31 de julho de 2011

o maior lá do bairro



O senhor que escreveu este artigo publicou um livro chamado "Everyone Loves You When You're Dead: Journeys Into Fame and Madness."

Faz lembrar a criança que, ao ser colocada de castigo na solidão do quarto, pensa quanto os pais se arrependeriam da punição aplicada se morresse na meia hora seguinte.

Gostar de algo, ou concordar com, e afirmá-lo é, ou tornou-se, fácil. E provoca uma sensação reconfortante no apreciador, provavelmente não tão forte quanto o conforto que proporciona ao destinatário.

Sair do baralho do conformismo e do confortavelmente correcto e simpático chateia, conspurca e polui. Estava tudo bem, e eis que caiu uma nódoa na toalha de linho. Tais maçadas são de evitar pela sombra ou, passou a ser possível, a denunciar por menosprezo, quiçá pelo insulto.

E claro que é mais simples agradecer palmadas nas costas que entrar em discussão de ideias ou de valores.


1 comentário:

A.Marques disse...

Adorei o que li, e penso que tu és aquela pessoa que reage com sinceridade e não palmadinhas. Um beijo da tia velhota.