30 de junho de 2011
à Lagarde et à la française
É que foi giro ouvir a Clara Ferreira Alves dizer "quando os gajos fazem merda, chamam-se as gajas", pronto. E assim se anima este blog com música fixe.
28 de junho de 2011
25 de junho de 2011
23 de junho de 2011
22 de junho de 2011
21 de junho de 2011
20 de junho de 2011
18 de junho de 2011
17 de junho de 2011
16 de junho de 2011
15 de junho de 2011
either with or without you
hoje é o que me apetece ouvir. "not that there's anything wrong with that!"
14 de junho de 2011
13 de junho de 2011
perdi a razão do tempo
12 de junho de 2011
10 de junho de 2011
8 de junho de 2011
7 de junho de 2011
faz o que eu digo, não o que eu faço
Seria no mínimo de bom tom esperar uns meses antes de vomitar alarvidades destas. Especialmente depois de estar na primeira fila a aplaudir o 'defunto' primeiro. A senhora não se controla, bem sei. Sofre de verborreia 'psiquiátrica'. É até engraçado, pois sintetiza na perfeição a expressão "You won't be missed".
"Penso que está em causa não obviamente a legitimidade politica do seu partido, CDS-PP, como resultou das eleições, em governar, em integrar a coligação governamental, mas do dr. Paulo Portas pessoalmente, por a sua idoneidade pessoal e política estarem em causa em face do seu comportamento em anteriores responsabilidades governamentais”, disse, apontando “o caso dos submarinos e outros casos”. (Ana Gomes dixit)
"Penso que está em causa não obviamente a legitimidade politica do seu partido, CDS-PP, como resultou das eleições, em governar, em integrar a coligação governamental, mas do dr. Paulo Portas pessoalmente, por a sua idoneidade pessoal e política estarem em causa em face do seu comportamento em anteriores responsabilidades governamentais”, disse, apontando “o caso dos submarinos e outros casos”. (Ana Gomes dixit)
6 de junho de 2011
this is the new shit
Depois de anos de protesto pode parecer estranho, mas nada tenho a dizer sobre a queda do PS. Não me sinto particularmente feliz. Ainda menos me sinto confiante. A democracia é, de facto, uma merda, mas é o que temos e não conheço melhor.
Há apenas um motivo de regozijo. E não sejam cínicos. É muito bom. Podemos, pelo menos por uns meses, dizer adeus à canalha. Ao Lello, ao Santos Silva, ao Silva Pereira, à Maria de Lurdes, à Edite, ao Canas, ao Almeida e a muitos outros que felizmente o 'alemão' já me fez esquecer. Sim, já sei, os que aí vêm não são muito melhores. Até pode ser, mas ao menos o ar está menos pesado. É como se tivéssemos acabado com a co-incineração numa qualquer cimenteira perto de nós.
E pronto. Já chega. Não sou daqueles que gosta muito de chafurdar a merda na cara de quem perdeu.
Que tudo corra pelo melhor.
Há apenas um motivo de regozijo. E não sejam cínicos. É muito bom. Podemos, pelo menos por uns meses, dizer adeus à canalha. Ao Lello, ao Santos Silva, ao Silva Pereira, à Maria de Lurdes, à Edite, ao Canas, ao Almeida e a muitos outros que felizmente o 'alemão' já me fez esquecer. Sim, já sei, os que aí vêm não são muito melhores. Até pode ser, mas ao menos o ar está menos pesado. É como se tivéssemos acabado com a co-incineração numa qualquer cimenteira perto de nós.
E pronto. Já chega. Não sou daqueles que gosta muito de chafurdar a merda na cara de quem perdeu.
Que tudo corra pelo melhor.
5 de junho de 2011
A democracia e o abstencionista.
É muito grave ouvir-se tantas vezes e tão convictamente afirmar - das mais altas instâncias políticas ao muito jovial cidadão - que quem não vota deverá assumir a sua privação do direito de reivindicar, criticar ou opinar relativamente às medidas e pessoas que nos governam.
Haverá certamente argumentos para apontar como defeitos na tomada de tal posição, mas qual a tolerância e noção de sociedade plural que são reveladas em tal condenação, cega e inclusivamente, do abstencionista consciente? O que terá essa condenação gratuita e sumária a ver com a luta, passada e presente, e defesa de valores de liberdade social e individual se o acto de não votar faz, quer queiramos quer não, parte integrante do nosso sistema democrático?
É que democracia, "mas só se for como eu quero", tresanda a intolerância pela posição contrária - com a gravidade, natural, de não a querer ouvir e compreendê-la. Que é perigosa por advir de uma simplória noção de superior esclarecimento social.
E sim, há abstencionistas conscientes das suas posições, é claro; encontrei um e tudo:
http://esculturasnotempo.wordpress.com/2011/06/05/a-desconstrucao-de-um-voto-a-menos/
E o concordarmos ou não com os seus argumentos não interessa nada para esta questão.
Haverá certamente argumentos para apontar como defeitos na tomada de tal posição, mas qual a tolerância e noção de sociedade plural que são reveladas em tal condenação, cega e inclusivamente, do abstencionista consciente? O que terá essa condenação gratuita e sumária a ver com a luta, passada e presente, e defesa de valores de liberdade social e individual se o acto de não votar faz, quer queiramos quer não, parte integrante do nosso sistema democrático?
É que democracia, "mas só se for como eu quero", tresanda a intolerância pela posição contrária - com a gravidade, natural, de não a querer ouvir e compreendê-la. Que é perigosa por advir de uma simplória noção de superior esclarecimento social.
E sim, há abstencionistas conscientes das suas posições, é claro; encontrei um e tudo:
http://esculturasnotempo.wordpress.com/2011/06/05/a-desconstrucao-de-um-voto-a-menos/
E o concordarmos ou não com os seus argumentos não interessa nada para esta questão.
4 de junho de 2011
3 de junho de 2011
2 de junho de 2011
1 de junho de 2011
escape the nest
"Isto anda tudo muito mal!" afirma diariamente um colega a todos os que se encontram à sua volta. Perante a ausência de resposta, apimenta sempre o comentário com o soundbyte do dia. A greve, os pepinos, os telemóveis, as privatizações, o que estiver na frequência. Como ainda assim ninguém responde, não se coíbe de vaticinar o futuro: "Mas isto ainda vai piorar!"
A vida é uma merda. E depois morremos.
A vida é uma merda. E depois morremos.
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