25 de setembro de 2010
Disfunção regional
Subo a José Malhoa (avenida, em Lisboa tudo é avenida) e passo em frente a um Hotel. À porta, duas pessoas despedem-se enquanto o táxi aguarda. Reconheço a língua por algumas palavras e pela fonética. Mas não é para falar das minhas extraordinárias qualidades cognitivas que escrevo… A bem dizer, até é. Pois não foi nada difícil perceber que a mulher é portuguesa. A acentuação, a moleza nos r’s e o excessivo anasalamento de consoantes já por si anasaladas. Talvez não seja uma característica geral. Talvez sejam mesmo os lisboetas e a sua linguagem com falta de sotaque. Aquilo não é sotaque, é displicência.
Concordo tanto, e tão simplesmente, com o texto supra que o orgulho me asfixia ao ponto de só conseguir deixar escapar um tradicional "Deixai-los falar".
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