30 de janeiro de 2011

o orgulho de ser ortuguês

Adoro o serviço úblico. Se ele não existisse, jamais saberia que existe uma dúvida na sociedade sobre a grafia correcta para a alavra Egito. Eu, que sou de facto um imbecil, semre li e escrevi com ' ', de uta, mas fiquei a saber que estava enganado. Afinal lê-se sem ' ', de ariu, ois, como todos deveríamos saber, é silencioso.
Eu fico esclarecido. E aroveito ara adequar este blog aos temos modernos. A artir de agora assim será. Ou elo menos enquanto me aetecer. Esero que não vos cause transtorno esta mudança. Afinal odem semre ser uns brutos energúmenos até 2015.
Viva ortugal!

a world so new

17 de janeiro de 2011

a difícil opção entre a merda e a banha de cheiro II


É uma outra maneira de afirmar com a verdade me enganas. Eu não esqueci o que passei, passo e ainda vou passar com o actual governo. Não houve repressão física, é um facto. Mas o que dizer da constante e vergonhosa campanha de mentiras que precedeu e se seguiu a todas essas manifestações? Ao autoritarismo bacoco e autista de um governo que por completo ignorou os motivos que levaram milhares de portugueses à rua? Foi só uma resposta ao corporativismo? Foi só esse o problema?

Podem criticar o que aqui vou agora afirmar, mas prefiro as cargas policiais. São mais honestas. E se é essa a diferença entre esquerda e direita estamos falados.

Como eu gostava que este senhor se calasse. Tornava bem mais fácil esquecer as constantes curvas e contra-curvas que fez nos últimos anos. É por isto que me sinto desconsolado. Que merda de opção me pedem para fazer.

16 de janeiro de 2011

Vá para fora lá dentro

O texto é gratuito. Vindo de alguém com a posição, a todos os níveis, deste senhor, roça o ridículo. Ou será que está só a gozar com a nossa cara, com a segurança de saber que quem o criticar (a ele ou ao texto) será rapidamente julgado por isso mesmo (por criticar "sempre" - ainda por cima um rol de elogios)?

Mas a crítica assenta na gratuitidade desses elogios. São demasiado simplistas e poderiam ser aplicados a praticamente qualquer país, com as necessárias nuances. Porque não será possível dizer que o Luxemburgo é um grande estado por podermos ir para a praia comer caracóis ou que o Tibete é espantosamente uma simpática nação independente. De resto, é simples dizer - em relação a qualquer ponto do mundo - "há problemas a resolver, mas é um bonito país e o povo é tudo boas pessoas; e isso não pode mudar".

A malta, babada, aplaude, agradece, curva-se de tão corada.
Pode é sair do orçamento ir brindar à beira-mar, em jeito de despedida a este toca-e-foge.

a difícil opção entre a merda e a banha de cheiro

Perguntavam-me ontem o que iria fazer no dia 23. Em quem votar? A resposta não a dei. Não à pergunta feita. Por estes dias sei bem em quem não voto. E é só. Presumo que muitos estejam como eu.

Pertenço a uma geração que cresceu com o cavaquismo. Com a arrogância, a soberba, de um PSD que se considerava (e por vezes ainda considera) acima da lei. Igual, ou melhor, quase igual ao PS de hoje. Criei por isso anticorpos. Bastou-me ver o debate entre Cavaco e Alegre para saber que jamais conseguiria votar no actual presidente.

Mas não é isso que me leva a escrever este post. Escrevo-o apenas para expressar um desejo. Espero que a actual geração crie para com Sócrates e o PS as mesmas defesas que eu criei para com o senhor de Boliqueime. E nada me custa reconhecer que é até mais fácil. Acho inacreditável ainda existir quem o defenda. Que lhe vejam qualidades onde em outros vêem apenas defeitos. Que um "clubismo" irracional e deprimente se apodere de uns quantos intelectuais da nossa praça, invocando o receio da direita, do papão, da esquerda, do radicalismo, do raio que os parta. Do que quer que seja que inventam por terem sido traumatizados pela laranja que nos azedou uma década. Até o toleraria, não fosse a absoluta desonestidade de pensamento.

Cavaco e Sócrates estão bem um para o outro. Apenas não estão bem para todos os outros. Não é por isso possível continuar a premiá-los. E esse é infelizmente o nosso maior problema. A nossa memória de três segundos obriga-nos a repetir os mesmos erros.

Eu não o farei. Até por não poder repetir algo que nunca fiz. O que vou fazer? Não faço ideia. Mas se fosse hoje, provavelmente um magnífico desenho que expresse toda a alegria pela fantástica escolha que me pedem para fazer.

1 de janeiro de 2011

have you forgotten?


















when we were kids
we hated things our parents did
we listened low
to casey kasem's radio show
that's when friends were nice
to think of them just makes you feel nice
the smell of grass in spring
and october leaves cover everything

have you forgotten how to love yourself?

it's only half a blink