough money to pay back their loans. But taxes can't raise any money if they kill the economy. So, it turns out that the tragic, unattended consequence of our good intentions toward Africa - our kindness is that we have forced those countries to lock themselves into an economic depression. If we don't urge those countries to lower their tax rates, they will never grow their economies. People will live lifetimes of unemployment. Disease will be rampant. Poverty will be permanent. Children will be hungry. And our charity will never be enough. Never.
Vinick vs Santos debate THE WEST WING season 7 "THE DEBATE" WRITTEN BY LAWRENCE O'DONNELL, JR.
"O presidente da Comissão Europeia lembrou que o cumprimento dos objectivos [do plano de austeridade] é fundamental para Portugal recuperar a confiança dos mercados internacionais."
(link para qualquer jornal, devem ter feito todos cop'&paste da Reuters)
"Oh some evil spirit Oh some evil this way comes They told me how they fear it Now they're placing it on their tongues Oh to see it with my own eyes No food or water for the better part of ten months Quietly he sat between the folds of a tree trunk Oh to see it with my own eyes All the men of faith and men of science had their questions Could it ever be on earth as it is in heaven?"
Não digo, mas penso. Talvez só com a violência percebam. E ninguém lhes sentirá a falta. Estou convencido que só assim esta corja perceberá o mal que nos vai fazendo. De tudo o que acabei de ouvir o que mais me chocou foi a insensibilidade e a total desresponsabilização demonstrada. Chega mesmo a ser sufocante. Já nem interessa como aqui chegámos. Mas vale a pena dizer: já chega!
Concordo tanto, e tão simplesmente, com o texto supra que o orgulho me asfixia ao ponto de só conseguir deixar escapar um tradicional "Deixai-los falar".
Estava eu ontem tranquilamente a observar o jornal da sic e deparei-me com esta interessante notícia. Engraçado, pensei, e recordei-me genuinamente do melhor que nas escolas se pratica. Hoje, porém, reparo neste espectacular momento de informação. A notícia não tem grande sentido, mas serve bem para ver como pensam as alminhas que ocupam gabinetes. E pronto. Ri como se não houvesse amanhã.
"Temos uma sala de aulas muito bonita, mas sem condições técnicas. O quadro interactivo não é tão avançado como o que tínhamos na antiga escola e falta-nos a plataforma que garantia a interactividade entre os computadores dos alunos e o quadro, porque nas minhas aulas o que os alunos escreviam no Magalhães aparecia no quadro."
Não há muito a dizer, pois não? Viva o nosso portugalete!
A brincadeira diz-me pouco. Diria apenas que é inevitável. Nem a criança é genial, nem o fez sozinha, nem certamente merece nenhum louvor. Depois de ler a caixa de comentários do youtube, concluo apenas que é útil. Quanto mais não seja para irritar acéfalos. Identificados, como sempre, com um número. Presumo que daqueles para marcar gado. Ora leiam.
Numa nota de rodapé pode ler-se que os casos de bullying estão de resto directamente associados a uma boa compreensão da língua inglesa. Em Espanha, por exemplo, o domínio da língua inglesa é tão mau que não existe qualquer caso.
a heart that's full up like a landfill, a job that slowly kills you, bruises that won't heal. You look so tired-unhappy, bring down the government, they don't, they don't speak for us. I'll take a quiet life, a handshake of carbon monoxide, with no alarms and no surprises, no alarms and no surprises, no alarms and no surprises, silent, silence
A memória é curta, por vezes em demasia. Há sensivelmente um ano, por ocasião de uns debates a dois com as legislativas como pano de fundo, Sócrates cometeu uma das suas proezas. Para espanto de muitos, e sempre de dedo em riste (de seta apontada não lhe escapa nada), ludibriou Louçã, acusando-o de querer acabar com as deduções fiscais da classe média. A manobra, excelente diga-se, surtiu efeito e a “esquerda conhaque” passou de acusadora a acusada e desdobrou-se até ao fim da campanha em explicações para tentar controlar os danos. O que me leva a relembrar este episódio é a notícia que acabei de ler. Embora já absolutamente habituado, continuo a não perceber como pode este povo ser tão estúpido e tolerante. Novamente o dedo, desta vez com areia, adopta agora o que antes desdenhava.
Afinal o tio Louçã sabia o que dizia. E tantos votos lhe custou. É preciso um descaramento e um sentimento de impunidade do tamanho do mundo. Resta-me a esperança da justiça divina. Tudo o resto parece estar a falhar.