29 de setembro de 2010

the drum beats on

with your hands on your head or on the trigger of your gun

Não digo, mas penso. Talvez só com a violência percebam. E ninguém lhes sentirá a falta. Estou convencido que só assim esta corja perceberá o mal que nos vai fazendo. De tudo o que acabei de ouvir o que mais me chocou foi a insensibilidade e a total desresponsabilização demonstrada. Chega mesmo a ser sufocante. Já nem interessa como aqui chegámos. Mas vale a pena dizer: já chega!

original da semana

23 de setembro de 2010

come along and stay beside me


portugal tecnológico

Estava eu ontem tranquilamente a observar o jornal da sic e deparei-me com esta interessante notícia. Engraçado, pensei, e recordei-me genuinamente do melhor que nas escolas se pratica.
Hoje, porém, reparo neste espectacular
momento de informação. A notícia não tem grande sentido, mas serve bem para ver como pensam as alminhas que ocupam gabinetes. E pronto. Ri como se não houvesse amanhã.

"Temos uma sala de aulas muito bonita, mas sem condições técnicas. O quadro interactivo não é tão avançado como o que tínhamos na antiga escola e falta-nos a plataforma que garantia a interactividade entre os computadores dos alunos e o quadro, porque nas minhas aulas o que os alunos escreviam no Magalhães aparecia no quadro."

Não há muito a dizer, pois não? Viva o nosso portugalete!

22 de setembro de 2010

não gozem com a grande escritora...

A brincadeira diz-me pouco. Diria apenas que é inevitável. Nem a criança é genial, nem o fez sozinha, nem certamente merece nenhum louvor. Depois de ler a caixa de comentários do youtube, concluo apenas que é útil. Quanto mais não seja para irritar acéfalos. Identificados, como sempre, com um número. Presumo que daqueles para marcar gado. Ora leiam.



7 de setembro de 2010

(get me out of here)





a heart that's full up like a landfill,
a job that slowly kills you,
bruises that won't heal.
You look so tired-unhappy,
bring down the government,
they don't, they don't speak for us.
I'll take a quiet life,
a handshake of carbon monoxide, with no alarms and no surprises,
no alarms and no surprises,
no alarms and no surprises,
silent, silence

4 de setembro de 2010

deus está em todo o lado, por isso convinha não espetar o dedo

A memória é curta, por vezes em demasia. Há sensivelmente um ano, por ocasião de uns debates a dois com as legislativas como pano de fundo, Sócrates cometeu uma das suas proezas. Para espanto de muitos, e sempre de dedo em riste (de seta apontada não lhe escapa nada), ludibriou Louçã, acusando-o de querer acabar com as deduções fiscais da classe média. A manobra, excelente diga-se, surtiu efeito e a “esquerda conhaque” passou de acusadora a acusada e desdobrou-se até ao fim da campanha em explicações para tentar controlar os danos.
O que me leva a relembrar este episódio é a notícia que acabei de ler. Embora já absolutamente habituado, continuo a não perceber como pode este povo ser tão estúpido e tolerante. Novamente o dedo, desta vez com areia, adopta agora o que antes desdenhava.

"Aqueles que utilizam os benefícios fiscais recorrem tanto mais a esses benefícios quanto maior o rendimento que possuem. Este é sem dúvida uma injustiça do nosso sistema fiscal que o PS quer legitimamente corrigir."

Afinal o tio Louçã sabia o que dizia. E tantos votos lhe custou. É preciso um descaramento e um sentimento de impunidade do tamanho do mundo. Resta-me a esperança da justiça divina. Tudo o resto parece estar a falhar.

in company


video oficial