25 de abril de 2010

we're still running against the wind

de novo vieste em flor...



Enquanto este blog existir, e enquanto a memória o permitir, será sempre a minha homenagem.
É o meu 25 de Abril.

25 de Abril Sempre

.



25 de Abril às Vezes

.

no decorrer da mesma
facultativa
do cargo de presidente da câmara
ou a posição cronológica
sendo a existência
e só depois primeiro ministro;
primeiro era-se presidente da república
de uma carreira política:
inverter o organigrama
talvez fosse interessante
o confortavelmente inútil,
e a roçar
seja por demais tardia
político-democrática
a consciência socialmente
que encandeia
que o vislumbrar da luz
para evitar



, porque gosto de Abril.

t.

22 de abril de 2010

out of my head I sang



aqui gosta-se muito de Gondry.

cantinho




Há dois motivos para (se) gostar muito deste vídeo. Um bom e outro que não interessa nada.

O bom é que o mesmo é de autoria do Michel Gondry. Chega, não é? É só ver...

O que não interessa nada foi ter-me apercebido que todo este pavoneamento da Kylie foi realizado pelo referido senhor na minha rua.

Sai making-of : (não está em estrangeiro, mas quase)


t.

15 de abril de 2010

I don't know what to do with myself



grand canyon

You can go swimmin' in the ocean every day
and be perfectly cool, you know.

Then one day, just one particular day,
you bump into the big shark.

The big shark don't hate you.
He's got no feelin' for you at all.

You look like food to him.
You don't hate a hamburger, do you?

Yeah. [...]


I'm amazed at the end of each day
that anybody's alive.

Then other days I think
maybe people aren't so fragile.

Things have always been kind of brutal,
and people just keep on going.


Lawrence Kasdan, Grand Canyon (1991)

10 de abril de 2010

one minute sculptures



o vídeo é excepcional. essencialmente por se basear no conceito de Erwin Wum. a música... é Red Hot. puro e duro. viva o funk, o rock ou o que lhe queiram chamar. não é para ouvir sempre, mas, de quando em vez, sabe muitíssimo bem.

2 de abril de 2010

discos pedidos



Gostei mais da Alice do Walt que da da Disney.





A sala de cinema tem um efeito inigualável, sobre nós e o filme; e meter uns óculos esquisitos que a eliminam tem menos lógica que ir para a discoteca de óculos escuros, sendo que esta segunda opção ao menos poderá provocar a sensação de estarmos em Ibiza apesar de ouvirmos a mesma música em Casal de Cambra.

Ao colocá-los, a sala desapareceu-me. Todo o espaço, o ver a tela ao fundo, as pessoas (se fosse um cinema com pipocas, imagino que as mesmas se continuariam a ouvir), o fio de luz, poder olhar com quem vamos em determinados momentos. E até aquele momento em que simplesmente olhamos - desviando completamente o olhar da tela - o resto de toda a sala, da luz de saída a, lá está, o conjunto do resto dos presentes.

E começa o filme. E perdoem-me não ter conseguido ter evitado pensar, a cada momento, "isto não é cinema, é uma coisa, uma experiência, uma brincadeira, um evento num parque de diversões tecnológico, outra coisa qualquer, cinema não me parece". E não costumo ligar muito a tecnologias do cinema. O único - o único - problema foi que esta me fez não conseguir ver o filme pelo filme. E foi apenas por isso que não consegui descortinar o cinema.

Acho que nem consigo dizer se gostei do filme ou não... apesar de não ter gostado muito da ideia de uma Alice in Middle Earth, ainda por cima mais velha. Às tantas, parecia que o único interesse se havia tornado "deixa lá ver como é que o Tim Burton desenhou este /aquele espaço /personagem". Quem sabe se tendo visto tudo aquilo espalmado em profundidades de campo tivesse um efeito diferente. Não sei, não vi o filme.

t.