Vi hoje o No Distance Left to Run. É ainda melhor do que prometia. É humano, visceral até. Uma banda como deve ser vista. E tantas são as vezes que esquecemos que aqueles que idolatramos são, afinal, como nós. Está lá todo o brilhantismo, toda a genialidade e, como se de um puzzle se tratasse, lá nos vão servindo todos os pedacinhos que originaram algum do melhor rock alguma vez feito. E percebe-se bem como aquilo que nem parece importante se torna tantas e tantas vezes absolutamente transcendental. Such is life.
Cada vez que os ouço mais viciado fico mesmo sem "Whoo-Hoo!". E que dizer do baixo dos Blur? Fantástico e subestimado.
Where's the love song? To set us free Too many people down Everything turning the wrong way around And I don't know what love will be But if we start dreaming now Lord knows we'll never leave the clouds
And you've been so busy lately that you haven't found the time To open up your mind And watch the world spinning gently out of time
Feel the sunshine on your face It's in a computer now Gone are the future, way out in space
Tell me I'm not dreaming but are we out of time? (We're) out of time
Tem todos os lugares comuns esperados. E não me importou nada. A verdade é que ainda não me saiu da cabeça. Deve ser isto que se entende por um bom momento televisivo.
Mostrar que é possível um estilo de vida diferente do comum ser social para no momento seguinte revelar, que não-não, querias, batatas com enguias, eu cagava e tu comias, nem penses, quem está certo somos nós, os outros, todos, não queiras ser diferente, olha-m'este, armado em carapau de corrida, deves pensar, queres pertencer à manada só que ainda não sabes, pronto, mas vá lá, a gente esclarece-te que não há outro caminho, e que qualquer outro caminho senão o nosso, este que é o de todos, será um caminho falso, de sofrimento, de merda, mostrar isto, e assim, será realmente de uma moralidadezeca mesquinha e com o objectivo de reconfortar apenas quem se revê nela. Vão ver, com pipocas, meio litro de coca-cola-zero, compradas não pela piada da coisa, mas porque faz parte do acto que é ir ao cinema e voltar para casa.
À distância, toda esta arrozada de polvo é ainda mais confusa e vou percebendo aqui e ali o que se passa. Hoje tinha isto na carteira da escola, nos papéis da criança da 4ª Classe que me cede o lugar ao final do dia.
Permitam-me a sugestão reflectida: poderemos pôr de novo em causa o nível da educação do Engenheiro? Roça o idiota, mas dá mesmo vontade.
3 - Pela liberdade de imprensa · explica como condena esta caricatura a ausência de liberdade de imprensa. · quais pensas que seriam os riscos para o autor desta caricatura?
City boys in First Class don't know they're born little Someone else is gonna come and clean it up Born and raised for the job Someone always does I wish you'd get up get over get up, get over and turn the tape off
Não será este o perfeito cúmulo do lugar-comum artístico de:
- Então e no que se inspiram para os vossos filmes, senhores Coen? - Inspiramo-nos na vida de todos os dias, naquilo que vamos vivendo e que nos acontece ou vemos acontecer, situações tão banais quanto reais. (bela rima, diz o outro irmão - risos). No fundo somos pessoas como as outras, assim como as nossas personagens.
- E projectos para o futuro? - Olha, pá, continuarmos a ser iguais a nós próprios.
O álbum é mesmo uma pequena maravilha. E vale a pena tomar atenção à edição que se compra. A única diferença entre as duas, para além do preço, é esta etiqueta. É mesmo edição com valor acrescentado. Merece o investimento.